sábado, 25 de abril de 2015

PERIGO RONDA A PA-140

   
Trecho da rodovia próximo à vila de Conceição do Itá
 
     Quem trafega por essa rodovia deve notar a falta de conservação do seu leito em variados trechos. Não se trata apenas dos transeuntes na zona urbana, onde alguns poucos, não estão nem se "lixando" para o tráfego, que principalmente aos sábados e domingos, aumenta consideravelmente. É corriqueiro ver-se  pessoas transitando umas ao lado das outras, seja de pés ou de bicicleta, tomando quase todo o já estreito acostamento. Ou mesmo atravessando em frente a veículos, onde alguns às vezes até imprudentemente excedem na velocidade. Porém  o mais perigoso se apresenta em um buraco parcialmente fechado dentro da pista, que se localiza a alguns metros do Motel A2 e toma quase toda a via -, bem como um outro ainda pior, numa curva fechada bem próximo a entrada do Lar Batista. Some-se a isto, os longos trechos da aludida estrada, onde a vegetação tomou conta do acostamento, que não permite alguém, verificar quem vem em sentido contrário, ou mesmo parar em caso de uma pane no veículo, principalmente à noite. 
    Todos sabemos que se trata de uma via estadual, porém alguma providência tem que ser tomada, antes que aconteça o indesejável.
    Deixamos claro, que nossa intensão não é fazer crítica por crítica, apenas visa-se ajudar, que pensamos ser, o dever de qualquer cidadão.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

COMO DANTES ?


     Tal a Roma de Otávio Augusto, que com o propósito de entorpecer a plebe que se revoltava contra a miséria, as epidemias e a violência, adotou  então a política da distribuição de pão e construiu formidáveis arenas, onde homens chamados gladiadores, lutavam até a morte contra um semelhante ou feras indomáveis -proporcionando um espetáculo que apesar de dantesco, satisfazia a todos.
     Por coincidência ou não, hoje, a mais de 2000 anos passados e do outro lado do mundo, as velhas arenas foram substituídas por pomposos estádios destinados a torneios de cunho mundial, a peso de somas fabulosas, alguns até posteriormente à festa, foram condenados ao ócio por falta de público.
     Quem duvida que o país estava prestes a uma nova crise?  Mas mesmo assim, apresentou-se como um dos pleiteantes a bancar um torneio dessa magnitude, quando a mídia se embatuca para saber se custou:  25, 30 ou 40 bilhões de dólares 
    Para o nosso mais completo azar, a Alemanha que veio passear, acabou nos dando um solene passeio e a FIFA ainda lucrou algo em torno de R$ 16 bilhões.
    "É, mais nós disconta nas Olímpíadas que vem aí" -diz meu vizinho, com ares de revolta e resignação. 

C A R T U N L I N O


                                            CONCLUSÕES  LULESCAS:

quinta-feira, 23 de abril de 2015

DEVANEIO DE UM "EX-POLÍTICO"


     Remexendo os velhos arquivos, deparei com uma espécie de auto-biografia de um cidadão que se disse "político por acaso". Como evangélico ou crente, deveria saber, -como sita em alguns trechos de  sua "saga"-, que tudo que nos acontece é determinado por Deus.
     Sua narrativa torna-se bastante enfadonha, face à inclusão de outros assuntos particulares que não condizem com o título proposto, -talvez para descontrair o leitor.
    Começa contando sua vida difícil e anônima no campo, até que um certo dia, alguém lhe ventilar um convite para ingressar no âmbito político. 
    Depois de assistir a mais um fracasso do político que o descobriu, que era um eterno candidato, agora já mais assenhorado, passou a ser procurado por outros partidos. Ato contínuo ingressou em outra "porta", cujo líder era um deputado da terra e, que agora era, do partido da Ditadura desde criancinha. Este deputado (com cinco legislaturas), que levou a vida colhendo votos através de amostra gratis de remédios, e naturalmente se elegendo, caia em desgraça ante seus próprios adeptos, enrolava a bandeira, depois de não ter conseguido eleger seu irmão e nem seu filho. Seus correligionários cobravam-lhe avanços e desenvolvimento do município, o que menos lhe importava. Caiu e caiu sem haver "remédio" que desse jeito. 
     Nosso auto-biógrafo continuava sem chances, principalmente por haver em sua vila, um "expert" em política que se elegia quase todo tempo, como este era sectário do deputado, também finou-se politicamente.
   Aí sim, abriu-se o caminho, ficando mais aplainado, e ele se elege em 66 vereador. Neste seu primeiro mandato não dá muitas informações. Onze anos depois (1977), meio desiludido com a carreira, é convidado para vice-prefeito, agora na legenda PMDB. Seu partido, que tinha um "novo lider", torna a eleição mais fácil e vencem. Com a desistência do titular, que alegou problemas com a saúde, não aceitou dois anos de prorrogação, entregou-lhe a vaga, e ele teve a honra de administrar esta terra por 24 meses.
   Para não mais delongar nossas despretenciosas observações: no livro que conta a  história do Município, nosso indigitado tem mais páginas de suas "realizações", do que aquele que foi buscá-lo novamente em seu habitat e "reanimá-lo" para a política (tendo este, quatro mandatos),  e o próprio prefeito eleito, seu companheiro de chapa que trabalhou por quatro anos.
   Essa gente só não fala, é que durante todo esse tempo (15 ou 20 anos), o que foi deixado para que este município deslanchasse, quando se vê hoje nossos vizinhos em franco desenvolvimento.
  É. A política realmente faz as pessoas deslumbrarem-se, mesmo a despeito do que pouco ou quase nada realizaram para o progresso de um povo.
  
     

terça-feira, 21 de abril de 2015

IRRACIONALIDADE HUMANA

O cidadão chacinado, Dailson Faria

    Mais um sábado negro que marca o maior clássico paraense de futebol Re x Pa.  Após o jogo, torcidas ditas organizadas se engalfinharam na rodovia Transcoqueiro (há cerca de 2 km do estádio Mangueirão) e armados com paus e pedras promoveram a batalha campal, onde além muitos feridos foi morto o pedreiro Dailson Farias de 39 anos, ele que era torcedor do Paysandu. Segundo moradores das redondezas, são costumeiras as brigas no local, onde membros de torcidas se concentram nas esquinas e provocam as arruaças.
   Também na noite de sábado, após o jogo Corintnians x Palmeiras em São Paulo,  8 pessoas foram baleadas e mortas, que pertenciam à torcidas rivais, cujos corpos foram encontrados próximo à marginalTietê .
    Enquanto os clubes necessitam de mais rendas para sairem do fundo poço, torcedores de facções criminosas promovem pancadarias, afastando pessoas de bem querem apenas se divertir nos estádios de futebol.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

VOCÊ O JUIZ :


    Achando que a Justiça está certa, tentando fechar o círculo da roubalheira e da impunidade neste País , chegando a todos os salafrários que se locupletaram com o dinheiro público? Ou, como eles próprios dizem : somos inocentes?  

quinta-feira, 16 de abril de 2015

PELO BEM DO ESPORTE

Vista aérea do Estádio Edilson Abreu

    Quem acompanha e se interessa pela história do glorioso Atlético Clube Izabelense, sabe que até hoje esta agremiação esportiva possui apenas como bem imóvel, o seu estádio, adquirido por volta de 1924 na época de sua fundação, junto à Prefeitura de Belém. Este terreno em forma de um trapézio irregular media 141 m pela parte frontal (hoje Av. Pedro Constantino, 96 m pela lateral direita (hoje a Rua Cap. Noé de Carvalho, 146 pela linha posterior e 96 pela lateral esquerda. Entre 1967 e 1970 o prefeito Nestor Ferreira visando ligar a Rua Deputado Clementino (atualmente a Cap. Noé de Carvalho) com a Av. Augusto Olímpio ( atual Pedro Constantino), solicitou ao então dirigente do clube Manoel Ernestino da Silva, parte do terreno, cerca de 18m. Como aquele gestor conseguiu indenizar apenas um terreno de 10 m, assim fez construir a aludida conexão. 
   Posteriormente um presidente do clube, Sr. José Pedro de Almeida Campos (um coletor federal e grande desportista) construiu o muro respeitando os 18 m cedidos, porém a prefeitura manteve os 10 m, na largura da nova rua, o que significa dizer que o A.C. Izabelense tem direito a reincorporar em seu patrimônio os 8 m que não foram utilizados e por muito tempo serviu apenas como depósito de lixo e esconderijo de assaltantes, segundo alguns moradores das proximidades.
   Para se ter uma ideia, há dez anos atrás, houve a pretensão de alguns ditos empresários da terra, em desapropriar este estádio no qual "fariam" um "shopping", isto com endosso político na época -, fato quase fora consumado, não fosse a ação contrária de um vereador local. Quando também ventilou-se ceder a aludida área (8 m x 96m) não se sabe a quem, para ali construir uma "academia". Da mesma forma, não se pode pensar em construir estacionamento, se o estádio não possui sequer acomodações para grandes jogos que lhe trariam boas arrecadações. Para o clube, é de suma importância o resgate dessa faixa de terra, pois o possibilita aumentar o seu gramado de jogo de 100 m para 105 m no comprimento, (que é a medida oficial FIFA), além de lhe permitir mais espaços para arquibancadas futuras e ainda lhe sobraria área para uma pista de atletismo.  
     Os sócios beneméritos atuais, há cerca de sete meses atrás oficializaram à Câmara Municipal para que interferisse junto ao Executivo, visando a devolução da área em questão, -até o momento, sem nenhuma resposta.
    Pelo que o Izabelense representa neste município com seus 91 anos de fundação, já tendo cedido boa parte de seu patrimônio à Prefeitura, de ter ajudado a divulgar esta terra até fora do Estado, depois de lhe ter dado tantas glórias e frequentemente colabora com gestões,  cedendo o seu estádio para vários certames da Liga local e manifestações cívicas, não merecia (e nem merece) ser ignorado desse modo. Muito pelo contrário, as administrações é que deveriam ajudá-lo financeiramente, no que preceitua a Lei Orgânica Municipal.
   Minha gente. A cultura e a tradição de um povo devem ser preservadas, auxiliadas e reverenciadas. Antes pensemos em abrir caminhos e portas que realmente favoreçam o nosso esporte e não dificultar as coisas. 
   
  
   
             

segunda-feira, 13 de abril de 2015

domingo, 12 de abril de 2015

SALVEMOS NOSSOS JOVENS II


     É deprimente e triste vermos os rumos que tomaram alguns dos nossos adolescentes. É deveras estarrecedor vermos jovens que ao que parece, não recebem educação em seus lares e saem por aí agredindo e desrespeitando quem quer que seja.
    Faço este prévio juízo porque sou mais um entre inúmeros viventes, prejudicados pela sanha de meninos, que às vezes, não têm culpa do péssimo exemplo recebido no berço.
    Há algum tempo percebia que minha campainha tocava e quando ía atender não havia ninguém. Para evitar o incômodo resolvi desligá-la, embora já desconfiasse de uns "pestinhas" de uma escola municipal próxima. Quando pensava que estava livre, comecei a receber na caixa-postal, bilhetes indecorosos e indignos que guardei como prova, de um jovem que deveria sim, se orgulhar de ser um estudante e amanhã um grande cidadão.
   Ao conseguir flagar o grupinho tentei passar-lhes que, o que estavam cometendo era uma agressão e que eles estavam sendo filmados -podendo recair nos seus pais e neles próprios, e a rigor, poderiam perder a vaga na referida instituição, pois levaria ao conhecimento da direção. 
   À partir daí, não sei se valeu o entendimento ou se apenas me deram uma trégua.
   Sinto-me tomado de apreensão, porque fui órfão de pai aos quatro anos de idade, estudei no Sílvio Nascimento e Padre Marcos como qualquer menino de poucos recursos e jamais dei à minha pobre Mãe, o desprazer de ser intimada por minha má conduta por onde passei.
   Me entristeço mais ainda, em ver um adolescentes desses, que além de não demonstrar a menor noção do que é viver em sociedade, ainda não conhecer o mínimo das regras básicas da sua própria lingua.
   
   
   
    

quinta-feira, 9 de abril de 2015

O GRUPO YAMADA


     Na semana que passou o Pará perdeu um dos maiores empreendedores dos últimos tempos, Junichiro Yamada, ele que chegou com a família ao Brasil na década de 30.
     Muitos lembram da pequena loja na rua Manoel Barata com a trav. Campos Sales, onde tudo começou com uma empresa familiar, para anos depois transformar-se em um forte grupo, atuando em vários ramos de grande importância para a economia paraense, sendo relacionado inclusive entre os maiores do País. 
    Custa-nos acreditar que este mesmo Grupo, por volta de 2005 incluiu o nosso município no seu projeto de expansão, adquirindo inclusive uma área estratégica onde construiria uma loja padrão na frente da cidade. 
    Ao que se sabe, "forças ocultas e reacionárias" na época, consubstanciadas por uma apatia política, desestimularam ou pouco se interessaram para que esta potência aqui se instalasse, prejudicando não só o desenvolvimento municipal, como a oportunidade de mais empregos para os izabelenses.
    Também é impossível acreditar, que pessoas sem o menor senso do que é crescimento e avanço social, estejam ainda à frente de um município tão necessitado de se desenvolver e expandir-se em todos os sentidos. 
     
      
   
    

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O JOAQUIM DA CORTE E O JOAQUIM DO CORTE



    O que lutou para engaiolar os ratos esbanjadores das finanças públicas e o que luta agora para cortar gastos e equilibrar tais finanças.

C A R T U N L I N O


                                                           VIDA EXAUSTIVA

sábado, 4 de abril de 2015

F A L E C I M E N T O


      Registramos com muito pesar o falecimento do companheiro Idelto Cardoso, ocorrido na quinta-feira (2/março).
      Ele que era izabelense nato, fora vereador em nossa Câmara Municipal , fez carreira no Banpará chegando a galgar a função de gerente em nossa cidade. 
      Na vila de Caraparu de onde é oriunda a sua família, deixou muitas saudades  a um grande círculo de amigos e parentes.
      Com honras parlamentares, o corpo foi velado na nossa Câmara de Vereadores na quinta-feira, sendo conduzido para a Vila Balneária ontem (3) pela manhã e no cemitério local realizou-se o seu sepultamento.


                                          Nossas sinceras condolências à família enlutada

quarta-feira, 1 de abril de 2015

SALVEMOS NOSSA JUVENTUDE


Corrupção que arrasta à miséria

    O Congresso agora diante da votação de uma complexa Lei, que reduz para 16 anos a maioridade do jovem brasileiro, que naturalmente passaria a se responsabilizar por seus atos. Muitos reforçam a tese de que, se eles já podem votar, escolhendo os dirigentes da Nação e consequentemente de seus destinos, por que não serem considerados de maior idade para assumir outras responsabilidades? Longe dessa simplicidade aparente, a questão remete a um maior aprofundamento, ao se verificar os prós e contras. Para alguns, céticos quanto a eficácia da pretensa Lei, pouco ou quase nada mudaria, tendo em vista que apenas viria tolhir o direito desse "menor", de ter uma juventude mais plena, além de ferir a Constituição. Porém para uma grande maioria, que olha pela janela da realidade estatística, que estarrece com seus índices assustadores, que mostram a quantidade de jovens com menos de 18 anos, fazendo parte  de uma lista de crimes escabrosos e inadimissíveis e que deixam uma sociedade atônita e perplexa, talvez a se perguntar: Aonde vai-se chegar?
   Os noticiários cotidianos de todo o País nos choca, enchendo-nos de amargura ao vermos nas principais manchetes, os horrores de um submundo latente, onde muita das vezes tem como protagonista uma criança, um adolescente ou um jovem. Também através da grande Imprensa é que se verifica que na Capital do País (vejam), 30% dos crimes são perpetrados por meninos a partir de 11 anos de idade e, no Brasil (dados de 2007), 10% dos delitos relacionam-se com menores de 18 anos.
    A julgar pela Lei vigente da maioridade, que remonta de 1940, nestes 75 anos, muito mudou em termos de Brasil e naturalmente o comportamento humano, fatores como: a explosão demográfica, meios de comunicação, desagregação do tecido familiar, má distribuição de renda, corrupção desenfreada,  miséria, a prostituição infantil, a agressão na escola e o flagelo da proliferação das drogas  -,tudo pode ter concorrido ou ser consequência desse estado de coisas.
    Por outro lado, se os nossos legisladores acharam fácil tornar o cidadão apto a votar e escolher os seus representantes, por que este mesmo cidadão, não pode ser responsabilizado por seus atos aos 16 anos de idade?