sábado, 5 de dezembro de 2015
OS PRIMOS POBRES ?
Nestes últimos tempos em que muito se fala em justiça social,existe porém um paradoxo que nenhum governo, após a Revolução de 64 se comprometeu (ou se interessou) em reparar. Trata-se da isonomia salarial entre os Três Poderes da República, que como se sabe, é justo, lícito e constitucional.
Antes mesmo da última intervenção militar, era observado regiamente a aludida Lei, porém ao longo do tempo, os governos sempre alegando dificuldades de caixa, suprimiam os vencimentos dos seus servidores,o que não acontecia com os outros (Legislativo e Judiciário), cuja diferença hoje é abissal e incabível (com raras exceções) -,basta que se verifique as folhas salarias inter-poderes, nos âmbito: federal, estadual e municipal .
É verdade que tivemos parlamentares no Congresso que muito pugnaram pelo direito desses servidores menos aquinhoados, como o nosso paraense Gerson Peres, e, muito embora se tenha sindicatos, infelizmente nada conseguem nesse particular e tampouco emitem respostas convincentes a seus associados.
Com o advento do famigerado Plano Real (o único que ordenou as finanças brasileiras), cremos que reluziu as esperanças desses barnabés, porém logo esvairam-se quando os governos passaram a distribuir bolsas e mais bolsas, destinando pequenos percentuais à classe funcional. Logo é fácil verificar que, quem estava com vencimentos lá no alto pouco sentiu (ou sente), porém o pessoal do Executivo, parece que continuará imaginando-se os verdadeiros "primos pobres".
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