quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
IZABELENSE NATIVO
Foi aqui que nasci Vi nascer uma vila
Vendo o bravo tupi Muito próspera e linda
Nessas matas passar Que nos mostra ainda
Num caminho sem fim Seus aspectos brejeiros
Sua sina a trilhar Encantando o seu povo
De janeiro a janeiro
Foi aqui eu vi
O José Valentim Vi o resplandecer alegre
Destemido e afim Na alvorada dos teus dias
Dessa terra explorar Nas tuas matas sombrias
Vi também Izabel E o rio nelas singrar
Enviada do céu Tua paisagem silvestre
Para um povo ajudar A linda vista campestre
Tuas noites de luar
Eu aqui também vi
Nova terra surgindo Vi teus vultos ilustres
De um braço aguerrido Embuídos na luta
De um povo sofrido Em te ver impoluta
Mas porém decidido Entre as mais progressistas
Em fazer seu destino Porém vi gente indolente
Sob a vasta floresta Maldosa e incompetente
Essa gente modesta E ainda egoista
Com destreza e tino
Mãos calosas e sofridas Como te vejo agora
Deste irmão nordestino Sendo eu remanescente
Fruto daquela gente
Que te levou ao apogeu
Digo agora quem sou eu
Um passarinho que nasceu
Nestas florestas tão ricas
Que todo amor te dedica
Sem o menor engano
Eu me chamo SIPIANO
Salve esta terra bendita
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário