quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

INDULTÃO: MENSALÃO/PETROLÃO


    Podem ser indultados nos próximos dias, através de Decreto Presidencial as seguintes personalidades: Zé Genuíno, Zé Dirceu,Roberto Jeferson, João Paulo Cunha, Delúbio Soares  -, porém não se descarta que para não desfalcar muito a "equipe", podem entrar alguns "substitutos".
 Já, Marcos Valério, Paulo Roberto, Nestor Cerveró, Carlos Bumlai, João Vacari, Waldemar Costa Neto, Alberto Youssef etc... etc. ficarão talvez pra os próximos natais. 
   

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

AOS ATLETICANOS IZABELENSES


      Capa do livro que nos retrata desde a fundação (1924), grandes dirigentes, colaboradores, várias equipes, inúmeros atletas, muitas conquistas, tudo  registrado fotograficamente. Obra realizada através de relatos de um dos ilustres idealizadores e fundadores, o saudoso Manoel Ernestino da Silva, (o mestre Silva) e elaborada pelo ex-atleta (hoje sócio-benemérito) Orlando Lino.
    É um trabalho de 80 páginas, que será distribuído gratuitamente a todos aqueles que ao longo do tempo, se integraram  e que ainda hoje têm a honra e o orgulho de dizer : " Eu sou Atlético Clube izabelense".
     Aguardem em breve! 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

R E M I N I C Ê N C I A S

Nosso antigo Mercadão


       Os anos 60 chegavam, mal sabíamos que naquela Sta. Izabel ainda muito pequena,  decretava-se o fim de um de seus maiores símbolos arquitetônicos o velho, porém majestoso Mercado Municipal, que desde 1911 passara a ser, juntamente com então Orfanato Antonio Lemos, os marcos de uma vila progressista, bela e acolhedora, que mais tarde (23 anos depois) seria o município de Sta. Izabel do Pará.
     Com estrutura gigantesca, este casarão coberto com telhas tipo "francesas", em cuja placa de inauguração ostentava o nome do engenheiro Palma Muniz como seu construtor, tinha dimensões aproximadas de 40 por 80 m, incluindo o passeio externo. 
     Este próprio municipal, que abrigou e concentrou por mais de meio século todo o movimento de feira, comércio, açougues, pequenos restaurantes, fruteiras, bares, engraxatarias, como um simulacro dos modernos shopings de hoje, isto é, tinha tudo em um só lugar. 
     Este texto foi inspirado, ao lembrarmos da época de hoje, dos inúmeros natais de nossa infância e adolescência, que a mente conseguiu reter e de vez em quando nos remete àquele período único, mágico e encantado da vida. Sim porque, na noite de Natal e do final de ano, o ainda majestoso e imponente mercado, tinha outra utilidade, tornava-se enfeitado, todo engalanado e grandemente festivo, sendo outra função que exercia prazerosamente. É que no seu imenso salão interno realizava-se um dos maiores bailes populares das cercanias, com gente para todos os lados  -, especialmente os nossos irmãos agricultores que já pelas 20 h começavam a chegar em seus cavalos, bicicletas ou no pau-de-arara do seu Manoel Rocha. Da noitada, vinha a madrugada e chegava-se ao amanhecer. 
 Ainda lembro das principais damas (dançarinas), dona Zuleide (de raça negra), e dona Petinha (um belisco de gente), que entre suas roupas coloridas, fitas e o inconfundível patchuli  - eram disputadas sem tréguas pelos moços ou idosos, também dançarinos, que se esmeravam para mostrar seus dotes nessa arte e empolgar a multidão que apreciava alegre e vibrantemente. Como muitos não sabem o porquê de tanto empenho dos dançantes, lhes digo: era porque aquele par que melhor se destacasse na noite, ganharia um valiosos prêmios, inclusive em dinheiro vivo, sim porque ainda não existia o cheque.
  Do saudoso Mercadão temos hoje no seu lugar uma praça. Nesses dias sentei-me ali e a memória retroagindo há cerca de 55 anos, me facilitou a elaboração e passar-lhes essas minhas reminiscências.
  Bons e saudáveis tempos.       

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

M E N S A G E M


   O milagre natalino está no desejo de cada um de ser feliz.
     Que o seu Natal seja um verdadeiro milagre de alegrias ao                                   lado das pessoas que ama. 

                       Feliz Natal e um abençoado Ano-Novo !
     

RENDENDO-ME AO " PROGRESSO"


     Como me incluo no rol daqueles que não gostam muito de trocar o velho pelo novo, preservo ainda no cantinho da sala o meu arcaico e "dinossáurico" telefone fixo  -,que diga-se de passagem, antes da "febre celulárica", funcionava a contento. Agora vejo, com um misto de saudade e repulsa, meu "ex- secretário de comunicação", meio empoeirado, insistindo em não transmitir minha voz e muito menos recados, apenas me repassa as ligações externas. Quer dizer, perdeu quase toda a sua capacidade de servir. 
    Depois de muita insistência e paciência, o técnico da companhia vem, dá um jeitinho e ele parece ressuscitar, porém 1 dia depois volta à estaca zero. O mesmo servidor me diagnostica que estes aparelhos "novos", tornam-se com pouco tempo descartáveis, até porque, já pouco interessam às empresas prestadoras. Talvez seja por isso, que já tenho uns cinco no armário de imprestáveis, só esperando exéquias. 
    Depois de brigar com o "inocente" e decrépito aparelho, penso e me rendo. É a tal modernidade que avança e a "febre celulárica"  vem cada vez mais "descartando" a linha convencional.  Para não ficar incomunicável, vou à esquina e recarrego o meu Nokia. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

ENTRE O RISÍVEL E O INUSITADO



     Embora simuladamente, a campanha 2016 ao Palácio Noé de Carvalho parece que já mostrou sua cara. Porém o mais interessante é que também já nos apresentou um fato talvez inédito senão digno do folclore (ou anedotário) político-popular. 
     Na sexta-feira (11) um noviço candidato a candidato, com o intuito de "festejar" seu natalício, elaborou sua programação festiva num clube local, onde a entrada seria 1 kg de alimento, porém havia um outro atrativo, a distribuição de "gelada" até o pinguço não querer mais. Nessas alturas da "competição", o Governo Municipal pensou quase que igualmente e também realizou uma noitada festiva, aproveitando para homenagear seus funcionários na despedida do ano -isto em uma de nossas principais avenidas. Os dois eventos segundo consta, aconteceram (para o bem de todos), normal e tranquilamente.
    Porém o inimaginável ainda estava para acontecer: no dia seguinte (sábado), uma caravana do pré-candidato a candidato, dirigiu-se cedo rumo ao Baixo-Caraparu e com todo  o mantimento angariado na festa, chegava ao Cacual,( localidade que como se sabe, fora  recentemente devastada por um sinistro incêndio) e, ali distribuiria os víveres. Para sua surpresa, no local já se encontrava a equipe do Gestor Municipal, que após entregar grande quantidade de alimentos, distribuía também muita madeira para reconstrução das casas dos desabrigados. 
    Talvez tenha sido o primeiro interessante fato entre o risível e o inusitado da próxima campanha eleitoral. Que promete. 
   Aguardemos que (talvez) tenhamos detalhes no nosso informativo mensal, que circula no município.   

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

F R A S E O L O G I A



"O PT pede votos para os pobres, dinheiro para os ricos e engana os dois."

-Atribuída ao saudoso e mega-empresário Antonio Ermírio de Morais.    

sábado, 5 de dezembro de 2015

OS PRIMOS POBRES ?


    Nestes últimos tempos em que muito se fala em justiça social,existe porém um paradoxo que nenhum governo, após a Revolução de 64 se comprometeu (ou se interessou) em reparar. Trata-se da isonomia salarial entre os Três Poderes da República, que como se sabe, é justo, lícito e constitucional. 
   Antes mesmo da última intervenção militar, era observado regiamente a aludida Lei, porém ao longo do tempo, os governos sempre alegando dificuldades de caixa, suprimiam os vencimentos dos seus servidores,o que não acontecia com os outros (Legislativo e Judiciário), cuja diferença hoje é abissal e incabível (com raras exceções)  -,basta que se verifique as folhas salarias inter-poderes, nos âmbito: federal, estadual e municipal .  
    É verdade que tivemos parlamentares no Congresso que muito pugnaram pelo direito desses servidores menos aquinhoados, como o nosso paraense Gerson Peres, e, muito embora se tenha sindicatos, infelizmente nada conseguem nesse particular e tampouco emitem respostas convincentes a seus associados.
   Com o advento do famigerado Plano Real (o único que ordenou as finanças brasileiras), cremos que reluziu as esperanças desses barnabés, porém logo esvairam-se quando os governos passaram a distribuir bolsas e mais bolsas, destinando pequenos percentuais à classe funcional. Logo é fácil verificar que, quem estava com vencimentos lá no alto pouco sentiu (ou sente), porém o pessoal do Executivo, parece que continuará imaginando-se os verdadeiros "primos pobres".       

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

EFEITO RETARDATÁRIO


     O velho cidadão, comerciante e morador nas redondezas do Complexo Penitenciário de Americano, onde negocia com galináceos e que já fora "visitado" algumas vezes pelos amigos do alheio, ficou apavorado quando leu em um informativo local (que aparecera surpreendentemente enfiado no seu jornal de domingo), cuja manchete principal era uma tragédia naquela casa penal. Nervoso e bastante agitado berrou chamando pela consorte. Ela já trazendo a coramina e o medidor de pressão, porém bastante calma, teve a lembrança de ver a data da edição. Após verificar bem, tranquilizou o seu cara-metade dizendo: -Essa nutícia é de outubro meu véi. Você é que si vechou di mais, num oiando bem a data! E o antes agitado e agoniado esposo, num gesto de agradecimento e agora mais tranquilo deu seu grito de guerra: -Graças a Deus! Essa foi a mió nutíça que você mi deu, dispois daquela úrtima tentativa de fuga no prisídio!

O QUE A POLÍTICA NÃO FAZ ...


     Dizem que tivemos um político paraense que certa vez cunhou esta frase: "Em política só não vi foi boi "avua" !. Já outro afirmara que: "Política é uma verdadeira cachaça !". E assim o fértil imaginário popular vem adjetivando a atividade em apreço por décadas e décadas.
   No primeiro caso, o inspirado frasista nos leva a entender que nessa atividade pública tudo (ou quase tudo) é capaz de acontecer. Já na outra proposição, nos faz compreender que ela (a política), embriaga e vicia, a ponto do coirão se pensar o maior dos estadistas, podendo levá-lo inclusive à "dependência", isto é , não querer mais sair dela.
   Me valho do preâmbulo acima para lembrar de uma figura nossa, que após vários anos nessa "arte" de politicar e "aposentando-se" da mesma, resolveu escrever (e publicar) suas memoriais façanhas de sua nobre trajetória.
   Com uma indisfarçável pitada de ironia, aqui e acolá, ele mistura fatos que fogem um pouco ao tema, porém nos parece bastante simplório ao nos relatar sua origem humilde de onde alguns políticos já experimentados lhe foram buscar. Agora lhes garanto que não consegui ler toda essa sua minuciosa auto-biografia, porque é algo para alguns dias de leitura ininterrupta e, olhe lá  -principalmente que a narrativa,vejam, se inicia ainda nos anos 40.
Depois de convidado e apresentado às "feras do mundo dos que governam", o então jovem político aceitou a decepção em não se sair vencedor na primeira tentativa à edilidade.Porém um outro seu "mui amigo" e conterrâneo, levou a melhor tirando-lhe votos com certa "artificialidade" , fato que quase o levou à desistir da carreira, lembra-nos aí o: "... só não vi foi boi "avua´". Procurado novamente por outro novato na política, mas que fizera certo sucesso numa determinada eleição para prefeito, uni-se a este e recebe seu primeiro diploma na edilidade local. Daí foi um sopro para o sucesso no âmbito político, quando sua estrela passou a  brilhar, com alguns mandatos na Câmara, cargos públicos e até assumiu o governo municipal por um curto período já no fim de carreira. Nota-se seu deslumbre maior em sua narrativa, quando por várias vezes esteve em reuniões ou encontros com as mais altas autoridades do Estado  -,que ao que parece, leva qualquer mortal a um êxtase existencial ou à sublimação nesses momentos tão "especiais", que o tal efeito da "cachaça" nos explica.
     Depois de anos na seara, agora um homem público considerado e procurado pelas siglas partidárias, mesmo não votado, chega ao poder máximo municipal, com a desistência do alcaide titular, que não aceitou (ou não aguentou) mais dois anos de prorrogação no comando. Agora talvez pelo dever de ofício, ocupa a administração e que pelo que conta, (ou se nota) implementou uma verdadeira revolução talvez jamais vista dantes (com licença da afirmativa lulesca) na Casa, o que lhe custou algumas ranhuras, indiferenças e até aversão de alguns que um dia (por ironia do destino) lhe foram tão caros, na vertiginosa e "gloriosa" subida, - as pessoas (às vezes), se deixam levar pela embriaguez do poder, (novamente aí o resultado etílico). 
    Por fim o nosso vitorioso (ou venturoso?) homem público, desfila um extensíssimo rosário de realizações, que a primeira vista, pode-se se achar que ninguém conseguiu tanto em tão pouco tempo para este município  -, embora ainda visivelmente carente de pessoas que pensem uma Sta. Izabel desenvolvida e resplandescente, pelo menos na Região Metropolitana de Belém.
   Quando termino a avaliação da quase epopeia do nosso "prodigioso" homem público, ele também faz seu fecho, dizendo que além de todas aquelas inúmeras "benfeitorias" para o município, ainda deixou uma considerável soma em dinheiro ao seu sucessor. Aí sim que infelizmente marca toda a sua inexperiência na tal "arte", pois dinheiro não se deixa em caixa para outros gastarem. O pior: é que o  seu sucessor,  foi o mesmo que lhe foi buscar pela segunda vez , em sua humilde propriedade agrícola no nosso interior, reintroduzindo-lhe na política e muito lhe ajudou nessa sua ascensão e ocaso da vida pública.
  Penso que todos os políticos deveriam contar(em verso e prosa) as suas proezas de inestimáveis contribuições para com esta terra. Só assim poderíamos ter uma visão "transformadora" que a cachaça,digo, a política lhes fez pensar um dia serem os mais capazes agentes desenvolvedores deste abençoado e complacente município, que ainda infelizmente, espera por um milagre ou "boi avuá".


sábado, 28 de novembro de 2015

UMA QUESTÃO DE BOM SENSO

Planta do Abreuzão. A esquerda a faixa (em amarelo) que deveria ser reincorporada


 Poucos sabem que antes de 1967 não existia a conexão da Rua (hoje) denominada Capitão Noé de Carvalho com a Av. Pedro Constantino. Naquele ano o então prefeito Nestor Ferreira, solicitava verbalmente ao dirigente do A.C. Izabelense, Manoel Silva, parte daquela área para realizar a referida ligação interlogradouros, mesmo em contrariedade aos estatutos dessa agremiação esportiva. Ocorre que dos 18 m pretendidos, a prefeitura apenas utilizou 10, ao desapropriar um terreno que fazia frente para a (hoje) Rua José Amâncio. Portanto caberia ao Izabelense solicitar a reincorporação dos 8 m não utilizados, (sem prejuízo do arruamento) ao governo municipal, que corresponde a uma significativa área de 800 m2, e que por muitos anos não foi utilizada, constituindo-se em uma faixa de terreno baldio, onde servia apenas para depósito de lixo, bem como, esconderijo de bandidos que se aproveitavam para assaltar transeuntes, dada a escuridão na referida nova artéria.
 Por volta de 2008, com novas diretorias, o clube resolveu executar limpeza e preparar-se para solicitar a reintegração de posse da referida faixa, inclusive com petição dirigida à Câmara Municipal em 2014, infelizmente sem até hoje obter uma resposta desejável ou plausível.
Sabe-se porém (extra-oficialmente), que existe o interesse de terceiros, onde alí seria  construída uma academia de musculação (?) ou por outra, pessoas que propunham utilizá-la como área de estacionamento (?). 
Para os menos avisados: a faixa de terra em questão é de direito do Atlético Clube Izabelense, e por uma questão de bom senso, deve ser devolvida ao clube que detém documentos originais e como foi cedida de forma verbal à municipalidade,esta, não teria como reclamar posse.
Outra: com a referida área, a agremiação poderia regularizar seu gramado de jogo, hoje de 100m, para 105m que é o padrão FIFA ; teria espaço para construir sua sede social ; uma pista de atletismo (que serviria ao próprio município); dentre outras benfeitorias.
Como no presente a agremiação não conta com pessoas (diretores) que tenham esse entendimento, poderão ser facilmente usados como instrumentos de manobra, e no fundo quem perde mais uma vez,( talvez até para terceiros) é esta agremiação, sendo dizimada em boa parte do seu patrimônio, que ao contrário, com força de gestão e interesse, poderia ser resgatada.
Temos que admitir que: os grandes desportistas Alvi-Rubros realmente acabaram. E o clube corre o risco de desaparecer, isto é, ficar sob o domínio de alguns poucos, que jamais pertenceram aos seus quadros de sócios, os quais já lhe fazem austera intervenção.
É triste, mas é o que infelizmente se vislumbra.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

RENOVEMOS O IZABELENSE


     Para aquele jovem que já ouviu referências sobre o Atlético Clube Izabelense, quer por seus pais, ou pessoas mais velhas, que lhe passaram a imagem de um clube que fora fundado em 1924, cuja organização era seu ponto alto, onde verdadeiros desportistas e grandes atletas marcaram a sua longa e gloriosa história, tudo é verdadeiro e que se concretizou até por volta dos anos 2000.
   Aconteceu porém, que a partir desta data, muitos daqueles abnegados colaboradores, deixavam o clube por motivos diversos o que veio concorrer para o seu descompasso e declínio. Com a agremiação acéfala, veio a suscitar a ingerência de alguns oportunistas, que em 2006 deixaram (forçados pela Justiça) a marca de suas irresponsabilidades,isto é, um clube sucateado e atirado ao lixo.
   Daí em diante novos "interessados" apareceram e, com pouco tempo logo mostraram ao que vieram, quando verificou-se que suas ações não se coadunavam com os estatutos e nem tampouco com a história gloriosa do Alvi-Rubro de Sta. Izabel. Como a partir de 2006 não houve mais resistência do quadro de beneméritos, sucederam-se "diretorias", cuja tônica era ( e continua sendo) o despreparo e o total descompromisso com o futuro da agremiação, que naturalmente tem reflexos negativos no âmbito social, futebolístico e principalmente no profissionalismo.
   Deve-se todavia a imaginação "fertilíssima" do Djalma Souza (ex- presidente), a criação de várias associações inter-clube, que nada mais é que a congregação de várias equipes de pessoas (pasmem!) com até 75 anos, e com anuência de diretores pouco atuantes e talvez desorientados, ocupam o gramado de jogo por quase o ano inteiro, em detrimento da preparação e renovação de novos valores, resultando num prejuízo inestimável para o nosso futebol como um todo, apesar da Federação Paraense de Futebol promover torneios de bases e existir o próprio Campeonato Municipal, todos os anos.
   O estádio que fora construído com  a finalidade precípua de elevar o nosso futebol e revelar grandes atletas, agora tem outro sentido, isto é, a realização de treinamentos,  torneios e vários amistosos do pessoal da Terceira Idade, e que, como se fossem jovens, discutem, xingam, se desentendem e esforçam-se ao máximo, para uma torcida infelizmente imaginária.
   Embora respeitando os nossos "perseverantes" atletas do passado (como também o fui), vamos admitir que, o futuro do Atlético Clube Izabelense está em primeiro plano, com muito trabalho e ideias novas
. Ou não?    
   

ANTIGOS CLUBES PARAENSES


                                  SOCIEDADE  ATLHÉTICA  UNIÃO  ESPORTIVA

      Fundada em 15 de agosto de 1906 pela classe de motoristas, cuja sede situava-se na Praça Justo Chermont (Largo de Nazaré) e que tem como seu principal registro histórico, ter sido o primeiro Campeão Paraense de Futebol, dois anos após a sua fundação, isto é, em 1908, o que repetiu em 1910 tornando-se por conseguinte, o primeiro bi da competição. Ainda na sua longa trajetória esportiva com cerca de 60 anos, este clube veio a sagrar-se Campeão do Torneio Início do mesmo certame, em 1924 e 1927.
     Utilizava-se como cores-símbolo em seu uniforme, o preto e o branco em listras verticais, além de calções brancos e meiões em branco, com detalhe preto. Apesar de não possuir estádio próprio, realizava suas partidas em Antônio Baena (Baenão). 
     Depois de um certo período em inatividade, voltou a disputar jogos oficiais, porém há de  se considerar que teve suas atividades suspensas no ano de 1967, -, quando por quase toda essa década , manteve sua sede social na Av. Nazaré (em frente ao Colégio Gentil), onde inclusive realizava reuniões dançantes, como fonte de arrecadação.
    Reapareceu em 2008 (agora representado pelo município de Ananindeua), quando disputou a Copa Centenário, onde Paysandu e Remo desistiram, ficando apenas a União Esportiva, Tuna e o Águia (Marabá)  -,cabendo a este último arrebatar o troféu, empatndo em 0x0 com a representação alvi-negra da União.
    O clube em toda a sua longa e vitoriosa existência, possuiu em seus quadros vários atletas que se destacaram no futebol da terra como, o goleiro Elpídio, os defensores Zito e Lobato, além dos atacantes Guimarães e Nahon, porém talvez o que mais brilhou em todos os tempos, fora Euclides Pessoa do Nascimento, o popular Marituba,seu grande centro-médio e eventual "coringa", que serviu ao seu único clube por 25 anos, inclusive como treinador.
    Ele integrou por várias vezes o escrete paraense, tendo se sagrado em diversas oportunidades Campeão do Norte e considerado Símbolo do Esporte Paraense pela imprensa, em 1942. 


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O SURRADO E IMPRODUTIVO BLÁ,BLÁ,BLÁ


   Não se pode negar que Sta. Izabel se apresenta hoje, com outro aspecto urbano diferentemente de 20 anos atrás, porém o que a distingue de épocas passadas é sua população que cresceu de forma visível e considerável, a movimentação do tráfego entre transeuntes e veículos, além de um ou outro novo edifício na área central.
    No que respeita o seu fluente e vertiginoso crescimento demográfico, algo que foge ao controle administrativo, embora pareça um avanço, pode significar um fator de extrema atenção e preocupação, pois o ideal de qualquer cidade (ou município), seria a equação entre o crescimento da população, com a capacidade deste município em absorvê-la, dando boas condições de vida a todos os cidadãos. Logicamente que o excessivo aumento demográfico, passa a exigir basicamente dos governantes, mais saneamento, energia elétrica, infra-estrutura em arruamento, segurança, dentre outras necessidades. Como também é notório que tal inchaço populacional é instintivo, isto é, resulta das inúmeras áreas abandonadas e posteriormente ocupadas em torno das cidades, fazendo-as esparramarem-se em todos os sentidos e daí o flagrante descontrole e ausência da gestão nessas áreas.
   Resultado prático: municípios que não tiveram um crescimento efetivo e adequado, como Sta. Izabel e outros, sofrem e têm que conviver com a situação, que muitas das vezes, lhe é naturalmente desfavorável, suscitando "munição" para os opositores gratuitos e de plantão.
   No nosso caso particular, é natural que a oposição esteja atenta cobrando e apontando possíveis senões da atual gestão. Porém se olharmos bem, são os mesmos que acionaram e festejaram as gestões dos Srs. Simão e Mario, por 12 anos, contando inclusive com a força específica do empresariado local  -,cuja administrações, passaram ao largo de incentivar ou apoiar o crescimento do município, quando não se empenharam em atrair novos e importantes empreendimentos , o que deixou muito a desejar e muito pelo contrário: engessaram-no, presenteando-o, com um dos menores PIBs da Região Metropolitana de Belém, ao cabo de seus mandatos.
   A bem da verdade, nunca nesta bendita terra, alguém sentou para discutir como elevar e fortalecer a produção interna municipal, apenas perde-se (e preenche-se) o precioso tempo, verificando quem mais realizou obras triviais e obrigatórias a qualquer gestão  -, prática aliás, bastante surrada e envelhecida através de oito décadas.
   Em suma, tem-se quase que certeza, que uma grande maioria dos izabelenses almeja propostas criativas, debates fluentes e concisos, voltados para ações progressivas, porque (e principalmente porque), o blá, blá,blá convencional e retroativo, há muito nos alijou
da corrida rumo ao desenvolvimento.    

sábado, 21 de novembro de 2015

CRISE BRABA:


-Qual o sonho que você realizaria caso ganhasse os 130 milhôes da mega-sena ? Perguntou o cidadão ao outro.
- Eu continuaria dormindo, pois nem sonhando eu teria os 3,50 reais, pra fazer uma fezinha!
- Ora, era só emprestar dos amigos! Incentivou o primeiro.
- Bem que eu tentei,mas eles me deram a mesma resposta!

terça-feira, 17 de novembro de 2015

F R A S E O L O G I A


" O barco do Brasil não está afundando."



  Afirmativa atribuída ao ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, nesses últimos dias,  em toda a mídia.
  Vamos torcer para que ele esteja certo. Porém, até "timoneiro de primeira viagem", sabe que o "mar" não está nada navegável. Né não?
  

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

TRISTE IMAGEM

    Sta. Izabel sempre foi esquecido. Somente era lembrado por determinados governos estaduais, para construirem presídios e mais presídios em seu território. Essa imagem que ficou, agradeçamos aos inúmeros cidadãos que se "intitulam" ou se "intitularam" políticos e permitiram de forma subserviente ou mesmo negligente, essa eterna e absurda pecha  para com esta terra, trazendo no seu bojo o desassossego e o terror constante para os izabelenses.
  O mais interessante é que alguns protagonistas, ainda estão no cenário político, fingindo não ter nada com isto, e em alguns casos, não têm a capacidade para dimensionar a tal catástrofe anunciada, que acolheram complacivamente.
  Para quem não sabe, temos condições sim (e muitas), de sermos um grande pólo turístico, o que continua nos emperrando é a anti-visão ou a imponderabilidade política, no que concerne engrandecer esta terra.

Fonte: jornal Diário do Pará, edição 16/11/2015. 




sexta-feira, 13 de novembro de 2015

QUEM, O CULPADO ?

Vista aérea do conglomerado penitenciário


    Ontem (12/nov.) por volta das 14h30, mais um acontecimento brutal que choca qualquer cidadão de bom senso: é que oito bandidos fortemente armados, tentaram adentrar por um dos portões da Penitenciária de Americano em nosso município, o que não conseguiram face à ação preventiva da Guarda Prisional. Perseguidos, renderam o condutor de uma caminhonete que passava em frente naquele momento na BR-316, ferindo-o e metralhando sem dó, mais duas ocupantes (nisseis), que se encontravam também no veículo, arremessando estupidamente seus corpos na vala e em seguida escaparam rumo à capital Belém , sem pistas aparentes.
   Tal episódio, vem somar-se a inúmeros outros alí já registrados nos úlimos meses, geralmente com a fatídica marca sangrenta da crueldade e incontáveis mortes, levando de vez em quando (e tristemente), o nome do nosso município ao noticiário horripilante da mídia nacional.
   Este projeto prisional que teve início entre anos 60-70 (governo Fernando Guilhon), começou com apenas um bloco de detenção. Infelizmente mal idealizado pois na área escolhida, nos primórdios, alí já eram assentadas várias famílias que integravam o próspero Núcleo Colonial Arararipe (hoje inserido no distrito de Americano) no extremo leste do nosso município. Após alguns anos, dada a imponderabilidade, falta de visão e total subserviência de vários políticos, permitiu-se que sucessivos governos, dada à vasta extensão da área, alí instalassem várias outras unidades prisionais, resultando hoje em um esdrúxulo conglomerado de prisões, que como sabemos, não contribui em nada para a expansão, progresso e o desenvolvimento do município. Mesmo a despeito de em épocas passadas, aduzia-se que o referido projeto traria bastante empregos aos nossos munícipes -,logicamente que o tempo encarregou-se de provar em contrário. O que quer dizer: enquanto ninguém se interessou para ter em seu território um verdadeiro enxame de apenados, nossos "iluminados" homens públicos apressaram-se em corroborar com este "estratégico" plano. 
   No assunto, há cerca de um ano atrás, postamos nesse modesto espaço que apenas pretende ajudar esta terra livrar-se da inaptidão e da incúria, que infelizmente ainda está enraigada em nossa política : " Quem nos dera, que ao passar por aquelas terras (Penitenciárias), víssemos inúmeras chaminés fabris, o que denotaria e comprovaria o progresso e o desenvolvimento do nosso querido município de Sta. Izabel do Pará".   

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

PARA ONDE FOI A GRANA MESMO, HEIN ?


    Quem foi ao nosso tradicional balneário do Caraparu nesses últimos finais de semanas, deve ter verificado a imagem incrivelmente lacônica e plácida que tomava conta do ambiente. Em situações normais, alí por volta do meio-dia, a Vila fervilha, derramando banhistas por todos os lados, ao som de frenéticos aparelhos musicais, o que alegra os veranistas, convidando-lhes a se refrescar (por dentro e por fora), com um "refri" ou com uma inevitável "geladinha", o que naturalmente faz também a festa dos comerciantes da orla. Naquele momento, a visão que tive era quase desértica da margem direita, que contrastava-se com a da esquerda, sendo uma vegetação ainda viva e vibrante. Os seis únicos banhistas que ali estavam, disputavam os cerca de 70 cm de leito do secular riacho, além da canoa que cochilava ociosamente à beira, sem conseguir um único frete. 
   Logo imaginei que aquele dia atípico, fosse face ao rigoroso verão que sempre deixa o velho "Carapa", seco, quase imóvel, com suas margens nuas e expostas, suas águas tão fracas que mal ondulam, apesar do forte vento, que felizmente não tirou férias e nem tampouco afastou-se  com a brava estiagem de todos os anos.
  Pensava que o meu raciocínio estava completo e correto com relação ao estranho panorama. Porém, fiquei mais certificado ainda, quando perguntei à garçonete, (que me serviu o único refrigerante vendido até aquela hora)  -, sobre o motivo daquele ambiente sepulcral. Ela riu e disse-me: -É a crise seu Lino. A grana sumiu!  
    

sábado, 7 de novembro de 2015

ANTIGOS CLUBES PARAENSES


     Fora fundado em 1945 como Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, que congregava e representava os ex-pracinhas de Exército, Marinha e Aeronáutica da 2ª Guerra Mundial, que serviram na FEB-Força Expedicionária Brasileira, cuja sede era no Largo de São Braz. O propósito maior era amparar e representar junto ao governo e a sociedade, esses bravos militares. Em 1951 criavam um clube de futebol profissional com o mesmo nome desta associação, preservando a nomenclatura até 1958. Já em 1959 resolveu-se lhe dar novo nome, passando assim a se denominar Grêmio Desportivo Combatentes, com características de social e assistencial, com sede agora, na Tv. 1º de Queluz,264, no Bairro de Canudos, Belém-Pa. 
   O Grêmio Desportivo Combatentes deu continuidade à primitiva história por longos 23 anos, disputando o Campeonato Paraense, de igual para igual com Remo e Paysandu, até 1972  -, há registro de que sua melhor performance fora em 1968, quando chegou em terceiro lugar no certame. 
   Tinha como cores-símbolo o vermelho e branco, e revelou bons jogadores como , os goleiros Asas (atuou no Remo, Paysandu e Seleção Paraense) e Alberto (este natural de Sta. Izabel do Pará), os zagueiros, Socó e J.Alves, além dos atacantes, Zizi,Tatá, Adinamar, dentre tantos outros.
  O Grêmio Desportivo Combatentes hoje, consta como desativado para os arquivos da Federação Paraense de Futebol.

  

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

CUNHA SOBREVIVERÁ AO CERCO ?

O atual presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, acusado de altas somas em contas de bancos suíços, se diz convicto de sua inocência, diante de uma aguda e longa investigação naquela Casa. 

terça-feira, 3 de novembro de 2015

O "SALDO" DA IMPONDERABILIDADE


     Às primeiras horas do dia de hoje (03/nov.), surgiu a notícia que cerca de 40 perigosos detentos da Penitenciária de Americano, teriam empreendido fuga. Pelo sim ou pelo não, nós izabelenses devemos ficar prevenidos, ao verificarmos nossas portas e janelas se estão devidamente trancadas,  pois todo cuidado é preciso e nunca desnecessário. 
    Apesar de alguns insistirem em afirmar que tais foragidos nunca ficam por perto, ninguém tem certeza do plano e da estratégia que podem tramar esses elementos.
    O que se sabe ao certo é que: o nosso município, com esse verdadeiro conglomerado de presídios, nunca mais pode respirar ares de sossego, face essas constantes escapadas de presos e frequentes rebeliões. Vale ainda lembrar que, em épocas passadas, para alguns "micro-encefálicos" ou pretensos políticos, tal repositório de apenados, traria muitas divisas e empregos aos izabelenses. Alguns  hoje ainda na vida pública, outros afastados dela, deveriam fazer a "mea culpa", da barbaridade e da inadequada "obra" que permitiram crescer e se expandir em nosso território   -, e que na realidade apenas trouxe apreensão e intranquilidade para Sta. Izabel, por todos os tempos.  
     

domingo, 1 de novembro de 2015

QUE VENHAM OS EMPREENDIMENTOS

Visão parcial das instalações pela PA-140

       Quem passou por esses dias pela Rodovia Sta. Izabel-Vigia (PA-140), à altura do Km 02 (em frente aos novos conjuntos residenciais), deve ter notado o novo e belo visual das obras da empresa Belém Alimentos, que já está quase em fase conclusiva  -,quando acredita-se, que muito em breve estaremos sendo agraciados com esse serviço no ramo de distribuição de gêneros alimentícios, que possui modernas instalações arquitetônicas, extensa área de atividades e que sem dúvidas, além de trazer divisas e empregos, atenderá além do nosso município, outros mais próximos como: Sto. Antonio do Tauá, Vigia, São Caetano de Odivelas, Bujaru, Benevides, dada à sua localização estratégica.
   É possível que a partir de agora, estejamos ultrapassando algumas barreiras  "medievais" e gananciosas de alguns donos do ramo, quando "empastelou-se", desestimulando o Grupo Y. Yamada e outros congêneres que aqui desejavam se estabelecer, e que igualmente gerariam mais impostos e inúmeras colocações para os izabelenses.
   Temos repetido milhares de vezes neste espaço que, Sta. Izabel por sua posição geográfica na Rodovia BR-316 e a proximidade da Capital, tem condições de atrair muito mais investidores. Faz-se necessário portanto, que tenhamos políticas bem planejadas e orientadas para o seu crescimento econômico, além de naturalmente,  nos desvencilharmos de uma vez por todas, dos "mandatários únicos do pedaço", versão ridícula e reacionária dos "coronéis" de antanho.
   Tudo pelo desenvolvimento do município. 
    

terça-feira, 27 de outubro de 2015

IZABELENSE: DE CAMPEÃO, A LAZER PARA ANCIÃO


    Apresentando-se (como em todos estes últimos anos) , sem uma estrutura compatível para fazer face ao sempre disputado Certame Paraense, o Atlético Clube Izabelense mais uma vez se despediu melancolicamente da fase preliminar desta competição (a chamada Segundinha-2016), neste domingo (25), no Abreuzão, com um lúgubre empate ante ao também desmotivado Gavião Kyikatejê, por 1x1. O Frangão que estava na Chave A1, na primeira rodada conseguiu um heróico empate diante do São Raimundo (Santarém) por 1x1 ; foi goleado pelo Águia (Marabá) por 5x2 ; fora humilhado em casa pelo Pinheirense por 5x0 ; ganhando apenas do irreconhecível e fragilíssimo Tiradentes (em Castanhal) por 2x0  -, totalizando meros 5 pontos no cômputo geral. 
   Para os que não têm acompanhado o outrora temível "Frangão da Estrada", que já teve participação destacada no Parazão e até disputou (por duas vezes) a Terceira Divisão do Certame Brasileiro entre as décadas de 70 e 90, hoje infelizmente, configura-se numa verdadeira caricatura daquela agremiação, que chegou ao ápice do futebol paraense e brasileiro, fruto do trabalho incansável e programático de beneméritos e dedicados Atleticanos daquela época  -, que reuniram uma dinâmica diretoria, uma base financeira de sustentabilidade, uma equipe em franca atividade (apesar de ainda amadora) , que após ganhar o Campeonato local, representou a Liga (LAI) ganhando o Campeonato Intermunicipal (79) e daí adquiriu maturidade para increver-se e disputar o Certame Paraense, quando foi por 3 vezes Campeão do Torneio de Incentivo ( atual Segundinha) -, tudo isso
fruto de um trabalho organizado e bem planejado. 
    Infelizmente, após essa fase explêndida e já por volta dos anos 2000, o clube fora quase desativado, porém logo ocupado por um "experto desportista" local que por 6 anos o explorou como se fosse a extensão de sua casa ou de seus negócios -, todavia fora defenestrado em boa hora, pelo sócio benemérito Orlando Lino e alguns outros simpatizantes interessados em salvar o clube daquela "jogada ensaiada e já manjada". Confesso que me decepcionei ao sentir que alguns dos cidadãos que ajudaram a "limpar" a agremiação, não tinham o interesse e nem o mesmo propósito que o meu, em lhe dar novos rumos  e preferiam administrá-lo sob "esquemas". Optei por sair, à abdicar de meus propósitos  honrando como sempre fiz (desde atleta) até hoje, esta agremiação.
   A partir daí, seguiram-se "diretorias" bisonhas, sem observarem os estatutos, descoordenadas, acéfalas, sem reais objetivos , cujo resultado não poderia ser outro -,isto é: um clube sem uma organização formal,  logo, sem norteamento , sem objetivo ou compromisso com a massa desportista do município, sem planejar inclusive o crescimento do seu patrimônio, o que resulta nesse descompasso e sequência de vexames que todos veem no presente.
     Registre-se porém aqui, a boa vontade e a dedicação de desportistas como: os ex-atletas Luizinho,  Marquinhos Brito, Caroba e o fisicultor Barata -, que nos últimos tempos, não têm medido esforços para convidar e selecionar jogadores da terra e assim formarem a equipe representativa Alvi-Rubra nos últimos certames. Caso contrário, o Izabelense não seria representado, pelo fato de não possuir e não incentivar sequer equipes da categoria Sub-17  e Sub-20, em flagrante desmotivação aos jovens de nossa terra, emperrando de tal modo, a renovação de novos valores para o clube e para o nosso futebol como um todo.
    Estarrece-nos portanto, verificarmos o verdadeiro contracenso usado hoje na agremiação,  que consiste em: atrair pseudos-sócios, com idade até de 70 anos, onde congregam ex-futebolistas do clube e outros que nunca sequer vestiram tal camisa , para irrelevantes e despropositadas "peladas" cotidianas, entre várias "associações" formadas dentro do próprio clube, cuja "brilhante ideia" deve-se a um conhecido ex-atleta.  Onde nos seus recalcitrantes entendimentos, estariam preservando e mantendo a funcionalidade da agremiação. Além de pessoas que aproveitando-se da infantilidade de supostos dirigentes, se arvoram em mandar e desmandar nos destinos da entidade, interferindo em tudo, respaldando-se por terem dado uma ou outra contribuição -,quando muita das vezes,  surgem mais como "beneficiados",  do que propriamente "beneficiadores" deste clube.
   Infelizmente caros desportistas, é esta a imagem deplorável, triste e decepcionante de uma agremiação que fora fundado em 1924, com o propósito único de defender e honrar o futebol izabelense. O clube do grande idealizador e fundador Manoel Silva, do médico e Presidente de Honra (por várias vezes) Victor Paz, de Manoel Souto, Lisis Bitencourt, Bento Lima, dos imortais baluartes: José Pedro de Almeida Campos e Edilson Paiva de Abreu, entre muitos outros que soergueram verdeiramente este patrimônio e que deixaram seus nomes inscritos na história e na bandeira Alvi-Rubra: pela dedicação , comprometimento e zelo com o esporte desta terra  -,sem nunca pleitearem serem os "donos" da agremiação, em respeito aos seus estatutos e especialmente ao seu quadro social. 
    Lamenta-se ainda, não possuirmos uma mídia capaz, competente e isenta, que realmente contribua em desnudar e criticar (sem amarras "amigáveis") , os rumos que tomou o nosso Vermelhão da Estrada nos últimos anos , porque pela ótica da concisão e da responsabilidade de bem informar, logo veriam que isto que aí está, não se coaduna com o recente passado do nosso querido Atlético Clube Izabelense e muito menos, com a imagem do nosso antes respeitado futebol. 
   A somatória de tudo isso, nos reflete a ausência de preceitos basilares para administrar-se uma agremiação esportiva nonagenária do porte do Izabelense, que tem em seu trajeto uma bagagem histórica repleta de tantos triunfos e glórias para Sta. Izabel do Pará, sendo inclusive considerada de Utilidade Pública pela edilidade municipal, em tempos idos. Hoje porém, relegada ao caos generalizado e atirada ao lixo da irresponsabilidade, bem como, do repugnável descompromisso de alguns.


                                                                                                       Orlando Lino (Sócio Benemérito)
      

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

DAS DUAS, UMA ...


      Dia desses, numa alta cúpula parlamentar, um dos influentes membros, saiu-se com esta: " Ora, não precisa ser nenhum Phd em Economia para resolver o problema nacional. Até minha mãe que é analfabeta, sabe que aumentando impostos estaria tudo resolvido ".
     Já no nosso ignóbil e despretencioso modo de entender, o ilustre parlamentar deve estar coberto de razão. Apenas discorda, é quem: ou entende muito bem de "economês", ou tem uma reserva financeira muito grande, que não sente no bolso os estragos avassaladores que uma alta inflação provoca .

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

AS ESTATÍSTICAS ESTÃO AÍ !


    Certo dia em plenário, um vereador conhecido de outros carnavais, inclusive por sua reconhecida empáfia, sem quê, nem porquê, saiu-se com essa : "Tem alguns blogueiros por aí, escrevendo que não é pra reeleger vereador. Aqui nesta Casa se trabalha. Eu por exemplo atendo todo dia quinze pessoas no meu trabalho." ???. 
   1º - Acho que simplesmente o preclaro edil errou o alvo, pois não havia um único blogueiro  alí, que tivesse feito tal tipo de postagem  -, embora não se possa discordar peremptoriamente do autor.
   2º - É reconhecido o zelo dele em defender aquela egrégia Casa de Leis, bem como, expor o seu dinâmico trabalho junto à comunidade municipal.
   3º - Infelizmente, o que o parlamentar talvez não saiba, é que no estado democrático de direito, todo cidadão pode (e deve) se manifestar e expressar suas ideias -desde que não desabone ou venha ferir a honra de quem quer que seja.
  4º - Talvez a inquietação do "tal blogueiro" citado pelo referido edil,  seja a de todos aqueles que se preocupam em ver nosso município em marcha lenta ou quase inerte, ( fato que ocorre há muitas décadas), ou seja : a sua posição no ranking da Região Metropolitana com índices irrelevantes, como : PIB, IDHM e PIB per capita. Tudo isso fruto da ausência de novos e grandes empreendimentos, que sejam devidamente conquistados e aqui implantados -,e não desestimulados ou preteridos a aqui se intalarem, e o povo assistindo boquiaberto, a repetição de tantos e tantos mandatos.
   -Quem sabe que S. Exa. com o seu proficiente dinamismo parlamentar, poderia reverter tudo isso ? O povo izabelense sem dúvidas lhe aclamaria de pé. Expecialmente o vosso fiel e significativo número de "adeptos".  
  

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

REMOTA POSSIBILIDADE


 Alô, alô NASA !
 Será que não dava pra dar uma forcinha e descobrir o rombo do Brasil ?

terça-feira, 13 de outubro de 2015

TEMPOS DE REFLETIR E REAGIR


    Os concidadãos que contam com mais de 60 anos de idade, infelizmente sabem, que aqui ainda cabe o cognome de:  o "Município do já Teve". 
   Verificando-se bem, já tivemos: excelente sala de projeção cinematográfica (Cine Palace, hoje transformada em templo evangélico) ; sede do antigo DER (Setrans, que levaram para um terreno baldio na BR-316, transformando-a em depósito de sucatas daquele órgão estadual) ; agência da Coletoria Federal (extinta no seu nascedouro) ; Clube onde reunia a nata da sociedade local, com bailes monumentais ; Mercadão com feira-livre interna ; Agência do IBGE ; Campo (emergencial) para aeronaves; Ponte sobre o igarapé Tibiriçá ; a primeira estação ferroviária que remontava da Bell Époque"  -, inclua-se aí, uma passarela construída no governo Edilson Abreu, que fora abandonada por questiúnculas políticas e que hoje cai aos pedaços, num gesto espúrio, inclusive de desperdício do dinheiro público. Alguns outros prédios suntuosos e históricos, todos colocados abaixo, sem uma plausível explicação ou resistência em contrário, dos homens públicos de longas e longas datas. Sem falarmos nos antes caudalosos e refrescantes igarapés que cortavam a cidade nos quatro ventos, atualmente reduzidos a pequenos valados, destinados apenas ao esgoto sanitário urbano.
   Para não dizer que tudo fora de águas-abaixo,  hoje ainda possuímos: o majestoso Antonio Lemos, o secular Silvio Nascimento, o prédio construído pelo saudoso governador João Coelho ( embora meio descaracterizado) e o exuberante sítio do Retiro de Moema, que encontra-se subutilizado (apesar de tratar-se de uma propriedade particular), guarda excelente propiciabilidade para explorar-se ali, o turismo ecológico  -,esses quatro últimos, parecem resistir estoicamente à sanha dos "apaga-memórias" desta bendita terra.
   Em não se tomando providências, pode estar brevemente nesse rol "fantasmagórico",  um dos maiores patrimônios  esportivo-culturais, o nonagenário Atlético Clube Izabelense, que hoje sob a incúria de pessoas que jamais tiveram vínculos oficiais ou tradicionais com a aquela agremiação, podem acabar não resistindo a influência e à "esperteza", entregando a terceiros, o único bem que é o seu estádio e, sepultando de vez mais uma tradição do nosso município. O Izabelense senhores, sempre foi um clube nascido no seio do povo, chegou aos seus 91 anos, sem nunca depender de grupos empresariais, a não ser os que vieram para somar, como se viu nos períodos: José Pedro de Almeida Campos e Edilson Abreu, que tiveram que  efetivamente buscar no âmbito dos empreendedores, recursos para o avanço e a obra que ali deixaram, sem que nenhum desses colaboradores alegassem ou pretendessem serem os "donos" daquela agremiação. Ademais, o clube possui os seus estatutos, que reza em um dos seus artigos: "em caso do fechamento ou extinção deste clube esportivo, ele será doado à uma instituição de caridade, de comprovado e ilibado funcionamento".
  Depois de tudo isso, me faço a indagação: será que jamais teremos cidadãos que lutem pela nossa memória : quer patrimonial, cultural ou esportiva ? Sinceramente, eu como um velho filho desta terra, não gostaria que esse verdadeiro ultraje dilapidador de nossos valores,  continuasse a solapar e reduzir Sta. Izabel do Pará, até transformá-lo à insignificância. 
   Claro que podemos evitar tudo isso, com União, consubstanciada pelo Labor, que devem ser sempre o nosso lema, tal qual nos orienta e nos fortalece, os nossos imponentes e respeitáveis símbolos municipais.

  

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O REVANCHISMO NADA CONSTRÓI


    Quem diria: esta casa de saúde que antes chegou a ser uma referência e um orgulho para nós izabelenses, tende sucumbir.  Muita das vezes, o mesquinho revanchismo político e a ânsia dominadora de tudo, embrutece o ser humano. 
   Cremos que o iniciador de toda essa significativa obra, o Dr. Edilson Abreu, jamais se apropriaria de uma atitude tão inoportuna quanto mesquinha, para dela tirar proveito, sacrificando principalmente as pessoas mais humildes  -,às quais alguns, em futuras campanhas eleitorais, muito "humildemente", tornarão a perdir-lhes votos.
    Temos que enaltecer portanto, a atitude sábia e oportuna do prefeito Gilberto Pessoa, que conseguiu a reabertura daquele hospital (embora temporariamente)  -,deixando aqueles que apostam no quanto pior melhor , visivelmente desmoralizados.
   
   

domingo, 11 de outubro de 2015

PT GANHA TODAS !


  Robinho, que desde muito tempo era considerado o "Rei da Pedalada", perdeu seu posto ...

sábado, 10 de outubro de 2015

IZABELENSE SOFRE OUTRA GOLEADA


     Em uma tarde irreconhecível, o Frangão foi goleado em plenoAbreuzão hoje à tarde(10/10), pelo Pinheirense por 5x0. No primeiro tempo o time de Icoaraci já estava na frente com dois tentos marcados logo nos primeiros minutos. Na fase complementar o Pinheirense aumentava para 3x0, porém o Izabelense teve uma penalidade disperdiçada. Correndo atrás do prejuizo, o Frangão teve que se expor e acabou levando mais dois gols, com a sua defesa já descontrolada e aberta o que facilitou para o bom ataque do Azulão de Icoaraci. 
    O Izabelense com apenas 1 ponto na tabela e três jogos realizados, ainda tem pela frente o Gavião (em casa) e o Tiradentes em local ainda indefinido.
   Para o nosso Alvi-Rubro a classificação tornou-se mais difícil -pois contra o São Raimundo (Santarém), deixou escapar a vitória nos minutos finais, quando um de seus atacantes perdeu uma chance de ouro, cara a cara com o goleiro. 
   Com esta terceira rodada a chave A1 ficou assim: São Raimundo 7 pts; Pinheirense 7 pts; Águia 5pts; Gavião 4pts; Izabelense 1pt; Tiradentes 0 pt. . 

terça-feira, 6 de outubro de 2015

O CRAQUE E O OCASO

 Caboclo Orlando, nos anos 60

      Denominado de o "Esporte das Multidões", o futebol chega a ser uma das maiores paixões de nós brasileiros. Muito cedo, uma grande maioria dos nossos jovens, já procuram dar os seus primeiros passos nessa arte, seja no quintal de casa, terrenos baldios ou mesmo nos campinhos acanhados dessas povoações de meu Deus. 
    Quase todos, isto é, com raríssimas exceções, têm um sonho em mente: um dia vestir a camisa do clube local e brilhar como inúmeros ídolos que lhe serviram de espelho e motivação. A história de Orlando Santana de Carvalho é mais uma entre tantas nesse imenso território brasileiro.
    Membro de uma numerosa prole no vizinho município de Marapanim, aqui chegou ainda muito jovem, porém já sabia executar os primeiros chutes na bola, pois os irmãos mais velhos gostavam desse esporte, quando alguns deles até já atuavam nos clubes daquela cidade do Salgado. Orlando ao ser adotado pela conceituada família Vasconcelos, deixou sua terra natal e passou a morar definitivamente em Sta. Izabel, ainda na adolescência. Sua adaptação foi rápida na nova casa, pois sempre foi um menino de comportamento brando e responsável. Cedo aprendeu a profissão de sapateiro com o patriarca da família, ramo em que outros membros também dominavam. O tempo se encarregou de trazer ao garoto marapaniense, inúmeros colegas da então pequenina Sta. Izabel. Nas folgas eram as brincadeiras no improvisado campinho do fundo do quintal, em outro campinho ao lado da Capela local  -,além dos deliciosos banhos no igarapé chamado Jordão, que corre bem no fim do terreno onde morava.
   Certo dia, ali pelos anos 40, um dos dirigentes do Atlético Clube Izabelense, vendo aquele caboclinho meio introvertido, de canelas finas,  porém apresentando boa intimidade com a pelota  -,convidou-o a fazer um teste no Vermelhão. De cara, o técnico que era o professor Domingos, viu nele uma promessa para a zaga, mas o conservou por algum tempo na suplência, isto é, integrando o Segundo Quadro. Depois de adquirir uma certa experiência, Orlando era guindado a titular, como zagueiro-central, onde permaneceu defendendo as cores atleticanas por cerca de 20 longos anos. Nos anos 50, sua fase áurea, era ídolo de uma torcida que tinha toda confiança no seu magistral futebol  -,quando em várias batalhas, via-se esse jogador, neutralizar ou desarmar o atacante, com sua técnica, simplicidade e serenidade, mesmo quando aparecia como o último homem à entrada da grande área. Em sua brilhante e extensa carreira, arrebatou vários títulos e troféus para as cores vermelha e branca do nosso Izabelense. Formou em grandes equipes do A.C.I, onde brilharam igualmente o excelente arqueiro Quirica, o fabuloso centro-médio Pedro Tarzã, o goleador Orivaldo, o craque nacional Quarentinha, Vela Branca, Bito, dentre muitos outros. Pelo seu indiscutível talento , Orlando ainda chegou a treinar no Clube do Remo, ali pelos anos 50, levado que foi pelo então treinador do Vermelhão, professor Domingos, e onde recebeu elogios.
   Quando eu e meus jovens companheiros futebolistas dos anos 60 chegamos ao ninho do Vermelhão, ainda encontramos o veterano e lendário zagueiro, que ainda era conhecido nas rodas esportivas como Caboclo Orlando (cognome dado pelo suadoso mestre Silva), dando conta do recado, quando aparentemente já se aproximava dos 40 anos de idade. Tenho certeza de que todos nós, que tivemos o privilégio de atuar junto  a este verdadeiro ícone do nosso futebol, nos sentimo honrados e orgulhosos disso até hoje.
   Infelizmente, como na vida nem tudo são flores , depois de ter perdido o contato com meu velho companheiro por um longo tempo, ele chegava à minha residência na manhã de um certo domingo, quando sua aparência causou-me um misto de surpresa e compaixão. 
    Hoje aos 85 anos, sofrendo do Mal de Parkinson, artrose e operado da próstata,cuja cirurgia ainda o incomoda, quando tudo isso lhe dificulta a locomoção, além de  sua voz pouco audível, mal se consegue compreender as palavras. Ali estava à minha frente, não mais o vigoroso beque que conheci, aquele que fazia a torcida vibrar com suas "roubadas de bola", desmoralizando o atacante adversário  -, este grande ídolo do nosso futebol, vinha recorrer a um dos poucos amigos que lhe restaram, solicitando uma colaboração para sanar uma questão, onde segundo ele, fora logrado. Confesso que de pronto recorri às pessoas talhadas para o assunto e até tive boa receptividade. Porém ao lhe solicitar alguns documentos, notei que o meu companheiro talvez por um cochilo, possuia um recibo (passado em cartório), que pode prejudicar qualquer ação em sua defesa -,mesmo assim, solidarizei-me com o meu velho amigo, colocando-me à sua inteira disposição no que fosse possível.
   Depois de constatar sua real e desconfortante situação, algo fica martelando em minha mente : o futebol infelizmente tem dessas coisas: o atleta somente é ídolo e é ovacionado somente naquele momento do apogeu. Todos o aplaudem, todos lhe têm como herói. Porém sua história de fama e notoriedade se encerram, justamente quando ele coloca as suas surradas chuteiras em um prego ou na prateleira da triste e ingrata ilusão.
   O clube em que ele atuou por toda a sua juventude (o Atlético Clube Izabelense),  derramando esmeradamente o seu precioso suor (mesmo que amadoristicamente), também agoniza por falta de gestões que honrem os seus 91 anos de existência. Se hoje contasse com um necessário Departamento Jurídico, poderia retribuir através de um gesto justo e humanitário, as glórias e o futebol irretocável  -,assistindo a este grande craque do passado que proporcionou grandes alegrias àquelas cores, por tantos e tantos anos.