sexta-feira, 17 de outubro de 2014
PARA QUE SERVE (TAMBÉM) A CAMPANHA ELEITORAL
A cada novo pleito, fica-nos a indagação: Será que este país ainda tem jeito ? É quando o cidadão menos afeito aos acontecimentos políticos, passa a ter um rosário de informações sobre o assustador lodaçal em que a nação mergulhou, onde figuras (antes pensadas) insuspeitas, se acusam mutuamente escancarando os pútridos bastidores dos que governam, governaram e dos que pretendem chegar ao Poder seja em qualquer nível. Não poderia ser mais deprimente e estarrecedor assistir ao vivo insultos e acusações calcadas em falcatruas de todos os matizes, onde são esviceradas tramoias revoltantes perpetradas por indivíduos, que muitas das vezes amparados por instrumentos ditos legais, candidatam-se e circunstancialmente obtêm votos de vários apaniguados ou de milhões de necessitados, que têm numa "bolsa-milagrosa", a garantia de não chegar à mingua.
De campanha em campanha é que se conhece os verdadeiros corruptos desse país, pois a voracidade em galgar o Poder, lhes obriga a "vomitar" os podres um dos outros, deixando o rastro da descompostura e o descaramento e a missão para o eleitor escolher o menos pior -ou o que tem menos processo no âmbito da Justiça.
Dia desses, um ministro de nossa mais Alta Corte se expressou mais ou menos assim, com relação a esta rapinagem: " Cada real desviado significa, menos leito hospitalar, menos escola, menos comida e menos emprego."
-E naturalmente, mais miséria, -que muitos preferem ignorá-la, virando-lhe às costas.
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