Vista parcial da frente da cidade. Ao fundo o "Terminal Rodoviário", a céu aberto. |
Muitos dos irmãos izabelenses nascidos entre os anos 30 e 40, podem ter uma visão crítica e abalizada, do que ocorreu em nossa política à partir principalmente de 1950 -e que infelizmente, teve um resultado avassalador com repercursão drástica e recessiva até os dias atuais.
Enquanto o município era aprisionado sob a teia de uma insólita politicalha, liderada por um lunático deputado e seus asseclas, Sta. Izabel retroagiu por cerca de 25 anos consecutivos. Apesar de conseguir desvencilhar-se do cruel período por volta dos anos 70, eis que ressurgia dos escombros, um município dilacerado e completamente desnorteado, sendo talvez um dos menos desenvolvidos na então Região Bragantina no período. Fora preciso esperar-se a década de 70, para podermos contar com: energia elétrica diuturna, a primeira agência bancária, coletoria federal (há muito desativada), telefone, água canalizada e pavimentação de uma ou outra artéria, -que para os viventes da época, mais parecia uma mudança explendorosa, levando-se em conta o negro atraso antecedente.
Apesar dos significativos avanços implantados àquelas alturas, debita-se porém, à inabilidade de gerenciar a coisa pública, a não inclusão de políticas de crescimento econômico no território izabelense, o que hoje naturalmente, serviriam de base para a expansão e continuidade do progresso desta terra. Como no passado, teima-se em administrar um município atualmente com 65 mil habitantes, como se fosse uma população dez vezes menor -isto é, apenas com os parcos repasses dos governos, que a cada tempo, vêm preocupando os gestores com a sua redução e às vezes demora na devolução dessas verbas. É bem verdade que todos sofrem com tais anomalias, porém os mais penalizados são aqueles municípios considerados de porte médio, como Sta. Izabel, cuja renda é quase insuficiente, para cumprir seus cruciais compromissos (principalmente com pessoal) e pouco ou quase nada resta para vários outros investimentos de reconhecida urgência.
Como a vida toda, a nossa política foi orientada rumo ao já surrado assistencialismo, por pura falta de um entendimento mais amplo do que é política de investimento e desenvolvimento - o que infelizmente ainda não acordamos para isto.
Com tantas precariedades, insuficiências e deficiências à vista de todos, pasma-se portanto, quando vemos alguns, acharem que realizaram o máximo para o progresso desta terra.
Fica porém uma certeza : ainda temos que trabalhar muito, com capacidade, responsabilidade e objetividade, para termos o município que nós, os verdadeiros filhos desta terra merecemos.
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