sexta-feira, 4 de março de 2016
AVE NATIVA
Foi aqui que nasci Vi nascer uma vila Digo agora quem sou eu
Vendo a raça Tupi Bem próspera e linda Passarinho que nasceu
Nessas matas pisar Que nos mostra ainda Nas tuas florestas ricas
Um caminho sem fim O seu jeito brejeiro Com as cores da bandeira
Neste extremo confim Que encanta seu povo Dessa terra altaneira
Sua sina a trilhar De janeiro a janeiro Que todo o amor te dedica
Eu me chamo SIPiano
Foi aqui que eu vi Vi o resplandecer alegre Salve essa terra bendita!
Capitão Valentim Na alvorada fagueira
Destemido e a fim A mata sobranceira
Esta terra explorar E seus rios a cortar
Também Dona Izabel A paisagem silvestre
Enviada do céu A aura campestre
Para um povo ajudar E o belo luar
Numa luta clemente
Acolhendo tanta gente Vi tua gente ilustre
A todos acalentar Imbuída na luta
Em te ver impoluta
E então percebi Entre as mais progressistas
Nova terra surgindo Mas infelizmente
Do braço aguerrido Também vi o indolente
De um povo sofrido Que por ser negligente
Mas também decidido Com seu gesto doente
A gerir seu destino Te tirou da disputa
Sob a vasta floresta
Gente pobre e modesta Como te vejo agora
Mas com denodo e tino Sendo remanescente
Tendo as mãos calejadas Fruto daquela gente
Este irmão nordestino Que te levou ao apogeu
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