terça-feira, 28 de março de 2017

P O L Í T I C A


     Dentre as muitas definições que encontramos nos dicionários sobre política temos: "A arte de bem governar os povos"; "Sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos", etc...etc. No primeiro exemplo a palavra "arte" nos reflete, perfeita execução de algo, no caso, de governar uma população. Já na segunda definição explica: um conjunto de regras que respeitam a condução dos negócios públicos. Em resumo poderíamos também afirmar que, -política, é a arte de bem gerir a coisa pública, dentro de um sistema de leis, que respeitem os negócios do povo.
  Pelas normas brasileiras, qualquer cidadão que seja alfabetizado pode tornar-se político, que alcance votação para tal obviamente. O que nos parece bastante  simples, no sentido de galgar-se um cargo, que pela sua indiscutível importância,requereria prova de habilidade e competência ao administrar, bem como, pelo menos um razoável conhecimento das leis e suas aplicações, requisitos que somados, dariam ao pretenso homem público uma boa base ao exercício do encargo. Talvez estejam aí respostas que digam respeito, à regiões que muito prosperaram e se desenvolveram, enquanto que outras caminham em ritmo lento, onde o sistema político permanece estável, sem criatividade, logo sem perspectiva de desenvolvimento.
   Infelizmente o nosso município foi forçado a estacionar por um longo período ao sabor de uma política que não apresentou vocação para a astúcia e para a criatividade sem criar e aplicar normas que viessem em amparo dos interesses públicos, hoje carrega um fardo pesado para locomover-se com mais celeridade nesses seus 84 anos de existência. É possível que não exista outra alternativa senão rever conceitos, no sentido de mudar o modelo visivelmente superado, inclusive aproveitando-se novos nomes para os quadros políticos-partidários, quando poderão surgir novas ideias criativas e capacitadas, que sirvam de base mais sólida e que venham implementar passos mais firmes e largos para a consolidação do futuro izabelense.

quarta-feira, 22 de março de 2017

ERROS CLAMOROSOS DO PASSADO


    Sta. Izabel apesar da sua condição de vila em 1899 já se sobressaía, primeiro pelo seu clima, depois por sua proximidade com a capital, seus atrativos e caudalosos igarapés que além do banho, lhe facilitavam a fluição dos produtos oriundos de sua extensa agricultura, de seus engenhos de cana, suas serrarias que juntos fazia gerar um movimentado setor comercial como poucos na região. Esses dados preliminares nos dão uma nítida noção de como surgiu uma terra tão promissora e com um grande futuro pela frente. Em 1931 dada ainda a sua prosperidade fora guindada à Subprefeitura, assumindo o agrônomo Laurênio Castro por um ano. Finalmente em 7 de janeiro de 1934 ganhava definitivamente a sua autonomia e hoje o município vive seus 84 anos de emancipação política. 
    Sta. Izabel é um dos mais bem situados na Região Metropolitana de Belém,  distando desta capital apenas 35 Km e está entrecortado por duas rodovias, que é a BR-316 (Belém-Brasília) e a Pa-140 que o ligam a vários outros municípios do Nordeste Paraense.
   Por muitos anos várias eram as famílias de nossa capital que possuíam suas chácaras em nossa cidade e arredores, admiradores da aprazividade do lugar como: o ex-indendente de Belém Antonio Lemos, que fez construir o Retiro de Moema; João Coelho (ex-governador do Estado), construiu o chalé em frente ao estádio do Izabelense; ao lado, a chácara Lucyleia; a vivenda do Dr. João Casanova na Tv. Tibiriçá; o chalé da família Matta Bacelar; o sítio da família Sílvio Meira, a bela propriedade de Antonio Pinheiro dos Santos a aprazível Porangaba, do alemão Seligman, um belo sítio de duas irmãs também alemãs, na hoje Av. Gov. José Malcher, a chácara do polonês Kislasnov; o chalé de ferro que pertenceu à família Maravalho Belo; o sítio do Dr. Ferro e Silva (à entrada da Aratanha etc...etc. Como relíquias arquitetônicas: o magestoso Orfanato Antonio Lemos, o Grupo Sílvio Nascimento, o Grande Mercado, a primeira Estação Ferroviária, o prédio da Usina Elétrica e as praças da Bandeira e da Matriz, todo esse conjunto reflete a imagem de Sta. Izabel dos anos 50, uma cidade pequena recém-emancipada e administrada pelo primeiro gestor eleito o cidadão Joaquim Alves da Silva que dentro de suas possibilidades, criou leis interessantes, homem de um carater brando e irrepreensivo.
    Daí em diante nossa política tomava novos rumos e naquele momento um cidadão empunhava as rédeas do poder, levando consigo muitos adeptos adotando o velho sistema clientelista , que como se sabe, o voto sempre é trocado por um suposto favor ou ao eleitor, ou a um parente próximo. Com isto levou-se quase 30 anos que o município estagnou, não conseguindo planejar seu futuro para que pudesse dar passos significativos visando o seu desenvolvimento. Evidentemente com uma política apenas voltada para dentro, onde quase sempre se elegiam o "chefe" e aqueles que obedeciam fielmente suas ordens e como consequência lógica, não se chegaria a lugar algum, como hoje é evidentemente comprovado. 
    Já pelos anos 80, com uma nova geração melhor informada, começava-se mudar algo, com a desaprovação daquela política que apenas se preocupava com sua permanência no poder -sem verificar que o município já contava com uma população de mais de 50 mil pessoas e a cada década, surgiam inúmeras carências na cidade e no campo,optaram afinal por dar um basta. Porém o que restou foi um município ainda desnorteado sem a menor condição de crescimento e hoje qualquer cidadão que o assuma  lutará com orçamento minúsculo e quase sempre comprometido para fazer mover a máquina administrativa -além de uma população crescente que reclama e exige melhores condições de: saúde, transportes, escolas, água, energia elétrica, melhorias para o seu bairro, sua rua, segurança, emprego etc... etc. Todos sabemos que realmente não é fãcil solucionar em 4 anos, aquilo que deixou-se de fazer em 40 e a prova cabal disso tudo, é que somos um dos municípios que menos cresceu na Região Metropolitana de Belém, por falta de gerenciamento e competência. Foi justamente este injusto e despropositado legado que a velha política nos deixou. 
   Acaso se tenha dúvidas, que verefique a história e as estatísticas.



   

    

segunda-feira, 20 de março de 2017

FILA CRUEL



Nos últimos meses tem se tornado realmente muito cansativo para os usuários que necessitam pagar ou receber benefícios nas pequenas agências que prestam esse serviço em nossa cidade, talvez pela insuficiência de postos. Nota-se que ao aproximar-se do final do mês até a metade do seguinte, as famigeradas filas tornam-se imensas com pessoas de várias idades, inclusive crianças, geralmente em pé e ali passam bastante tempo para conseguir seu atendimento. Ainda por cima tivemos duas lojas lotéricas que infelizmente cerraram suas portas -e vez por outra uma ou outra pequena agência interrompe seus serviços, tudo isso deve concorrer para a deficiência do atendimento. 
  Porém como se trata de um serviço essenciabilíssimo ao público que merece mais comodidade, por certo nossas autoridades olharão com grande atenção.
   

sexta-feira, 17 de março de 2017

C R I S E ÓRFÃ


       Aredito como qualquer outro brasileiro que o país vem lutando para sair dessa repugnante e irresponsável crise ao qual fora mergulhado nestes últimos12 anos. O Plano Real, depois de tantas tentativas de reordenar a economia, foi o único que trouxe credibilidade econômica e estabilidade da moeda e, assim o Brasil se recuperava de uma longa fase recessiva e estava pronto para retomar o seu desenvolvimento. Com a mudança de governo em 2002, caberia ao PT aprimorar e coordená-lo pois encontrou boas reservas em caixa e talvez tenha usufruído da melhor fase do referido plano, Anos depois, infelizmente a economia começava a declinar e já no governo Dilma a situação tornou-se insustentável, o país entrava em recessão o que causou o impedimento da presidente. O resultado atual e dramático é que o país enfrenta uma das piores recessões, com milhões de pessoas desempregadas, inflação em altos patamares, salários com baixo poder de compra, além de indústria e comércio fechando ou com extrema dificuldes.-quando a mais antingida é sem dúvidas a classe menos favorecida , pagando o alto preço da irresponsabilidade
   

quinta-feira, 16 de março de 2017

PESQUISAR É PRECISO


      Infelizmente, às vezes alimentamos certos políticos, reconhecidamente ficha-sujas
e corruptos, com o nosso próprio voto. 

terça-feira, 14 de março de 2017

N O V O "T E R M O"

     Existem determinados países em que "propina", também quer dizer doação de campanha legal  
   -Taí, mais uma pro "Orélio".  







sexta-feira, 10 de março de 2017

HERANÇA INDIGESTA


      O nosso município que apesar de ter despontado como um dos mais promissores na época de sua fundação, tempos depois caía muito de cotação face uma desastrosa politicalha e hoje ainda sentindo os efeitos, parece não reunir forças para alavancar seu progresso, levando-se em conta que não tem produzido lideranças expressivas com desejável experiência e acentuado dicernimento que venham lhe propiciar novos rumos. Nesses 83 anos de emancipação é perceptível a diferença entre municípios vizinhos que hoje com um crescimento contínuo, vão nos deixando para trás, tornando-se verdadeiros núcleos de progresso na Região Metropolitana de Belém -apesar de sermos mais antigos e possuírmos um território maior que os concorrentes, excetuando Belém  -no entanto em termos de renda, ficamos à frente apenas de Sta. Bárbara. Por todo esse tempo fomos (ou somos) órfãos de planejamentos abalizados e adequados que venham respaldar às nossas potencialidades para dali retirar os necessários recursos que poderão viabilizar o nosso pleno desenvolvimento. Infelizmente, crescemos e envelhecemos assistindo avaliações administrativas, onde o ponto alto relacionava-se ao gestor que: construiu mais salas de aulas, pequenos postos médicos, aquele que construiu mais ruas ou estradas, asfaltou uma ou outra artéria na zona urbana  etc...etc. Logo se vê que pouco se atentou para o planejamento físico municipal, no sentido de acionar os setores motrizes como : indústria, agroindústria, agropecuária e a agricultura, dinamizando-os de forma intensiva e ao mesmo tempo buscando várias parcerias no mercado empreendedor  -quando se verifica claramente que não se atentou para plantar a semente do futuro e obviamente não se poderia esperar colheita alguma no presente. E assim caminhamos em marcha lenta, sem saber precisar por quantas décadas -onde se observa no presente um município sufocado por uma população com crescimento acentuado, porém sem perspectivas de trabalho, além da expansão urbana e rural que reclamam soluções urgentes no tocante: distribuição de água, saneamento básico, extensão da rede elétrica, conservações de ramais, pontes etc. -tudo incompatível, logo se contrapondo com a atual e insuficiente renda municipal.
    Por esses e outros motivos, vários foram os gestores que encontraram os cofres vazios e tiveram que se desdobrar para levar suas administrações até o final mesmo aos trancos e barrancos.
    Portanto quem pensou encontrar um município com as finanças em alta, enganou-se redondamente.na sua vã e talvez inocente avaliação.
         

quinta-feira, 9 de março de 2017

BARATA E AS LEIS


     O saudoso político Magalhães Barata, que foi governador do Pará por alguns mandatos, dizem que ele costumava afirmar, que as leis do país eram potocas.Olhando-se a lei de Isonomia Salarial entre os Três Poderes da República, é que se tem uma verdadeira constatação do que se referia aquele antigo homem público. Até antes da famigerada Revolução de 64, todos os funcionários federais das referidas esferas, eram regidos por essa norma de cunho  igualitário e que os remunerava pelos critérios de: tipo de admissão (se concursado ou contratado), nível do cargo e tempo de serviço. Já no período revolucionário, os governos no firme propósito de reduzir gastos e enxugar a máquina administrativa, começavam a congelar salários dos seus  servidores, sendo portanto, menos rigorosos com os outros dos dois poderes, que não tiveram ao longo do período seus vencimentos tão achatados e no presente se verifica uma acentuada discrepância, basta que se verifique hoje a tabela remunerativa entre os referidos poderes. Embora de vez em quando um ou outro parlamentar tente reconsiderar ou levantar tal questão no Congresso Nacional, infelizmente não tem tido grande ressonância e acaba não entrando em pauta -apesar de fontes fidedígnas apontarem e discordarem  dessa gritante desigualdade.
   O certo é que com o passar dos anos, temos que aceitar e confirmar as afirmativas do velho Barata.