domingo, 5 de janeiro de 2014

AMARRAS (QUASE) IMPOSSÍVEIS


      O município adentrando nas suas  oito décadas de emancipação política,  porém ainda com extrema necessidade de avançar, sendo órfão de ações eficazes e decisivas ou atuações planejadas,que lhe venham norteá-lo ao progresso, padece consequentemente das amarras do passado, que ainda insistem em aprisioná-lo, obstruindo o seu futuro.
      Durante todo esse tempo um número acentuado de cidadãos e cidadãs apresentaram-se para dirigir seu destino, onde raros com habilidade, deixaram alguma marca contributiva, porém, infelizmente, uma grande maioria apesar da "boa vontade", passaram despercebidos face o insignificante desempenho. Por conseguinte foram talvez inocentemente, verdadeiros arcanjos do retroagimento, onde se observava a disputa meramente pela disputa, seguindo-se um modelo intra-muros de governar, sem que nunca se privilegiasse o futuro, isto é, o desenvolvimento municipal. Em algumas situações a incompetência administrativa extrapolava às raias da insensatez, quando dispensou algumas empresas de porte que aqui desejavam se estabelecer, o que naturalmente só veio comprometer mais ainda a nossa já estagnada economia.
      Após os anos 70, ressurgia das cinzas um município liberto de uma politicalha imposta por um pseudo-líder, porém desordenado e sem perspectivas, dando curso à administrações e legislaturas  -. que por falta de uma visão mais aprofundada, reprisavam o modelo anterior (excetuando-se raros períodos). A forma "caseira" e pouco aplicada, em administrar a coisa pública, impediu que se buscasse apoio em outros patamares, quer governamental, como privado e logicamente nos impediu de alçarmos voos mais altos, ficando o município refém em  uma ilha de inconsequências.
     Para os que duvidam, vejam os nossos índices de crescimento.
     
     

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