terça-feira, 2 de janeiro de 2018
R E M I N I S C Ê N C I A S
Hoje quero dedicar um espaço a um dos melhores técnicos e porque não dizer, heróis do futebol brasileiro.
Apesar de poucas referências que fazem de Vicente Ítalo Feola, descendente de imigrantes italianos e nascido em São Paulo, em 1 de novembro de 1909, ele fora o primeiro técnico do nosso futebol a sagrar-se Campeão do Mundo na Suécia em 1958. Antes fora jogador profissional no São Paulo F.C., (seu clube do coração ao qual sempre esteve ligado), Auto Sport e Americano, todos da pauliceia.
Começou como treinador na modesta Portuguesa Santista e posteriormente dirigiu o São Paulo por longas temporadas, de onde saiu para o Boca Juniors da Argentina. Na Copa de 1958 foi escolhido para dirigir e selecionar os jogadores, tendo à frente da delegação o presidente da então CBD, João Havelange e um grupo de alto gabarito. Feola foi um dos que mais insistiu para que um jovem de apenas 17 anos não fosse cortado do elenco, que era o então Pelé, contundido nas vésperas da viagem para a Suécia naquela Copa. Gordalhufo, sempre sorridente e aberto ao diálogo, chegava mesmo a discutir com os jogadores mais experientes, a escalação da equipe para os jogos na Copa de 58.
Vicente Feola esteve dirigindo a Canarinho por 74 jogos, obtendo 54 vitórias, 12 empates e apenas 8 derrotas. Além de Campeão em 58, também esteve em 66 na Copa da Inglaterra, porém o Brasil não alcançou êxito e acabou eliminado por Portugal. Este emérito treinador do futebol brasileiro faleceu no dia 6 de novembro de 1975, em São Paulo.
Extranhamente passados anos, seu filho que também era conhecido como Feola, após lutar para que se fizesse no Brasil um museu em homenagem a seu pai, teve que ceder dados aos italianos, onde hoje existe uma instituição reverenciando o nosso grande comandante de 1958.
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