quinta-feira, 9 de março de 2017

BARATA E AS LEIS


     O saudoso político Magalhães Barata, que foi governador do Pará por alguns mandatos, dizem que ele costumava afirmar, que as leis do país eram potocas.Olhando-se a lei de Isonomia Salarial entre os Três Poderes da República, é que se tem uma verdadeira constatação do que se referia aquele antigo homem público. Até antes da famigerada Revolução de 64, todos os funcionários federais das referidas esferas, eram regidos por essa norma de cunho  igualitário e que os remunerava pelos critérios de: tipo de admissão (se concursado ou contratado), nível do cargo e tempo de serviço. Já no período revolucionário, os governos no firme propósito de reduzir gastos e enxugar a máquina administrativa, começavam a congelar salários dos seus  servidores, sendo portanto, menos rigorosos com os outros dos dois poderes, que não tiveram ao longo do período seus vencimentos tão achatados e no presente se verifica uma acentuada discrepância, basta que se verifique hoje a tabela remunerativa entre os referidos poderes. Embora de vez em quando um ou outro parlamentar tente reconsiderar ou levantar tal questão no Congresso Nacional, infelizmente não tem tido grande ressonância e acaba não entrando em pauta -apesar de fontes fidedígnas apontarem e discordarem  dessa gritante desigualdade.
   O certo é que com o passar dos anos, temos que aceitar e confirmar as afirmativas do velho Barata.          

Nenhum comentário:

Postar um comentário