Entre 1967 e 1970 o Izabelense representado pelo saudoso Mestre Silva, cedeu de forma amigável à Prefeitura de Sta. Izabel (administração de Nestor Ferreira), uma faixa de terra medindo 18m x 100m. Aquele gestor apenas conseguiu indenizar um terreno de 10 m, na hoje Rua José Amâncio e fez a conexão da então Rua Dep. Clementino (hoje Cap. Noé de Carvalho) com a Av. Pedro Constantino (naquela época Av. Augusto Olímpio). Pelo que vê, sobraram 8 m, que pertencem de direito ao Atlético Clube Izabelense, denotando-se pelo recuo do muro do estádio. Lamenta-se portanto a atitude daquele diretor na época, pois a agremiação possui estatutos, no qual reza que seu patrimônio não pode ser doado e nem tampouco negociado , exceto na dissolução desta.
Hoje o clube necessita ampliar suas instalações, no sentido de dar melhores condições aos sócios , visando inclusive, o Estatuto do Torcedor que reza entre outras coisas, melhor comodidade e estes e vem lutando para disputar novamente a elite do Campeonato Paraense, -quando para isso, tem que ter um estádio à altura e com maior espaço físico possível.
O que se deve entender, é que o município está distante de construir um uma praça esportiva ,visto que, não há propiciabilidade política para tal -e este estádio, é o único que pode atender, como tem atendido, várias competições esportivas locais, em colaboração inclusive, com várias gestões municipais.
Seria portanto uma questão de justiça e bom censo, a devolução da referida faixa de terra, sem a menor objeção, a um clube que (para quem não sabe), é símbolo do esporte em nosso município, a quem deu, e tem dado, tantas glórias, estando prestes a completar 90 anos de existência em abril de 2014.