sábado, 16 de maio de 2015

EMPREENDER OU EMPREENDER

Praça Sta. Izabel à entrada da cidade

    Buscar o crescimento de forma intensiva com base em novos empreendimentos sempre será a base de qualquer administração pública.
    Tomando-se como exemplo o município de Castanhal (apenas dois anos mais velho que Sta. Izabel), que desde a sua fundação apostou e hoje tem o resultado de uma política que cultivou o seu crescimento econômico. Ali se estabeleceram além da Companhia Textil, uma das pioneiras, mais dois grupos fortíssimos como a Nestlê (que sondou aqui se instalar) , a Amazônia Matheus, além de muitas outras que encontraram as portas abertas e se transformaram em marcos de desenvolvimento do hoje denominado "Município Modelo", que no presente exporta desde aço, frutas e massas. As famílias nativas de Castanhal, como: os Lemos, Porpino, Coelho, Magalhães, Bandeira, Leite, Espinheiro dentre outras, onde seus membros galgaram relevantes cargos na política como vereadores, prefeitos, deputados (estudual e federal), muito lutaram para o engrandecimento e o progresso do seu município.
    Enquanto nós aqui, éramos presos a uma politicalha irracional e inconsequente, onde um "murubixaba" dava as cartas por 25 longos anos, sem permitir que os mais jovens participassem da vida política do município, deixou apenas o rastro do destroço e a falta de perspectiva para com esta terra.
    Depois do desastre, por volta de 1975, viu-se um município surgir das cinzas, porém sem um norteamento, sem lideranças de peso, alternava-se entre administrações dúbias e ineficazes, excetuando-se aí um ou outro período. Tudo isso obviamente, levou o município um descompasso sem precedentes, e hoje infelizmente ainda deparamos com um quadro de pouco crescimento econômico-financeiro, em desacordo com o crescimento demográfico que ainda clama por melhores dias e oportunidades de trabalho, além de não nos empenharmos para atrairmos grandes empreendedores que já tentaram aqui se estabelecer.
   Sem uma robusta e crescente fonte de renda, obriga as gestões a se desdobrarem para saldar as obrigações mais prementes, pouco sobrando para outros setores que igualmente necessitam de recursos para seu funcionamento regular. Normalmente os gestores levam de um a dois anos para "azeitar" a máquina administrativa, e quase sempre queixam-se do antecessor de lhe ter deixado dificuldades ou embaraços. 
   Segue porém a procissão de uma política mais voltada para galgar-se o poder, porém o que pouco se leva em conta é: o que fazer para que o município se desenvolva e realmente chegue a uma posição de destaque sócio-econômica na RMB, uma vez que ocupa o quinto lugar entre os seis membros -mesmo sabendo-se que reunimos excelentes e estratégicas condições para avançar -basta que se tome posições, as analisemos e planeje-se uma melhor maneira de transformá-las em ferramentas de progresso.   
      

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