sábado, 30 de janeiro de 2016

PARAZÃO-2016


  Sem problemas de verba, pois o Governo do Estado garantiu cerca de R$ 8 mi, o Campeonato Paraense começa hoje (30), com uma partida em Santarém entre as equipes locais do Tapajós e do São Raimundo. A rodada prossegue amanhã quando o Remo enfrenta o Águia (Marabá) no Mangueirão, enquanto o Parauapebas recebe o Cametá.Na mesma rodada (segunda-feira 01/Fev), o Paysandu pega o Paragominas na Curuzu, à noite. 

CHARGELINO


 Em um ponto qualquer do Brasil, o horror ante a aproximação da Justiça. 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

BAÚ DO LINO



       
         ABRE
     Nosso baú é aberto e, estreia em 2016 buscando lá no fundo, informações sobre quem foi João Antonio Luiz de Coelho ou simplesmente João Coelho. 
     Trata-se de um cidadão nascido no município de Moju em nosso estado, em 9 de julho de 1852, que estudou Engenharia Civil na França e conclui o curso de Humanismo nos Estados Unidos. Como político foi deputado e senador, além de governador do Pará, de Fevereiro de 1909 a Fevereiro de 1913.
    Após deixar o governo e outras atividades recolheu-se à vida privada onde terminou seus dias em nosso município, que chamou-se João Coelho por algum tempo em sua homenagem. Ele possuía  a bela propriedade na hoje Av. Pedro Constantino (frontal ao estádio do Izabelense)  -,onde faleceu em 16 de agosto de 1926.
                                                                                           FECHA   

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

DELÍCIAS DO QUINTAL


     Creio que muitos conhecem o jambo-rosa (ou syzygium samarangense), como queiram. É uma fruta que tem aproximadamente uns 4 cm e dá 2 a 3 vezes ao ano, tendo um sabor pouco ácido e ao mesmo tempo adocicado  -,como o próprio nome diz , sua coloração é rosa e meio esbranquiçada.
    Em meu quintal temos apenas um pé, que fora plantado há aproximadamente 35 anos e encontra-se em plena produtividade, como mostra a foto. Pena que não se consegue consumir nem um terço desses frutos, pois a safra geralmente é bastante grande. 

BEM À MODA JECA


     Fregueses que se encontravam ontem à noite (por volta das 21 h), em uma conhecida lanchonete da cidade, quando pensavam que terminariam suas "brocas" tranquilamente, eis que surgiram dois desprovidos de massa encefálica que a todo volume, pareciam porfiar quem colocava o som mais alto. Alguém aduziu que nessas horas era bom a polícia dar uma passada por ali, outros achavam que seria melhor a Secretaria de Meio-Ambiente e, ainda alguns indagavam por quê eles não iam "tocar" em casa, pois só perturbariam os familiares e os vizinhos.
   Pelo sim ou pelo não, os fregueses não sabiam se tapavam os ouvidos ou se degustavam seus lanches.
   Como se sabe, é uma "febre" que faz a cabeça de muitos, desde que não incomode os outros. É claro.
      

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

BRAVOS , ESTUDANTADA IZABELENSE !


     Hoje (23) a cidade amanheceu mais alegre e feliz, quando dezenas de jovens em carreatas ou veículos particulares, davam vazão ao seu grito de vitória, por ter conseguido aprovação no vestibular da UFPa.
   Valeu a pena portanto, dias e noites mergulhados entre apostilas e livros, para no fim festejar com a família, amigos e vários colegas o resultado desse esforço compensativo.
   A cada ano que passa, cremos que o município como um todo, deve festejar junto, quando vemos um número cada vez maior de jovens em busca de mais conhecimentos,  experiências nos bancos escolares e, dessa forma, poderão construir um futuro grandioso para o nosso município.  
   

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

VOCÊ É O JUIZ :


Apoiar "político" com um currículo prenhe de ladroagem e falcatruas, é o mesmo que agir igualmente a ele !

BRASIL ! CORRUPÇÃO NUNCA MAIS !

sábado, 16 de janeiro de 2016

AONDE VAMOS CHEGAR ?..


    Quem conheceu aquela Sta. Izabel dos anos 50, que apesar de sofrida e esquecida pela sanha da politicalha da época, vivia-se extremamente tranquilos no que se refere a violência, onde quer que estivéssemos. Hoje com a virada do século, a facilidade de transportes e o desmensurado crescimento demográfico, nos trouxe outro tipo de sanha, a da bandidagem e em seu bojo, o desassossego e o terror, quando muitas das vezes, foge do controle de repressão dos governos.
    O último episódio acontecido à luz do dia e em plena zona comercial, na quinta-feira (14), não nos deixa qualquer dúvida e aponta para uma desenfreada ação criminal. Como se pode conceber que um cidadão trabalhador, pai de família seja covardemente assassinado a sangue frio ao chegar em seu ambiente de "ganha pão", sem a menor chance de defesa e em troca de simples objetos? Foi assim que aconteceu com o companheiro Edson Sá (45), atingido mortalmente com um tiro na coxa direita, atingindo-lhe a veia femoral,o que levo-o a óbito.
    Acredita-se que vários comerciantes estão em polvorosas, dado os frequentes assaltos na área, quando suas apreensões aumentam com casos como esses.
   Presos, os facínoras aparecem, nos noticiários, com a cara mais deslavada e cínica, parecendo "anjinhos", alguns até apostam na liberdade posterior, que invariavelmente acontece.
    Infelizmente, nossas vidas estão custando alguns trocados, reles bijuterias ou um simples aparelho celular. Aonde vamos chegar ?
     

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

FAMÍLIA LÁZARO : DO NORDESTE PARA AMERICANO

   
Centro do distrito de Americano
Minha Mãe Rita Lázaro
    Há cerca de 60 anos atrás, mamãe nos contava as lembranças de sua terra natal, Caucaia, no Estado do Ceará. Tão próxima à Fortaleza que meu avô João Lázaro com os filhos mais velhos, iam a cavalo negociar produtos da pequena propriedade familiar na feira da capital. Vovó e ela, Rita, ficavam cuidando da casa cuja prole se completava com mais seis irmãos: João,Jorge, Artur, José, Joaquim e Domingos.
   Chegavam os anos 20 e muito modificaria a trajetória de vida dos Lázaro, que resolvera mudar para terras paraenses na metade daqueles anos. Vários dias de viagem em navio e lá viam pela primeira vez a Baia de Guajará, chegando às portas de Belém. Mamãe ainda era uma criança de apenas 9 anos, mas lembrava o desembarque através de pequenos botes, que lhes transportavam pois o navio ficara ancorado à distância. Após dias de incerteza em solo paraense à espera da "Canaã" prometida, em uma bela manhã o velho patriarca da família era agraciado com um lote de terras medindo 250 por 1000 m, alguns víveres, ferramentas e seu destino era a então Colônia Araripe, hoje o simpático distrito de Americano em nosso município. Também veio, uma irmã de vovó (tia Filó) e um irmão, cujo nome não me recordo e que preferiu ficar pela capital paraense.  
    Daí em diante com muita luta sol-a-sol, os Lázaro foram se aclimatando e sobrevivendo do produto da lavoura e algumas criações. Vovó Maria além de boa cozinheira, era também parteira, além de costurar muito bem. Cansei de vê-la montar em garupa de bicicleta ou de cavalo para atender uma parturiente a quilômetros, a qualquer hora do dia ou da noite. Era interessante o número de "filhos que possuía, pois todos aqueles que nasciam assistidos por ela, passavam posteriormente a pedir-lhe a bênção e chamar-lhe de mãe -,sendo esta, uma velha tradição do nordeste brasileiro. Mamãe também nos falava dos bailes da época que eram animados pelos chamados "pau e cordas", normalmente 4 ou 5 músicos com bumbo, violão, cavaquinho, pandeiro e violino, variavelmente.
    Já pelos anos 30 chegava ao então povodo, aquele que viria a ser nosso pai, Osvaldo Oliveira. Logo empregou-se no comércio de Felipe de Paula ( que fora vereador e prefeito em nosso município). Tempos depois, mamãe conhecera o jovem "caixeiro" desse estabelecimento comercial, e após alguns anos de namoro formavam o casal Osvaldo e Rita - e que tempos depois tiveram que mudar para Sta. Izabel, pois o patrão (Felipe) resolveu abrir aqui uma filial. No novo comércio, papai veio como "caixeiro interessado", uma espécie de gerente, tendo em seguida passado a sócio e mais tarde proprietário da próspera Casa Oliveira, que se situava na Rua Cearense (hoje a Av. José Amâncio) esquina da atual Pedro Constantino, bem em frente ao imponente Mercado Municipal.
    Do relacionamento nasceram: Ivete ( que falecera em tenra idade), Maria Lina, Osvaldina Maria, Osvaldo Fillho e Eu. 
   Porém a saudade me bateu cedo quando perdi papai, eu contava apenas com 4 anos de idade.
   Confesso não ter conhecido meus avós paternos e nem tampouco meu avô materno. No entanto com minha avó, convivi por vários anos, pois sempre ia à sua casa na Vila buscar frutas, beijus e farinhas. Lembro-me perfeitamente que sua residência ficava no centro, bem em frente ao campo de futebol. Eu  pasmava quando ela do alto dos seus 70 anos, ainda costurava com normalidade. Deve ter partido com mais de 100 anos, pois não sabíamos ao certo o seu nascimento.
    Os irmão de mamãe quase todos permaneceram no local e casando-se, tiveram vários herdeiros, multiplicando substancialmente a ramificação dos Lázaro no solo paraense.
     Da minha família hoje ainda restam eu e minha irmã Maria Lina e como eu, não sabe estimar (nem aproximadamente) quantos parentes possuímos. Porém sabemos que dentro desse grande grupo familiar, tivemos e temos:  militares, engenheiro, professores, políticos, comerciantes, futebolistas dentre outras atividades.
  Caucaia onde sonho ainda um dia conhecer é sem dúvidas o âmbito maior dos Lázaro pois nossos avós dali saíram um dia. Em Americano tenho certeza que não conheço nem um terço dos parentes, apesar de tão perto -bem como, na capital Belém, onde encontram-se vários.
    Pensar que tudo isso aconteceu há quase um século, com uma viagem de navio à procura de novas oportunidades, novas esperanças, nova vida, quando o casal sertanejo João e Maria resolveu trocar o nordeste brasileiro pelo paraense.
     Com esta singela postagem quero saudar e abraçar todos os Lázaro que conheço e os por mim não conhecidos, pois somos e devemos ter orgulho de constituirmos e sermos a continuidade dessa respeitável e robusta árvore genealógica.
    Os séculos podem distanciar as pessoas, mais jamais separar o seu elo consanguíneo.
    Sintam-se portanto abraçados todos os Lázaro , de todas as gerações e recantos do Brasil.

                                                                                                                        Orlando Lino

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

MEUS VELHOS CARTUNS


 Este cartum publiquei em 1997, logo, completará 20 anos em 2017. Ele retrata a situação de penúria, descrédito e sucateamento em que se encontrava nosso município àquela época. Edilson Abreu assumia pela segunda vez, o segundo mandato e o segundo "pepino", tirando mais uma vez Sta. Izabel da "UTI".

sábado, 9 de janeiro de 2016

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

F R A S E O L O G I A



" Falta alguém para dizer a verdade ao povo brasileiro."


Frase imputada ao ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ressaltando que o Brasil necessita de lideranças políticas lúcidas.

O Liberal, coluna "Por Dentro", edição: 08/01/2016.

UMA HISTÓRIA QUE CHEGA AOS 82 ANOS

Maiores ícones da cultura izabelense

      O Varadouro da tribo Tupinambá serviu de base ou "caminho" para o seu surgimento. Ainda no Século XIX (1873), Valentim José Ferreira, velho agrimensor e conhecedor de terras amazônidas, após trabalhar no alargamento dessa trilha indígena, recebia a incumbência de dimensionar e lotear o Núcleo Colonial Nossa Senhora de Benevides, que se localizaria a cerca de 30 km a leste da capital Belém. O experiente desbravador trouxe consigo sua companheira de prenome Izabel e inúmeros trabalhadores. Conforme o plano escolheu estrategicamente os lotes 73 e 74 que denominou-se Aratanha ou Boca da Sexta,onde instalou seu acampamento, pela facilidade dos caudalosos igarapés que serviam de transporte de mantimentos e via regular para comunicações. O árduo trabalho estendeu-se ao ano seguinte (1874) e uma vez concluído, recebia os primeiros cultivadores de várias nacionalidades como, franceses, italianos ,alemãs, belgas, suíços, argentinos e um americano. Pouco depois, devida a inospitalidade da região, muitos desistiram. Em seguida chegava um contingente de 800 bravos nordestinos, que uma vez assentados, passaram a desenvolver a novel área agrícola. Quatro anos depois (1878), chegavam mais 12.500 novos agricultores na próspera Colônia que passou a melhor desenvolver-se quando a Estrada de Ferro de Bragança introduzia seus primeiros trilhos alcançando o então povoado de Sta. Izabel em 1885. Daí em diante, nossa terra passou à Vila em 1899, Sub-Prefeitura em 1931 e finalmente Município em 7 de Janeiro de 1934.
     Apesar da mudança do topônimo em 1943 para João Coelho, por força de lei e em homenagem a um ex-governador do estado (que possuía uma linda vivenda nesta cidade, em frente ao hoje estádio Edilson Abreu), tempos depois o povo foi às ruas e muito lutou e reivindicou para a volta do primitivo nome, o que foi conseguido em 1961, através de uma lei que teve o decisivo endosso e o dinamismo do então deputado estadual Geraldo Palmeira e nossa gente além da gratidão a este parlamentar, muito festejou o histórico e significativo acontecimento. 
     Este município hoje no berço, que teve o seu apogeu até os anos 50,isto é, 16 anos após a sua criação, viu-se solapado e vilipendiado diante de uma insólita politicalha, que perdurou por longos 25 anos e que logicamente lhe fez marcar passo ao longo de todo esse período e, ainda abalado, busca pouco a pouco desvencilhar-se do ranço do passado.
    Com sua posição geográfica privilegiada, localizada a apenas 35 km da capital, cortado pela BR-316, com uma área territorial de 717 km2 (terceira da RMB), muitas riquezas naturais a explorar, uma população jovem com excelente formação educacional e cultural, um povo batalhador e hospitaleiro, que naturalmente somados, representam a força de um município que ainda reclama por progresso. 
    Faz-se necessário portanto, que busquemos todas essas reservas primordiais que possuímos, para que tenhamos num futuro bem próximo, o município que sonhamos e merecemos.
   

                                        Viva a nossa terra !
                                        Viva Sta. Izabel do Pará, no seu Dia Magno! 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

CONVITE AO TRAMPO


    Como de praxe, às primeiras horas do meu "week end", passo a fazer a faxina do meu, digamos, considerável quintal, que mede (para meu desespero), cerca de 15 x 40 m. Ao cabo da semana, reúno as ferramentas necessárias e começo variavelmente às 9 da matina a labuta. E haja folha para juntar. Na área temos: um imenso abacateiro, dois abieiros, dois cupuaçuzeiros, uma goiabeira, um coqueiro-ouro, quatro mamoeiros, um araçazeiro, um cajueiro e um pé de jambo-rosa. Ufa! Porém não deixa de ser prazeroso trabalhar à sombra das árvores, ouvindo um samba ou um chorinho, ou mesmo ao gorjeio dos inúmeros passarinhos (sabiás,tem-tens, sanhaçus, bem-te-vis, além do arrulho das "rolinhas" -todos (acredito), fazem esforço para me ajudar com seus alegres e trinados cânticos.
  Quando a gente chega (ou passa dos 70), um panorama assim, mais nos parece um paraíso, a natureza nos mostra todo o seu poder de encanto. Fico imaginando: -talvez seja por isso, que aqueles pequenos pássaros, (às vezes até sem o seu par), sejam tão felizes. É que eles são a própria natureza, livres, felizes e às vezes descuidados  - quando de vez em quando, dão uma "cuspidinha", neste compulsivo mais também alegre, zelador do pomar.
  Em tempo: aos amigos, ofereço uma vassoura, que é a parte mais leve do "ofício".    

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

UMA FOTO UM FATO

Em pé: Djalma Santos,Zito,Beline, Nilton Santos,Orlando e Gilmar;agachados: Garrincha,Didi,Pelé, Vavá, Zagalo e o massagista Mário Américo. Dessa equipe, os únicos ainda vivos, Pelé e Zagalo.

    Para se ter uma ideia a foto acima fará 58 anos agora em 29 de junho de 2016. Ela nos mostra a sensacional equipe da Seleção Brasileira que levantou o seu primeiro Campeonato Mundial em 1958 na Suécia, vencendo portanto os anfitriões pelo elástico placar de 5x2, com gols anotados por Vavá (2), Pelé (2) e Zagalo, no estádio Rasunda, em Estocolmo capital daquele país.
  Na época, muitos adultos solicitavam ao prefeito Francisco Nascimento, o popular Camisinha, o funcionamento da velha usina elétrica (movida à lenha), cujos jogos começavam por volta das 14 h. Meus jovens amigos tinham em média a idade de 14, 16 anos e juntamente com outros já mais adultos, nos dias de jogos, esforçava-nos para encontrar um rádio na casa das pouquíssimas pessoas que possuíam tal aparelho e ouvir as transmissões com qualidade precária.
   Neste jogo final, parece ainda ecoar em meus ouvidos o grito de "Campeão !". quando Zagalo fechava a goleada nos instantes finais. A pequena cidade transformou-se em um só coração (como dizia o hino), e as ruas repentinamente, transformaram-se em um vibrante verde e amarelo.
  Espelhava-se ali o nosso mais alto sentimento patriótico.