terça-feira, 28 de janeiro de 2014

SELECIONAR É (MAIS QUE) PRECISO


      Todo cidadão razoavelmente informado sabe que nenhum regime político é ideal ou perfeito. A Democracia, esta invenção grega, cuja essência é a representação popular através do voto livre, poderia também  primar pela seletividade dos pretensos candidatos  -exigindo-lhes além de um bom currículo, conhecimentos básicos das funções que poderão exercer. 
    Ora, atualmente uma das condições para o cidadão votar e ser votado é "ser alfabetizado", convenhamos: ser muito pouco para a grandeza  que representa a função -sendo deveras dificultoso para um cidadão nessas condições, administrar, fiscalizar, interpretar ou mesmo criar projetos de lei. Apesar do Judiciário vir exigindo (de vez em quando), um melhor preparo aos futuros homens públicos, infelizmente  tem esbarrado na vigência legal.
    Hoje todas as empresas ou governos em todos os níveis realizam uma escolha fundamental para os seus quadros, principalmente para juízes, da mesma maneira se deveria proceder com o processo eleitoral, o que poderia refletir em cidadãos mais cônscios de suas atribuições, portanto mais aptos para dirigir os destinos de um povo e promover-lhe o bem-estar  -o que naturalmente preceitua o nobre dever do homem público.
    A propalada e esperada Reforma Política, bem que poderia incluir tal tema em suas discussões.

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