sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

VIDA DE CRAQUE


     Com quase 2m de altura esse centroavante, carioca da gema, chamado Alcino, que após tentar alguns clubes como Flamengo, Fluminense e Madureira, acabou vindo para Belém no início dos anos 70, indicado pelo Assis (ex-Remo que atuava no Fluminense). Em 71 ganhava a posição e a confiança da torcida, marcando gols em arrancadas e cabeçadas fulminantes. Em 74 fora um dos maiores artilheiros do Certame Brasileiro, marcando 10 gols. Esteve presente na grande e histórica vitória do Remo contra o Flamengo por 2 a 1, em pleno Maracanã, tendo deixado a sua marca, em 1975. Sempre esteve entre os principais artilheiros do Campeonato Paraense, e daí seu nome ser cogitado nos clubes do Sul e Sudeste. Em 1976 fora negociado com o Grêmio Portalegrense, quando marcou 19 gols, sendo o artilheiro do Certame Gaúcho. No ano seguinte fora vendido para a Portuguesa de Desportos-SP e em seguida era contratado pelo Internacional de Limeira do interior paulista. Em 1981 estava de volta ao Pará vestindo a camisa do Paysandu. Já aos 33 anos,  sem ambiente na Curuzu e acusado de indisciplina, arrumou as malas e lá se foi para Manaus onde jogou no Rio Negro, conseguindo o seu ùltimo título da carreira. Em seguida retornava a Belém e ainda integrou a equipe do Pinheirense (Icoaraci), abandonando o futebol em 1990.
    Daí em diante Alcino ou Motora, como também era conhecido, passou a viver com dificuldades e ajuda de muitos amigos que fizera no futebol. 
    Em 2006 falecia aos 55 anos, na capital paraense.
     

ÊTA PAIS DO FUTEBOL


     Das frases cunhadas no Brasil, talvez esta tenha mais se adequado ou se encaixado. Há quem diga que aonde se tem 11 pessoas tem um time de futebol e que as crianças já se geram, chutando a barriga da mãe (deles obviamente). Como também o brasileiro é mestre em satirizar as coisas, nem mesmo essa paixão popular ficou isenta do bom humor da galera. Entre frases engraçadíssimas ditas (e escritas) sobre esse esporte, inventaram também o Futebol Peladeiro e como se não batasse, surgiram os nomes mais hilários, senão sofisticados para os times, acompanhados do Esporte Clube naturalmente, senão vejamos:
ANDIROBA; A. NEMIA; CHELXEQUA; BOLA MURCHA; BOM DE COPO; BOTAFORNO; COMCERVEJA; DIA REIA; DRASMÁTICO; ENCHA QUEKA; FUIBOMNISSO; JAVENCIDO ;K.D. ABOLA; K.H. NEIRA; LANTERNINHA; MAUDUREZA; MAUÇUSSESO; NA GARRAFA; OS MALAS; PAIÇAMREMO; PIOR EM TINA; PIRIPACK;PIRRIQUITO; SECABOTECO; REALMATISMO; ROLA CANSADA; SÓ LIMÕES; TOMATODAS; URUCUBARCA; 100 VITÓRIA.
     Confesso que vou pesquisar mais.

AH ! ESSES NIPÔNICOS ...


   Japoneses inventam sutiã que se abre sozinho, isto é, dependendo do grau de paixão da "cunhã".
   Maria Jovelina (que já não é uma menina), viu na internet e disse: -Agora é só nós esperar a "cronage".

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

DEU NO JORNAL


     Zico, o nosso Galinho, foi demitido (como treinador) de um clube no Qatar, de nome Al Gharafa.
     Muito diferente de um time peladeiro aqui das paragens, de nome Alam Bique E.C., que anda "catando" jogadores e um técnico que nunca estejam sóbrios. 

AONDE VAMOS CHEGAR ?..


      Aqueles que viveram os anos 50 (como nós outros), devem fazer a mesma pergunta, de forma atônita e amedrontadamente.
      Àquela época devíamos ter em nossa cidade uns dois mil viventes, um policiamento de um soldado, um agente policial e um delegado, suficientes para os raros casos de roubo de galinha, alguns entreveros por conta do alcool, ou as inevitáveis brigas de vizinhos. Naquele início de século, era delegado o cidadão Julio Nascimento, mais conhecido por "Julio Camisinha", ele que chegava a dar ronda travestido de mendigo e, lá alguma vez botava a mão em um ou outro "amigo do alheio".
      De lá para cá, já se foram 64 anos e a cidade aumentou sua população em cerca de 20 vezes e junto a isto, houve um acréscimo vertiginoso de meliantes na mesma proporção.
      Hoje, apesar do forte aparato policial entre civis e militares, diuturnamente em nossas ruas, os facínoras sempre encontram (ou planejam) uma maneira para fazer suas vítimas.
      Na semana passada a televisão registrou um assalto em plena luz do dia, quando um casal fora abordado  antes de sair do veículo em que chegava. O ocorrido poderia ser pior, pois as vítimas reagiram, porém os bandidos apenas levaram seus pertences, empreendendo fuga logo em seguida.  

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

CRAQUES DO PASSADO


        Para aqueles saudosistas do futebol (onde me incluo), recomenda-se o livro "Gigantes do Futebol Paraense",  do jornalista-pesquisador Fereira da Costa,, que está nas principais bancas de nossa Capital. O teor principal da obra é a biografia dos 100 maiores jogadores, com ênfase aos que integraram a Seleção Paraense nos idos dos anos 50. São 335 páginas com impressão de boa qualidade, onde o autor assegura que no segundo volume, resgatará a história de mais uma centena de ex-craques.
     Vale a pena, esta primeira leitura.  

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

SE A MODA PEGA....


    Atolada até o gogó em dívidas, uma antes cidadã russa de 38 anos, resolveu trocar de sexo para escapar dos credores. Conclusão: ganhou um "pingolim" novinho em folha, porém seu débito teve uma súbita "ereção" ultrapassando (e muito) os 2.800 euros que antes devia.
   Sodaku um moço alegre cá das redondezas, disse que já tinha pensado nisso, mas preferiu o travestismo de gueixa, que segundo ele, engana cobradores, mas atrai muitos "investidores".

SELECIONAR É (MAIS QUE) PRECISO


      Todo cidadão razoavelmente informado sabe que nenhum regime político é ideal ou perfeito. A Democracia, esta invenção grega, cuja essência é a representação popular através do voto livre, poderia também  primar pela seletividade dos pretensos candidatos  -exigindo-lhes além de um bom currículo, conhecimentos básicos das funções que poderão exercer. 
    Ora, atualmente uma das condições para o cidadão votar e ser votado é "ser alfabetizado", convenhamos: ser muito pouco para a grandeza  que representa a função -sendo deveras dificultoso para um cidadão nessas condições, administrar, fiscalizar, interpretar ou mesmo criar projetos de lei. Apesar do Judiciário vir exigindo (de vez em quando), um melhor preparo aos futuros homens públicos, infelizmente  tem esbarrado na vigência legal.
    Hoje todas as empresas ou governos em todos os níveis realizam uma escolha fundamental para os seus quadros, principalmente para juízes, da mesma maneira se deveria proceder com o processo eleitoral, o que poderia refletir em cidadãos mais cônscios de suas atribuições, portanto mais aptos para dirigir os destinos de um povo e promover-lhe o bem-estar  -o que naturalmente preceitua o nobre dever do homem público.
    A propalada e esperada Reforma Política, bem que poderia incluir tal tema em suas discussões.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

BUM BUM EM ABUNDÂNCIA


          O bum bum está em voga          A idosa ficou triste      
       Abundando de colher                 Mas queria se mostrar
       Começou com a Melancia         Dizendo que não desiste
       Tudo em forma de mulher         Com o seu "Maracujá"

      Temos também Mulher Jaca      E à filha do vizinho
      A Morango e a Biribá                 Lhe deram o nome de Uva
      Mulher Jambo e Manga Rosa     Mas pra fazer seu sucesso
      Só pros "veínho" babar               Preferiu ser a Saúva
   
     Mulher Mamão e Banana            O "frutaço" aí em cima
     Cupuaçu e Jerimum                     Ela se chama Edmunda
     Tem também a Mulher Cana       O que faltou-lhe nos braços
     Que "derruba" qualquer um         Foi aumentado nas ... pernas

domingo, 26 de janeiro de 2014

DEU NO JORNAL



   Ora,se com aquele gosto amargo, tem nego que chega a ingerir 10 litros, imagine só o que vai ter de "melados" e "mamados".

   Vai ser o fim dos botecos e baiucas, teremos postos bramáticos.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

PARA O BOM ENTENDEDOR...


   O cidadão que fez o anúncio, talvez preocupado com o odor desagradável do ácido úrico, não teve tempo de verificar a grafia verbal correta. Porém, como dizia um amigo meu pouco afeito à Última Flor do Lácio: "Di que adianta iscrever serto, se mermu errado, todo mundo intendi?" 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

"NEM MEL, NEM CUMBUCA"


       Lembro-me da frase acima, que era muito repetida por minha avó. Para melhor elucidar, em síntese, quer dizer: "nem uma coisa,nem outra".
Pois bem. Muitos lembram da não instalação da loja do Grupo Yamada, bem como, de uma indústria de recipientes metálicos (latinhas) em nossa cidade. Quanto ao shoping nipônico, nem mesmo Pai Quiquinho de Ogum com seus (antes) búzios infalíveis conseguiu desvendar. Com relação ao outro imbróglio, isto é, a fábrica, muito esperada (pela plebe), diz-se que houve um protesto dos moradores da ocupação contígua, alegando poluição do córrego (igarapé) que serve (servia?) àqueles moradores.
      Porém, um cidadão daquela área de ocupação (seria hidrólogo), aventa que: com latinha ou sem latinha, o igarapé segue poluído.
      Conclusão : Benevides 1x0 Sta. Izabel.

GARRINCHA ETERNO GÊNIO


       Hoje (20/01/2014), faz 31 anos que o futebol brasileiro ficou privado de assistir o espetáculo dado por um dos seus mais populares ídolos, Manoel Francisco dos Santos, ou simplesmente Garrincha.
        Da vida simples e pobre em Pau Grande no estado do Rio de Janeiro, fora guindado ao mundo futebolístico por um "olheiro" botafoguense e logo no primeiro treino, fora recomendado pelo não menos famoso Nilton Santos, para contratá-lo, -ao levar um drible entre as pernas, do aspirante Garrincha. Passou sua maior parte da carreira atuando no Alvinegro Carioca pelo qual sagrou-se várias vezes Campeão, chegando também a Bicampeão Mundial pela  Seleção Brasileira em 58 e 62.
      De um gênio com a bola nos pés, a um gênio espontâneo e brincalhão -a ponto de não guardar (ou melhor administrar) os bons salários fruto de sua incrível arte, veio a falecer pobre e quase esquecido, em 1983.
      Ele que conseguiu driblar tantos "joãos"  pelo mundo à fora, porém não conseguiu se desvencilhar do alcoolismo que gradativa e inexoravelmente o venceu. 
      Mas sua história de vencedor, sempre será maior que seus reveses.    

domingo, 19 de janeiro de 2014

F A L E C I M E N T O


       Noticiamos com pesar, o falecimento de Antonio da Silva Lisboa,60 anos, mais conhecido como Toninho Paranaense, -ocorrido ontem (19/01) por volta das 18h,30, em nossa cidade, de forma repentina.
  Ele era membro de uma família oriunda do Paraná, que aqui se estabeleceu em torno dos anos 70, cujo o falecido era proprietário do Lucy Lanches, no Centro da cidade.
  Nossas condolências portanto, aos familiares.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

DEU NO JORNAL


                               pros lados do Irã
                              Um disparate tamanho
                              Amou Haji de 80 anos
                              Há 60, sem um banho

                             Vive ele em uma cabana
                             Comendo carne estragada
                             Fuma fezes de animal
                             Mas busca uma namorada

                            Cinco litros de água
                            Ele bebe todo dia
                            "Lava as coisas" só por dentro
                            Deixa fora a porcaria

                           Procura sua "Cascona"
                           Sonhando tê-la um dia
                           Se juntarem as "duas coisas"
                           O quanto não federia

                           Fonte : Amazônia 16/01/2014


REVITALIZAÇÃO E RESPEITO À HISTÓRIA



       Há cerca de 30 anos abandonada por sucessivos governos, um dos nossos expressivos cartões de visita, a Praça do Expedicionário, não só pelas suas modernas linhas arquitetônicas, como também pelo seu significado histórico, fora entregue ao público pelo governo Gilberto Pessoa totalmente revitalizada, este logradouro que fora construído na administração de Antônio Romão de Assis em 1977, sendo um plano do projetista Orlando Lino. A obra veio substituir um obelisco em forma de uma bala, que sempre fora mal cuidado e ficava às proximidades da atual praça, sendo uma homenagem a três ex-militares izabelenses,que foram  convocados pela FEB- Força Expedicionária Brasileira para lutar na Segunda Guerra Mundial que teve seu curso entre 1939 e 1944.
    Portanto, louve-se a iniciativa de Romão, bem como de Gilberto Pessoa, que além de devolver mais um espaço  de lazer aos izabelenses, preserva-se esta significativa homenagem a esses bravos ex-soldados brasileiros.
    Parabéns! O povo só tende agradecer.
     

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

ENTRE "FLEXAS" E BEIJOS ...



   Depois de marchas e contramarchas por questão de data, finalmente o Paysandu estreia no domingo (12) e não sábado como se prenunciava, contra o Gavião Kyikatejê, na Curuzu.
      O pequeno impasse entre PM e Federação Paraense de Futebol, felizmente prevaleceu o consenso e satisfez inclusive o novo técnico bicolor Mazola Junior (ilustração), que queria mais tempo para aprimorar treinamentos.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

OBRIGADO, VALENTIM E IZABEL !


     
        Transcorria o ano de 1873 e por ordem expressa do imperador Pedro II, com o intuito de povoar a região nordeste, encarregou o então o presidente da Província do Grão-Pará, Dr. Joaquim da Cunha Junior, de mandar demarcar uma área agrícola que tomou o nome de Núcleo Colonial Nossa Senhora de Benevides, hoje à altura do Km 30 da BR-316,. Foram contratados três engenheiros, que subempreitaram os serviços  com o capitão Valentim José Ferreira, velho conhecedor da área, pois já tinha prestado serviço à Província , no alargamento e conservação do antigo varadouro dos índios Tupinambás ou a Estrada de Bragança.
       Valentim que residia na Capital, além da companheira Izabel, trouxe consigo, uma turma de trabalhadores oriundos do nordeste brasileiro, ferramentas suficientes e muito mantimento. Valentim, como estratégia resolveu se estabelecer na na Boca da Sexta ou Aratanha, hoje a nossa Rua Matta Bacelar, que era um trecho antigo do Varadouro dos Tupinambás e, onde pela existência de vários igarapés, facilitariam o escoamento da produção da nova colônia. 
      Foram anos e anos demarcando e assentando novos agricultores que para ali se dirigiam no afã de progredir, cultivando em lotes de 330 x 660 m doados pela Coroa. Na labuta diária, eram inúmeras as dificuldades enfrentadas, entre os perigos da selva às doenças contagiosas e vários acidentes, que levaram muitos dos imigrantes a óbito. Izabel que apesar de ter levado uma vida mundana na Capital, transformou-se em verdadeira heroína, pois além dos afazeres domésticos, tinha seus dotes de caridosa, além  de tratar dos enfermos com as próprias ervas nativas e por essa atitude fraternal os trabalhadores começaram tratá-la como "santa".
      Tudo começara com barracões de verdadeiros desbravadores, implantados  na íngreme floresta e anos depois por volta de 1888 aquele aglomerado de gente era considerado povoado, quando foram abertas mais uma  rua e duas travessas e já o batizaram de Sta. Izabel, principalmente em homenagem à Izabel mulher de Valentim.  A localidade crescia a passos largos notadamente quando aqui chegaram os primeiros trilhos da tão sonhada Estrada de Ferro de Bragança, que a cortava de Leste a Oeste, em 1885. A partir dali Sta. Izabel ganhava a simpatia das famílias tradicionais da Capital, que para aqui se transferiam em busca da aprazibilidade, do clima  e dos inúmeros igarapés -cujas famílias adquiriam ou construíam suas chácaras e belos sítios, para os usufruírem nos finais de semana. Fora incontestavelmente uma época de ouro e desenvolvimento a olhos vistos por que viveu nossa terra até por volta de 1950.
     Por conta desse crescimento, Sta. Izabel era guindada à categoria de Vila através da Lei Estadual de 6 de Julho no governo de Paes de Carvalho e cerca de 20 anos depois passava à Sub-Prefeitura, tendo como administrador o agrônomo Laurênio Castro. Em 1931 Sta. izabel passava à condição de município por decreto do governador Joaquim de Magalhães Barata, todavia esta proposta fora contestada pelos castanhalenses pois ficariam subordinados ao nosso município, que se estendia até os limites com Igarapé-Açu. Todavia em 7 de Janeiro de 1934, ganhava sua autonomia política definitiva , encampando todas as terras da Colônia Nossa Senhora de Benevides e Ananindeua , que também vieram a desmembrar-se anos depois.
     Por uma Lei Nacional que não permitia municípios com o mesmo nome, datada de 1943, nosso município passou a denominar-se João Coelho, inclusive em homenagem a um ex-governador do Estado e que aqui possuía uma belíssima chácara, que mais tarde denominou-se Granja Azul, na hoje Av. Pedro Constantino. Entretanto, por força política na Assembleia Legislativa do Estado e a persistência de alguns segmentos de nossa sociedade ,bem como , a mobilização decisiva do nosso povo guerreiro, voltava o primitivo topônimo agora como Sta. Izabel do Pará, em 1959.
     Valentim e Izabel, pelo menos foram poupados desse desprazer, vendo o lugar que criaram, escolheram para viver , mesmo com as lutas e dificuldades vigentes, comungando com tantos outros nossos irmãos consanguíneos, as mesmas alegrias, as eventuais tristezas, o perigo iminente e os primeiros passos de um município ainda menino, que embalaram o sonho em noites de trevas ou enluaradas, vê-lo crescer e prosperar -para depois, trocarem seu nome de batismo. 
      Felizmente  o seu povo não permitiu que seus principais heróis fossem esquecidos e assim muito pugnaram para que voltasse o nome de "Santa" -a nossa ainda jovem Sta. Izabel do Pará, que hoje chega aos seus 80 anos de existência, cujo povo só resta dizer.

         Obrigado ,Valentim e Izabel!
         Obrigado, Valentim e Izabel !
         Obrigado , Valentim e Izabel !


                                                                                                                        -Orlando Lino

            

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

MORRE O "PANTERA NEGRA"


     O futebol português está de luto, morreu ontem 5 de janeiro (domingo) Eusébio da Silva Ferreira, o Eusébio, moçambicano que tornou-se o maior ídolo daquele país nos anos 60. Um goleador por excelência, ele ajudou Portugal a chegar em terceiro lugar na Copa de 66, ganhando a Bola de Ouro, como o maior artilheiro. Em sua brilhante carreira jogou no Sporting Lisboa e Benfica, marcando 733 gols  nas 745 partidas que disputou oficialmente. Era chamado de Pantera Negra ou Pérola Negra, tendo sido o primeiro jogador a receber a Bola de Ouro duas vezes em seu País (1968 e 1973). Também foi considerado o Melhor Futebolista de sempre do Benfica e de Portugal. No seu sepultamento ocorrido hoje 6/01, compareceram muitos ex-jogadores e uma imensa legião de fãs e admiradores.   

DOIS TERMINAIS


    Essa foi captada nas vozes das ruas:
   O cidadão visitante, perguntou ao morador de nossa cidade: 
   - Senhor, aqui tem terminal rodoviário?
   -  Só sei lhe dizê que tem dois: Um foi construído pelo... e o outro pelo ...
   - E ficam aonde? Insiste o viajante. 
   - Sei não sinhô!
    Ao passar em frente à passarela, o visitante deve ter exclamado:
  - Ah! Aqui é um deles!...

PARA O BOM ENTENDEDOR...


       Um cidadão, talvez apressado para defender o seu patrimônio, colocou o aviso acima. Não se sabe se foi mesmo a pressa, que sempre é inimiga da perfeição ou se foi a tinta que acabou, pois ao invés de "sem" ficou "sen".
      De qualquer maneira, é bom não insistir!

domingo, 5 de janeiro de 2014

AMARRAS (QUASE) IMPOSSÍVEIS


      O município adentrando nas suas  oito décadas de emancipação política,  porém ainda com extrema necessidade de avançar, sendo órfão de ações eficazes e decisivas ou atuações planejadas,que lhe venham norteá-lo ao progresso, padece consequentemente das amarras do passado, que ainda insistem em aprisioná-lo, obstruindo o seu futuro.
      Durante todo esse tempo um número acentuado de cidadãos e cidadãs apresentaram-se para dirigir seu destino, onde raros com habilidade, deixaram alguma marca contributiva, porém, infelizmente, uma grande maioria apesar da "boa vontade", passaram despercebidos face o insignificante desempenho. Por conseguinte foram talvez inocentemente, verdadeiros arcanjos do retroagimento, onde se observava a disputa meramente pela disputa, seguindo-se um modelo intra-muros de governar, sem que nunca se privilegiasse o futuro, isto é, o desenvolvimento municipal. Em algumas situações a incompetência administrativa extrapolava às raias da insensatez, quando dispensou algumas empresas de porte que aqui desejavam se estabelecer, o que naturalmente só veio comprometer mais ainda a nossa já estagnada economia.
      Após os anos 70, ressurgia das cinzas um município liberto de uma politicalha imposta por um pseudo-líder, porém desordenado e sem perspectivas, dando curso à administrações e legislaturas  -. que por falta de uma visão mais aprofundada, reprisavam o modelo anterior (excetuando-se raros períodos). A forma "caseira" e pouco aplicada, em administrar a coisa pública, impediu que se buscasse apoio em outros patamares, quer governamental, como privado e logicamente nos impediu de alçarmos voos mais altos, ficando o município refém em  uma ilha de inconsequências.
     Para os que duvidam, vejam os nossos índices de crescimento.
     
     

sábado, 4 de janeiro de 2014

FUTEBOL E AS ALCUNHAS


         Longe aqui de querermos apelar para o lado depreciativo e, verificando o sem número de atletas que desfilaram  no futebol da terrinha, alguns com mais brilho  outros nem tanto, chegamos a essa seleta lista, que temos certeza que enquanto houver  uma bola rolando, um terreno baldio e 22 contendores , a tal lista tenderá ao infinito. 
       Começando pelo Izabelense onde o saudoso mestre Silva, também era mestre no "ofício", isto é, sabia como poucos cognominar seus comandados, de forma espontânea e engraçada :

      Célio Corcundinha, Niquelado, Quirica, Gato, Balufa, Bala, Cacareco, Pé de Lapa, Curió, Careca , Edson Cimento, todos goleiros.
      Padeirinho, Índio (Caboclo Orlando) ,Tarzã, Curica, Major (Maluquinho) , João Mulato, Milton da Madá, Chico Feitor, Tibungo, Nego Chico, Nego Zé, Jaú, Tem-Tem, Japonês, Fiim, Te Belisca, Filhotão de Ema, Bicudo, João Fom-Fom, Perigoso, Cemitério, Formiga, Pipira, Ratinho,Marabá, Panjoca, Haroldão, Dudé, Nan, Fon, Val, Gilson Abelha, Tunguinha, Baiano, Tiganá, Capanema, Gavião, defensores.
     Bira, Peixe, Ceará, Duca (Macaco Piloto), Quarentinha,  Zico (Broinha) , Bito, Vela Branca, Pombo Roxo, Doutor (Potroso), Fela, Bené Fom-Fom, Jacamim, Adê, Pipio, Vavá, Paraná, Santos, Sete Buchos, Nega Velha, Pita, Cabecinha, Pepe, Celito, Puruca, Rô, Téo, Paulo Tapioca, Nilson Diabo, atacantes.
    Em outros clubes: Chicoã, Balanga, Barriga, Cutia, Preo, João Balaia, Caveirinha, Bate Estaca, Tá no Ar, Viola,Carolha, Zé Cará, Zé Biloto, Canhoteiro, Bio, Taboquinha, Chorão, Bodinho, Pitainho, Baíco, Canelinha (I e II), Mucuim, Vareta, Maranhão, Cabelinho, Zé Tim-Tim, Bibito, Paraíba, Molambo, Sabará, Garoba, Motor etc...