quarta-feira, 1 de abril de 2015

SALVEMOS NOSSA JUVENTUDE


Corrupção que arrasta à miséria

    O Congresso agora diante da votação de uma complexa Lei, que reduz para 16 anos a maioridade do jovem brasileiro, que naturalmente passaria a se responsabilizar por seus atos. Muitos reforçam a tese de que, se eles já podem votar, escolhendo os dirigentes da Nação e consequentemente de seus destinos, por que não serem considerados de maior idade para assumir outras responsabilidades? Longe dessa simplicidade aparente, a questão remete a um maior aprofundamento, ao se verificar os prós e contras. Para alguns, céticos quanto a eficácia da pretensa Lei, pouco ou quase nada mudaria, tendo em vista que apenas viria tolhir o direito desse "menor", de ter uma juventude mais plena, além de ferir a Constituição. Porém para uma grande maioria, que olha pela janela da realidade estatística, que estarrece com seus índices assustadores, que mostram a quantidade de jovens com menos de 18 anos, fazendo parte  de uma lista de crimes escabrosos e inadimissíveis e que deixam uma sociedade atônita e perplexa, talvez a se perguntar: Aonde vai-se chegar?
   Os noticiários cotidianos de todo o País nos choca, enchendo-nos de amargura ao vermos nas principais manchetes, os horrores de um submundo latente, onde muita das vezes tem como protagonista uma criança, um adolescente ou um jovem. Também através da grande Imprensa é que se verifica que na Capital do País (vejam), 30% dos crimes são perpetrados por meninos a partir de 11 anos de idade e, no Brasil (dados de 2007), 10% dos delitos relacionam-se com menores de 18 anos.
    A julgar pela Lei vigente da maioridade, que remonta de 1940, nestes 75 anos, muito mudou em termos de Brasil e naturalmente o comportamento humano, fatores como: a explosão demográfica, meios de comunicação, desagregação do tecido familiar, má distribuição de renda, corrupção desenfreada,  miséria, a prostituição infantil, a agressão na escola e o flagelo da proliferação das drogas  -,tudo pode ter concorrido ou ser consequência desse estado de coisas.
    Por outro lado, se os nossos legisladores acharam fácil tornar o cidadão apto a votar e escolher os seus representantes, por que este mesmo cidadão, não pode ser responsabilizado por seus atos aos 16 anos de idade?  

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