sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O FUTURO AINDA DISTANTE

Bacia do Rio Caraparu, fonte turística inesgotável

      Revivendo nossa história, chegamos à conclusão da importância e da fase de esplendor que o nosso município experimentou nos primórdios de sua existência.
      Surgido de um povoado, sendo fundador Valentim José Ferreira, um agrimensor responsável pela demarcação de lotes e assentamentos de agricultores no Núcleo Colonial de Benevides, e em 1899 ganhava a condição de vila e, 35 anos depois, era elevada a município por apresentar-se como uma das mais prósperas na então Região Bragantina. Sua área de jurisdição abrangia os hoje municípios de Ananindeua, Marituba e Benevides e já possuia um comércio movimentado, sua economia girava em torno do cultivo de arroz, mandioca além engenhos de açúcar e serrarias, tendo na Estrada de Ferro de Bragança seu principal escoadouro, ligando-o a Belém. Por cerca de 16 anos, o agora município de Sta. Izabel figurava entre os mais desenvolvidos do Pará e sua sede era preferida pelas famílias de posses da capital, onde construiam suas casas de veraneio aproveitando a aprazividade local e seus belos igarapés.
   Lamentavelmente a partir do anos 50, nossa terra sofria um abrupto retrocesso em função de uma politicagem aqui implantada, que lhe travou os passos, em prejuizo de toda a comunidade da época. 
   25 anos depois, isto é, por volta de 1975, o município se livrava do incômodo entrave, porém ainda hoje se recente do longo período de estagnação, sem conseguir se desvencilhar das mazelas do passado, onde é perceptível sua marcha morosa no que se relaciona o seu desenvolvimento, isto é, não condizente com uma população que já ultrapassa os 65 mil habitantes, que naturalmente necessita de uma maior assistência dos poderes constituídos, que lutam ante uma receita pouco expressiva, para sanar algumas prioridades. 
    Poucos têm ciência que somos o segundo município mais antigo e possuímos igualmente a segunda maior área territorial da Grande Belém, uma posição geográfica estratégica entrecortado por duas rodovias significativas (BR-316 e PA-140), que nos ligam ao resto do país e inúmeros municípios, além do Rio Guamá, na região sul, que bem poderia ser um porto importante para o desenvolvimento municipal, além de  distarmos apenas 36 km de um centro consumidor que é Belém, com mais de 2 milhões de habitantes e ainda  estarmos próximos a um aeroporto internacional. Possuimos recursos naturais pouco explorados, propiciabilidade para o turismo e área para expanção agropecuária. 
    Porém se olharmos as estatísticas, nos estarrece verificar que estamos colocados em 5º lugar entre os seis municípios que compõem a Região Metropolitana de Belém, em produtividade e renda  -o que denuncia a nossa pouca habilidade em planejar o nosso futuro, através de políticas de desenvolvimento. 
    Uma das atividades nobres da política é promover o bem-estar social, através de ideias bem planejadas e a aplicação racional da renda em favor do povo, que para isso contribui.           Porém nosso futuro se tornará distante, se continuarmos sem um plano desenvolvimentista, não optarmos pelo capital empreendedor e dispensando empresas de reconhecido porte, que pretendam investir em nosso território.  
   
    

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

PENA QUE AS ROSAS NÃO FALAM ...


     Uma senhora de bom gosto, resolveu ornamentar a frente de sua loja no Bairro Centro, com lindas flores. Por cerca de 15 dias o pequeno jardim chamava a atenção daqueles que por ali passavam apreciando a beleza ambiental. Cerca de duas semanas, também fora o tempo suficiente, para que por ali passasse um "amigo do alheio" e, demonstrando experiência em "jardinagem" e "rapinagem", à calada da noite, escolheu as melhores espécies e escafedeu-se.