A VOZ QUE NOS FALTA

Prédio da Alepa

     Uma das grandes desvantagens de um município como o nosso, hoje com 75 mil habitantes e 35 mil eleitores aproximadamente, é não possuir um autêntico representante na Assembleia Legislativa.
    Na atualidade ainda permanecemos como se fôssemos uma horta viçosa e dadivosa, há muito descoberta por candidatos de outros locais  -,que muitas das vezes apenas levam nossos votos, sem o menor compromisso de retribuí-los em benefícios para o povo. Sabe-se que existe por trás disso, uma prática que, se não condenável, porém anti-ética e até anti-municipalista, que leva vantagem nisso. Outro fato prende-se à velha e "surrada" política, que pouco evoluiu, logo tem restrições em apresentar candidatos ou líderes, que realmente agrade ou respalde o eleitor a considerá-los como tal  -,mesmo a despeito de termos vereadores com 3 ou 4 mandatos.
    Nestes 84 anos de marchas e contra-marchas, tivemos apenas dois representantes naquela Casa Legislativa: Vitor Paz que apesar de cinco legislaturas, perdeu-se pelos caminhos do assistencialismo e o mandonismo, deixando um município sem norte, portanto sem perspectivas nenhuma de crescimento. Mais 20 anos se passaram e todos apostavam em Edilson Abreu, por sua brilhante performance como gestor entre 89 e 92. Talvez por motivos particulares e não querendo ver novamente a oposição no poder, renunciou a Cãmara Estadual , voltando à prefeitura. 
    Com necessidade de crescer e sem um representante nato na Alepa, Sta. Izabel tende aceitar "ajuda" de parlamentares de outros municípios, o que em tese tem conseguido, porém demonstrando assim, toda a nossa incapacidade, prosseguindo-se como verdadeiros indigentes ou dependentes, prova irrefutável, que pouco avançamos no âmbito da política, onde ainda infelizmente, persiste a ausência de homens públicos com habilidade na área. 
    Não nos cansamos de repetir que: um município que possui capacidade e condições de expandir-se, quer pela sua situação geográfica (bem próximo à capital Belém, mercado aberto ao consumo, com mais de 2 milhões de habitantes), quando temos recursos florestais e minerais, somos o segundo mais antigo da RMB, com uma área de 717 km2, cortado por uma rodovia federal (BR-316) e estadual (PA-140) -,porém pobre de ideias e discernimento para que seu progresso seja breve e contínuo.
    É verdade que lideranças não se fazem todos os dias, porém o aperfeiçoamento da máquina política, com constantes mutações de suas peças, é que poderá nos mostrar uma outra grande força: a capacidade dos nossos concidadãos e aí sim, poderíamos sair do lugar comum, erguendo a cabeça e elegendo vozes que realmente sejam o reflexo do nosso potencial aqui e lá fora, o que poderá nos transportar ao sonhado e almejado desenvolvimento com mais brevidade. 
    Também os atuais dados estatísticos relacionados ao nosso município infelizmente são pouco animadores, porém inquestionáveis, o que obrigaria nossa classe política a rever conceitos. 
    
    
  

QUEM VIVEU NÃO VIU

    Há cerca de 40 anos atrás, propagou-se aos quatro ventos, o famoso "Milagre Brasileiro" fruto da era delfiniana". Como consequência, o país cresceria e haveria a divisão do "bolo". Até hoje o aposentado do INSS (que obviamente sobreviveu), espera o resultado desse "admirável fenômeno".

PEQUENO GRANDE CRAQUE

    

Canhoteiro na Seleção Izabelense de 64

CANHOTEIRO

       Ele nasceu em Belém do Pará, no bairro do Umarizal, no dia 29 de janeiro de 1940 e foi batizado como Adilson da Costa Wanzeler. Depois de um bom tempo, já nas peladas de rua, fora rebatizado como Canhoteiro, pela sua escolha de atuar sempre pelo lado esquerdo, quer como meia-de-armação ou na extrema. Apesar dos seus 1,60 m de altura, ele sempre levava vantagem ante aos grandalhões pela agilidade de seus dribles desconcertantes. Ainda garoto aos 12 anos, era aprovado na juvenil do Clube do Remo e logo sagrou-se tetra-campeão da categoria em 53,54,55 e 56. A partir daí disputou várias partidas no time principal do Leão Azul, onde revesava com o excelente extrema-esquerda Chaminha. Em 1957 transferiu-se para o futebol de Porto Velho (RO), onde atuando pelo Flamengo local sagrou-se campeão estadual naquele ano. Voltando à terra natal, Canhoteiro teve passagem por alguns clubes como: Júlio Cézar, Belenense e União Esportiva, todos da Primeira Divisão paraense e, ainda no São Francisco de Santarém ; nos anos 60 tentou a sorte no Botafogo-RJ, onde foi aprovado em teste de campo, porém não recebeu nenhuma proposta do clube carioca. Ainda na década de 60, fora convidado para atuar no recém-fundado Vasco da Gama de nossa cidade, onde se destacou por várias temporadas e fora selecionado pela LAI (Liga Atlética Izabelense), quando disputou seu primeiro Intermunicipal em 64, sendo reconvocado em 65. Canhoteiro também atuou no futebol de Marapanim onde foi campeão pelo Vista Alegrense e ainda em 72, disputou a Segunda Divisão de Belém, chegando ao cetro máximo atuando pelo Estrela do Norte.
     Numa breve entrevista concedida ao Jornal Izabelense em fevereiro de 1999, Canhoteiro afirmara que o melhor meio-campista do Norte fora o Quarentinha (Paulo Benedito Braga) ex-Paysandu; conheceu dois duros marcadores: o implacável Nego Chico do Izabelense e um tal Touro que atuava no Esporte Vitória-BA; o gol mais sensacional que marcou foi o que deu o título ao Flamengo-RO; e o lance mais importante que participou foi no jogo entre Sta. Izabel x Soure (Intermunicipal de 64), quando ele recebeu a bola do arqueiro Jorge, passou por vários adversários e cruzou para a finalização do atacante Lola, o que veio eliminar os sourenses; na época concluiu que o faltava para o futebol izabelense era, "o apoio das autoridades, dos comerciantes e união entre atletas"; ele torcia por três clubes:Remo,Flamengo-RJ e Corinthians-SP; também escalou sua Seleção Paraense, com: Jorge, Haroldo,Casemiro,Socó e Caim; Pau Preto e Natividade; Zequinha,Estanislau,Valtinho e Neves. 
    Ele pendurou as chuteiras aos 43 anos, em 1983 e faleceu alguns anos depois por problemas no coração, mesmo tendo se submetido a cirurgia nesse órgão. A família inclusive atendeu seu pedido, sepultando-o no cemitério Nossa Senhora das Dores em nossa cidade, ele que era casado com uma cidadã de tradicional família de Sta. Izabel.  
    O tempo passou mais jamais esquecemos suas jogadas geniais, seus dribles inevitáveis, sua dedicação à equipe e seu invulgar espírito de companheirismo e espontaneidade -mesmo porque, tivemos o privilégio de atuar juntos na Seleção Izabelense.                               

R E M I N I S C Ê N C I A S

Tim Holt

      QUE FIM LEVOU  NOSSO CINEMA ?

      Lá pelos idos de 1950 chegavam à cidade as primeiras projeções cinematográficas. Coube ao senhor Alfredo Cordovil, cidadão belenense mais que morou aqui por muito tempo , trazer a primeira máquina e, com filmetes de desenho animado e comédias, passava a divertir jovens e idosos, o que fazia em frente à sua residência na hoje Av. Francisco Amâncio. Tempos depois também o cidadão conhecido por Dick Hugues, que era descendente de americanos, alugava o amplo salão do Clube Thalia e ali por um bom período exibiu com uma máquina amadora, várias películas de cunho romântico, bang-bang, policial, além das chamadas "chanchadas brasileiras", que eram curtas-metragens do estilo musical-cômico.O senhor Hugues ainda chegou a construir um grande barracão em madeira, localizado em frente à estação ferroviária, continuando sua lida de pequeno empresário de cinema. Porém o que ficou marcado na mente daquela garotada da época eram os filmes de cow-boy, estrelados principalmente pelo ator norte-americano Tim Holt. As aventuras recheadas de grandes emoções e alta adrenalina, fazia a cabeça da turma ,onde eu me incluía. Bastava a notícia que o filme era estrelado pelo referido astro, que era garantia de casa cheia -não obstante fossem películas em preto e branco bastante usadas, com imagem precária e de vez em quando, partiam-se ou mesmo sumia o som. Por longos anos nada (ou quase nada) se sabia sobre este ídolo-heroi da garotada dos meus tempos. Agora com o advento dessa formidável enciclopédia que a internet, esses já setentões cinéfilos de outrora, podem conhecê-lo: chamava-se Charles John III, 1,78m de altura, nascido na Califórnia, em 5 de fevereiro de 1919 e faleceu em 15 de fevereiro de 1973, aos 54 anos vítima de câncer cerebral. Ele em 1933 serviu à sua pátria na Academia Militar onde chegou ao posto de tenente, tendo lutado na Segunda Guerra Mundial em 1944. Holt também praticou esportes destacando-se no futebol americano,pólo, e no boxe e ainda se dedicou ao teatro. Na carreira artística estrelou vários filmes de faroeste,drama,policiais etc... Ainda nos anos 60, os izabelenses eram agraciados com a construção do Cine Palace, bem no coração da cidade. Coube ao empresário Waldomiro Coelho, mais conhecido como "Vavá Alegria", que ao adquirir equipamentos de primeira linha, uma sala com assentos confortáveis, onde eram exibidos diversos filmes recém-rodados na capital. Infelizmente o majestoso Cine Palace que representava um símbolo da cultura de nossa terra, teve que cerrar suas portas por volta dos anos 80 -talvez em função da concorrência da televisão. Fora mais um sonho frustrado.

MANIA DE SUBSERVIÊNCIA

      Certa vez o grande escritor brasileiro Nelson Rodrigues, cunhou esta frase: "O brasileiro tem complexo de vira-latas". Ele então se referia à humilhante derrota sofrida pela Seleção Brasileira na Copa de 1950, quando perdemos para o Uruguai em pleno Maracanã e o Brasil precisava apenas de um simples  empate para ganhar seu primeiro Mundial. A sentença ainda repercutiu por vários anos, quando o pais vivia literalmente de pires na mão, dependendo exclusivamente do capital externo.
      Olhando-se por outro prisma, tal submissão parece estar enraigada na mente de muitos, quando vemos um grupo de indivíduos externarem seus dotes bajuladores, diante de pessoas que mais lhes parecem semi-deuses. Basta tão somente que aqueles demonstrem alto-status, considerável conta bancária, elevado cargo público ou alta referência no meio empresarial. O cordão de apaniguados começa com um, dois, três e repentinamente se multiplica -onde todos têm um único e principal propósito: reverenciar o "chefe" com imensuráveis e demasiados elogios, tentando aproximar-se o máximo possível para a sustentação do saco alheio. Para estes, pouco importa portanto, que à medida em que se tornam contumazes, perdem sua própria identidade e a capacidade de discernir e opinar, pois passam a autômatos ou teleguiados, obedecendo piamente e regiamente o que lhes ordena o "comandante" e daí passam a adotar o único lema: "Se é bom pro "chefe" é bom pra todos". As figuras mais identificadas com o sistema, residem principalmente no âmbito político, enquadrando-se aí, aqueles que já fizeram parte do poder, quando se mostraram inaptos e incompetentes, mas mesmo assim  se arriscam numa nova investida, os que buscam a primeira oportunidade e os ainda atrelados ao comando, embora igualmente ineficazes, lutarão para que não lhes retirem as tetas. A arma mais utilizada contra o oponente é a picuinha, o disse-me-disse e a desfaçatez, tão própria à pessoas estéreis que não conseguem mostrar ou apontar trabalhos ou até mesmo planos, que realizaram ou que poderão realizar no futuro, para uma comunidade que um dia depositou-lhes esperanças, por cerca de 12 anos consecutivos.  Por esse motivo, o município agora, parecendo ressabiado, jamais esquece do retrocesso que sofreu por longos 25 anos, também perpetrado por uma pseuda-liderança e seus asseclas, que o  relegaram ao fundo do poço.
    A democracia está aí para dar oportunidade a qualquer um que almeja galgar um cargo eletivo, porém muitos esquecem que o povo continua observando e tirando conclusões e dará sempre a palavra final. Só ele tem a faculdade de punir aqueles que ousam desvirtuar o seu julgamento, querendo subverter sua consciência. Quando se sabe que tal prática não é fazer oposição  -,é no mínimo deslavada apelação.   
    

MEUS VELHOS CARTUNS

    Este foi bolado no início de 2002, quando a equipe de FHC (leia-se Pedro Malan), ofereceu "gordos" 3,5% de reajuste ao servidor público, para espanto e tristeza dos barnabés.

O INVERNO LÁ FORA

Na imagem, Marudá na manhã de domingo (21)

       Quem ariscou uma esticadinha ao litoral nestes últimos finais de semana, sentiu a intensidade das chuvas que desabam quase que diuturnamente para aqueles lados. Embora nessa outra parte da região nordeste (ao longo da BR-316), se tenha uma pausa (pelo menos pela manhã), na área praiana temos água a cântaro. A exemplo de Marudá, que no sábado e domingo, o amigo sol quase não deu às caras, a não ser por pouquíssimas horas e quando os insistentes banhistas tentavam alguns mergulhos, dona chuva vinha "empastelar". 
      Para os apreciadores da aprazível Crispim, um maior desapontamento: o ambiente parece ter voltado à sua primitividade com restaurantes toscos e acanhados, pior ainda, as águas ditas lançantes, vêm solapando quase toda a rua frontal, onde os nativos buscam soluções com pedaços de madeira e pedras, para evitar maior derrocada.
     Ali pela exuberância e excelência do local, de há muito merecia uma melhor atenção do poder público.  

B L O G U T I L I D A D E

      Ele se chama aedes aegypti, ou mosquito da dengue, hipoteticamente pode ter chegado ao Brasil no período da Copa de 2014, proveniente das ilhas do leste asiático e dessa vez mais "turbinado" com outros tipos de virus, quando há registros de milhões de pessoas infectadas no mundo, com inúmeros casos fatais. Por conseguinte, o mosquito trouxe outros tipos de infecções que é a chikungunia (febre semelhante a dengue) e a zika, que pode ser responsável pela microcefalia, quando indivíduos podem nascer com diminuição do cérebro e até com lesões oculares. O mosquito que coloca seus ovos em locais de água parada, costuma atacar às primeiras horas do dia ou ao entardecer. Em países como o Brasil e outros com índice de saneamento muito baixo, sua proliferação é propícia e rápida.

SEGURANÇA PARA O PEDESTRE

      A única passarela que possuímos na BR-316 (que a rigor devíamos ter pelo menos mais uma em outro ponto estratégico), após cerca de 25 anos sem utilidade, por puro descaso de várias administrações e, que fora construída no governo Edilson Abreu, felizmente agora será recuperada para total segurança das pessoas que necessitam transpor aquela rodovia costumeiramente. 
     O Denit, órgão do governo federal que trata do assunto, já iniciou os trabalhos cuja obra deverá ser entregue em 180 dias (por volta do mês de agosto) e sem dúvidas, com a recuperação das luminárias.
     Já não era sem tempo tal providência, visto que, ali já ocorreram vários acidentes fatais e o transeunte ficava totalmente desguarnecido num trecho rodoviário perigoso e de fluxo rápido.
     Talvez uma outra providência aconselhável, seria a manutenção de guardas municipais, no sentido de orientar ou aconselhar o pedestre a utilizar tal ponte, evitando o perigo. 
     Pensando bem, é muito melhor percorremos suas rampas, a nos expormos a acidentes. 

BAÚ DO LINO

  ABRE
    Exatamente no dia 15 de maio de 1853,nascia José Teixeira da Matta Bacelar, na localidade denominada Vila de São Francisco, no interior da Bahia (hoje uma próspera cidade). Depois de concluir seus estudos como médico, especializou-se em homeopatia, e escolheu o Estado do Pará (àquela altura Província do Grão Pará), onde exerceu por muitos anos a nobre profissão. Em nosso município possuía uma bela vivenda, sendo um requintado sobrado, na rua que hoje leva seu nome,esquina com a Rua Azevedo Ribeiro, onde passava seus finais de semana. Reconhecidamente o Dr. Matta Bacelar, mesmo nos dias de lazer, atendia dezenas de pessoas izabelenses que lhe procuravam para tratamento de seus males. 
   Este insigne homem público, como prova de sua grande simpatia e apreço por nossa terra, fez seu último pedido que foi atendido: ser sepultado nesta cidade.
                                                                                                                                    FECHA

O REINO POR IZABÉLDIA

    Conta a lenda que no Século XX Ac, existiu uma comunidade bem distante chamada Izabéldia. Tempos depois, ali chegava um grupo de humildes retirantes orientais, em busca de nova vida. Após 10 anos alí radicado, o patriarca conhecido como Catanabo, cansado de cultivar e catar nabos e outros cereais, resolveu dedicar-se à criação de galináceos, negociando um velho criadouro que jamais teve progresso na localidade, para isso, associou-se a um seu antigo conhecido da região, quando  adquiriram o primeiro casal de pintainhos. Passados alguns anos com a multiplicação vertiginosa das espécies, passou a ser o maior criador da localidade. Uma vez nababo e com alto status na comunidade, logo pensou comprar ou apoderar-se de tudo e de todos na antes pacata Izabéldia.
Catanabo possuía um herdeiro, criado com todos os mimos e vontades e que por força da hereditariedade, chamou-se Catanabin. Já grandinho,o pequerrucho solicitou ao genitor seu primeiro bicho de estimação, um carneiro, -o pai lhe presentou todo o rebanho das redondezas; em seguida pediu um cavalo, mandou buscar um dos melhores exemplares árabes; solicitou uma bicicleta,   foi agraciado com um Citroen Ok ; pediu-lhe uma bola, recebeu um clube inteirinho; solicitou uma casa, ganhou um castelo nos alpes suíços. Assim, acostumado a possuir tudo o que pretendia, Catanabin, nunca satisfeito com o que já possuía e sempre ambicionando mais, certo dia chamou o seu já octogenário genitor e pediu-lhe a posse de toda a comunidade de Izabéldia. O velho galinicultor, embora não tenha achado mal a ideia, após coçar a cabeça e pensar alguns dias, disse que ia lhe dar. Ao cabo de alguns meses, o serelepe filhote voltou ao pai e passou a lhe cobrar o prometido. O patriarca já meio sem jeito e constrangido, resolveu abrir o jogo para o pretensioso herdeiro, dizendo-lhe: -Tentar bem que eu tentei. Acontece que os velhos e verdadeiros nativos de Izabéldia, não aceitaram negociar suas consciências, isto é, respeitam suas origens e tradições. São bem diferentes do nosso antigo mordomo e outros igualmente interessados em nos bajular, em troca de algumas formas de ovos. E depois, você esqueceu filhinho, que não sou rei de Izabéldia e sim, da Frangolândia. Dessa maneira ficamos assim: ou mudamos de estratégia ou de "terreiro" e quem sabe um dia, você ganhará esse brinquedo que tanto sonha. Mesmo que eu tenha que doar todo o meu reino frangolânico ou fornecer meu último ovo -ou até mesmo seja a minha última ação nessa vida terrena."
      Talvez tenha sido por isso que surgiu a assertiva: "Não se pode fazer omelete sem quebrar os ovos."

Obs.: Qualquer semelhança, é mera coincidência.

UM CRAQUE DUAS ÉPOCAS

Ceará em plena forma nos 50 e nos dias atuais

     Bem poucos conhecem o cidadão Augusto Lourenço Barros, que foi um dos melhores meias-armadores do nosso futebol nos anos 50. Porém se nos referirmos ao Seu Ceará, hoje no alto dos seus mais de 80 anos, ainda tem muitos simpatizantes do Atlético Clube Izabelense que recordam. 
   Ele que é cearense de Fortaleza, aqui chegou no início da década de 50, quando em sua terra natal chegou a formar nos juvenis do Ceará Sporting. No Vermelhão, além de ter atuado com vários craques da época, participou de uma linha atacante famosa onde se destacavam: Peixe, Ele, Orivaldo, Walter e Bito. Ceará teve participação efetiva no clube por cerca de 8 anos, quando ganhou vários troféus em vários torneios disputados. 
   Hoje, corriqueiramente o encontramos nas imediações do Mercado Municipal, e lamenta (como muitos futebolistas do passado) a situação atual da agremiação, pela qual dedicou todo o seu talentoso futebol, sabedor de que, todos os troféus que ajudou a  arrebatar com tanto orgulho, não mais existem, por falta de zelo e responsabilidade de alguns.  

QUEM O HOMENAGEADO ?

Infeliz para não dizer despropositada, a escolha do nome para a nova unidade da ESF no Bairro Sta. Rita de Cássia. Talvez por falta de melhor informação, o proposto homenageado teve cinco (e não oito) mandatos como deputado estadual, e como político, teve uma atuação irrelevante em nosso meio, entre 1950 e 1975 aproximadamente. 
Aconselha-se portanto aos nobres proponentes, que verifiquem na História do Município, algo que justifique tal homenagem.
Bem pior, foi quando permitiu-se a retirada do nome de Manoel Ernestino da Silva, do frontispício do Ginásio de Esportes, em um ato descabível, para um dos maiores desportistas de nossa terra.
Informar-se primeiro, muitas das vezes nos isenta de cometermos crassos e gritantes senões. 

C H A R G E D O L I N O

                                 FANTASIA  À  CARÁTER

Grana na Cueca                        Mala

C H A R G E D O L I N O

  Da inquietante e preocupante série: "Cadê o dinheiro que estava aqui" ?

CHARGEDOLINO

PARLAMENTO MOVIDO A ÁLCOOL

   Seria engraçado não fosse antes um absurdo, o que se passou na Câmara Municipal de Piancó, no interior da Paraíba. É que o presidente da Casa há alguns dias desconfiando do forte cheiro de álcool nas reuniões do plenário, resolveu submeter seus pares a um exame de bafômetro, que acusou um altíssimo grau etílico entre os vereadores. O que é pior: um deles que tentou esconder a garrafa de bebida e, de tão porre, deixou cair quebrando-se em plena sessão. Teve até um que uma vez interpelado por um repórter de televisão, afirmou que todos os dias toma cinco doses de whysky, por recomendação médica.
   É até possível que se tratem de Vossa Insolência, ao invés de vez Vossa Excelência. O que não é de se admirar.  

STA. IZABEL EM BREVE TERÁ SISTEMA DE MONITORAMENTO

A Praça da Bandeira um dos pontos do sistema

    Através de um convênio firmado entre o NIOP- Núcleo Integrado de Operações de Castanhal, Prefeitura de Sta. Izabel e vários outros órgãos como: Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar,Detran, Centro de Perícias Renato Chaves, Susipe, Samu e Guarda Municipal, estará em funcionamento dentro em breve em nossa cidade, na Zona Central, um sistema de monitoramento que se iniciará com a instalação de 5 vídeo-câmeras em pontos estratégicos e que alcançam um raio de 1 km cada, visando auxiliar no combate à criminalidade e a violência, em um extenso quadrante do Bairro Centro. O sistema como proposto, terá atividade diuturna e atenderá chamadas de urgência e emergência, direto no seu local de operações sendo o Quartel do 12º BPM, na Rodovia BR-316 em nossa cidade. Vale adiantar que na semana em curso, já foram concluídos todos os procedimentos de engenharia, com vistas à conclusão e funcionamento do almejado projeto.  

MENDIGOS COBRAM ESTACIONAMENTO

    Mesmo sendo retirados da Praça da Bandeira há alguns dias atrás, um grupo de moradores de rua, ainda permanece às proximidades (esquina da Francisco Amâncio) importunando qualquer motorista, ao cobrar-lhe pelo estacionamento do veículo naquele logradouro. Caso o cidadão se recuse,revidam com agressão verbal, podendo até causar prejuízos ao patrimônio particular. Trata-se de meia dúzia de pessoas, entre homens e mulheres, que geralmente sob efeito etílico, buscam angariar trocados, muitas das vezes até para satisfazer o próprio vício.
    Apesar de reconhecer-se constrangedora aquela sub-vida, deve ser respeitado no entanto, o livre desfrute e uso do local público, quando logicamente, algo deve ser feito.
     

CHARGEDOLINO

UM CRAQUE DUAS ÉPOCAS

 Caboclo Orlando, o Orlando Santana de Carvalho, indiscutivelmente um dos melhores zagueiros-centrais a vestir a camisa do Atlético Izabelense no passado.
À esquerda, nos anos 60, em plena forma com a camisa do Vermelhão e à direita quando ainda participava de "peladas" entre velhos colegas aos finais de semana, do alto dos seus 75 anos de idade. 
Para satisfação de seus fãs e amigos, ele ainda reside em nossa cidade, no bairro Jardim Mirair.