segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

PAYSANDU 4 x CASTANHAL 0


     O Paysandu ontem no "alçapão" da Curuzu goleou a equipe do Castanhal E.C. pelo elástico placar de quatro tentos a zero. Com um gramado bastante escorregadio, devido as constantes chuvas na capital paraense, mesmo assim o Papão foi pra cima e conseguiu sobrepujar o valente Japiim da Estrada. Diego Ivo (ilustração) não marcou porém sobressaiu-se como em outras partidas, um verdadeiro xerife na zaga Bicolor.Outro destaque, o nosso conterrâneo Erê (que entrara como capitão da equipe interiorana), muito lutou mostrando o seu futebol primoroso, mas não conseguiu evitar a fragorosa queda de sua equipe na tarde ontem.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

HOMENAGEM A QUEM FEZ JUS

Dr. Edilson Abreu

     Nós enquanto izabelenses natos, temos a obrigação de desejar e até cobrar um município desenvolvido, que atenda naturalmente nossas aspirações e logicamente que se transforme em um sonho para os nossos filhos e nossas futuras gerações. Somos testemunhos de uma época em que tudo girava em torno de uma politicalha, à frente um pseudo-líder que querendo ou não, deixou o amargo rastro do atraso com consequências drásticas e arrasadoras para uma terra que nascera no âmago da novel Colonial Nossa Senhora de Benevides, quando José Valentim a escolheu como o primeiro núcleo a ser desenvolvido por suas propiciabilidades naturais, e que logo alcançou um substancial avanço registrado até por volta dos 50. Daí em diante o município ainda refém da referida politicalha, retroagiu de forma lastimável e deixou de ser uma região progressista e concorrente, para estagnar e até retroagir. Várias foram as administrações e legislaturas que passaram, poucas porém foram as que deram pelo menos um alento ao nosso povo, de que iríamos nos desvencilhar daquele incômodo pesadelo. Embora respeitando-se alguns nomes, pelos menos pela honradez e honestidade com que dirigiram esta terra, não podemos deixar de enaltecer e chanchelar o nome do insígne Dr. Edilson de Paiva Abreu por sua postura como administrador e grande desportista que foi, elevando a bandeira de Sta. Izabel ao ponto mais alto -,muito embora tenha recebido o município nas duas oportunidades que o dirigiu entre 89 a 2000, em estado falimentar e calamitoso. Ele que construiu um patrimônio invejável em nossa terra, porém abnegadamente, soube retribuir tudo, em reconhecimento à respeitosa acolhida que recebera de nós izabelenses, quando aqui chegou por volta dos anos 70.
    Olhando-se a performance inequívoca e diligente de pessoas dessa estirpe, é que nos fazem refletir hoje, o quanto estamos órfãos e carentes de homens verdadeiramente públicos.
   -Abênção Ilustre Batalhador Izabelense, onde quer que seu espírito repouse!  

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

HONRA AO MÉRITO


       Teve lugar nesta terça-feira (20/02), no auditório do Palácio do Governo em Belém do Pará, a entrega de medalhas à várias personalidades civis e militares, em comemoração aos 101 Anos da Casa Militar. Entre os presentes o Governador do Estado, Simão Jatene que em breves palavras enalteceu o significado do evento parabenizando a todos os agraciados com a medalha "Lauro Sodré". Em seguida vários Secretários de Estado também usaram da palavra, finalizando o comandante daquela unidade, o Coronel-PM César, fez um breve relato daquela instituição de segurança governamental, saudando a todos os presentes.
     Tivemos a satisfação de ali comparecer, tendo em vista, o nosso primogênito Tenente-Coronel Rosilan, fora um dos condencorados.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

BLOG UTILIDADE

A aual Av. Pedro Constantino

      Para os mais moços, mostramos aqui alguns nomes de ruas e outros logradouros de nossa cidade, que foram trocados por outras denominações ao longo do tempo como:

      Rua Alto do Bode que mudou para Trv. Caraparu e hoje Av. José Malcher.
     Travessa da Cabra - atualmente a Av. Azevedo Ribeiro.
     Travessa da Cabrita - no presente Trv. Mestre Rocha.
     Trav. Dr. Augusto Olímpio, atualmente a Av. Pedro Constantino
     Viaduto Antonio Lemos, depois Viaduto Tibiriçá, atual Av. João Casanova.
     Trav. Boca da Sexta, posteriormente Aratanha, atual Irmãs Santana.
     Trav. Das Flores, hoje Av. Benjamin Constant
     Trav. Da Usina, posteriormente Trav. Acrísio Aranha e atualmente Capitão José            Ferreira. 
     Trav. do Jurunas, hoje Av. Lauro Sodré.
     Trav. Quintino Bocaiuva, presentemente Av. José Amâncio.
     Trav. do Lira, hoje Av. Barão do Rio Branco.
      Rua Cearense, depois Rua Floriano Peixoto e agora Av. Francisco Amâncio.
      Rua da Usina (lado Sul), atual Miguel Antonio de Sousa.
      Rua Da Lama, atual Rua Antonio Pontes.
      Av. Deputado Clementino, hoje Av. Capitão Noé de Carvalho.
      Av. Da Constituição, presentemente Av. Antonio Lemos.
      Rua Bragantina, no presente Av. Deodoro da Fonseca ( depois da Praça da                   Getúlio Vargas, segue como Av. Da República).
      Praça da Matriz, hoje a Praça Getúlio Vargas.
      Praça da Bandeira (atual Ponto de Taxi).

      Fonte: "História do Município de Sta. Izabel do Pará"
                                                           

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

SAUDOSO ZIRIGUIDUM


      A turma que já chegou aos 70 janeiros, deve lembrar que existiu uma marchinha carnavalesca (não lembro o ano), que assim dizia: "A dança do caranguejo é assim que se faz. Não se dança pra frente, só se dança pra trás".
    Vocês não acham que esta musiquinha, cairia muito bem neste nosso Carnaval que hoje finou-se? 
     (Respostas para: "Datafalha.com.br-316").
   

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

CARNAVAL DA SAUDADE

Foto meramente ilustrativa
      
    Lembrar os velhos tempos nunca é tarde demais. Às vezes machuca o âmago, por outro lado pode nos remeter à épocas indescritíveis, que infelizmente jamais reviveremos.
    O período eram os anos 50 e eu ainda uma feliz criança que possuía, como qualquer outra, seu grupo de amiguinhos. A Quadra Momesca era para nós um momento mágico para exultarmos de alegria. Em casa, nossa mãe com todas as dificuldades vigentes, conseguia nos preparar (eu e meu irmão, um pouco mais velho) para participarmos das inesquecíveis festas infantis no lendário Clube Thalia. Quantas vezes contamos as horas nas tardes de sábado, para ouvir o locutor anunciar e convidar a gurizada a comparecer àquelas mini-tertúlias dançantes, ao som das músicas tipicas da época e que começavam invariavelmente às 15 horas indo até às 18. Ao chegarmos ao grande salão do clube, já encontrávamos várias outras crianças com ou sem fantasias, porém refletindo a alegria incontida em seus semblantes que mal cabia naqueles pequenos corações, com a certeza única que teriam momentos de deslumbre e entretenimento por algumas horas. Quantos coleguinhas conquistamos nos vaivéns do salão, entre um turbilhão de sorrisos sinceros, gritos de euforia, entre muitos confetes e serpentinas multicores. Pensar que aquilo tudo existia por um esforço incomum de diretorias que por ali passaram, onde o discotecário que ainda não tinha o pomposo nome de DJ, conseguia "apimentar" o ambiente com os frevos, marchinhas frenéticas e grandes sambas onde a petizada se esbaldava nas "cobrinhas" e rodas, a bem ziguezaguear e pular aproveitando os folguedos de Momo -o que não deixava naturalmente ninguém ficar parado. E lá estávamos nós contagiados pelo esfuziante ritmo pernambucano (frevo), as hilariantes e caricatas marchinhas cariocas, onde as letras nos faziam cantar e vibrar, como: "Olha a Cabeleira do Zezé", "Vai, com Jeito Vai", "As Águas Vão Rolar", "Marinheiro Pega o Leme","Garota Gostosura", "Me Dá um Dinheiro Aí", "Tem Nego Bebo Aí", "Máscara Negra" -dentre inúmeras outras, na voz de renomados intérpretes como por exemplo a grande Emilinha Borba. 
   A lembrança por vezes nos maltrata quando olhamos para trás e nos damos conta de que tudo passou, como uma longa "fileira indiana" de petizes, a saracotear num imaginário salão de luzes sob penumbra, refletida pelo longo e distante tempo. As festas infantis de outrora, as músicas genuínas da quadra momesca, e os inúmeros coleguinhas que conquistamos, desapareceram também, desde o dia em que o relógio marcava 18 horas de uma tarde qualquer, em um sábado qualquer de Carnaval, tudo como num passe de mágica. 
    Mesmo assim, carregando a saudade pelo braço como única companheira e com o coração apertado, conseguimos ainda ouvir como fundo musical dessa história, este samba, que se molda muito bem ao tema que ora expusemos:
                                 
                                        "Quem parte leva, saudades de alguém
                                         Que fica, chorando de dor                                                                                                       Por isso eu não posso ficar 
                                         Eu vou partir meu grande amor
                                         Ai,ai,ai,ai tá chegando a hora
                                         O dia já vem raiando meu bem
                                         E eu tenho que ir me embora..." 
                                                   

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

CORDEL


     Esta é a capa-protótipo de um novo trabalho que pretendemos lançar em breve. Trata-se de uma história (estória? istória?), de autoria de um cordelista "iza-pátrio", que conta a saga de dois políticos que conseguiram soterrar nossa terra (pode?), cujo título (como se vê) é "Nossus Grandis Lideris". 
    O ficto-poeta chama-se Izabelino Paraense da Silva, um conterrâneo "véio" de guerra, nascido presumivelmente em 7 de janeiro de 1934, quando o nosso município também nascia  -portanto, ninguém com maior cacife para o assunto.
    Quando estiver pronto, boto aqui neste blog-espaço "demo-crático".
    Antes, lhes transcrevo um dos últimos versos do referido trabalho:

                                                    Ao terminá essis velsos
                                                    Com fadiga i trabaio
                                                    Fiz a rima, não a istória
                                                    Acho qui quebrei o gaio
                                                    E apezá di tudo isso
                                                    Nossu povo ninguem vence
                                                    Ofereço o coração
                                                    Transbordando di afeto
                                                    Sei qui sou anaufabeto
                                                    Mas um grandi IZABELENSE

                                               

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

ESTREPOLIA OU ESTRATÉGIA ?




O PT mais parece o menino peralta. Ele quebra a vidraça, sai correndo e diz que foi o "amiguinho".

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

O ABSURDO AINDA ACONTECE AQUI


     Quando se pensa que se vai avançar, continua-se procedendo como o bêbado, que dá um passo à frente e três pra trás. Não se sabe qual o "iluminado" que ainda tem a "brilhante" ideia de realizar festas em vias públicas -principalmente se a cidade possui a Praça Sta. Izabel propícia para determinados eventos. Desde a quinta-feira (01/fevereiro) passada, que anunciou-se uma festança em frente ao estádio do Izabelense, ao que parece de cunho carnavalesco e particular, que "rolaria" nos dois dias do final da semana. Já no sábado por volta do meio-dia (pasmem!) fechavam a Av. Pedro Constantino transformando-a em um comparado "curral festeiro". Porém para infelicidade dos "promotores" o aguaceiro deste dia estragou tudo. No domingo com aquela via ainda interditada, os "inspirados promotores" tentaram continuar a "relevante promoção cultural", só que novamente "São Pedro", mandou derramar água no chope literalmente e deve ter sido um novo fiasco. 
   Até aí (quase) tudo bem. Porém é preciso que se pense o transtorno que causa aos moradores das proximidades, terem que se privar da televisão e não conseguirem quase nem se comunicar dentro de casa, pois o ruído ensurdecedor do aparelho sonoro e o "notável locutor"  falando sandices o tempo inteiro, isto já nos faria madrugar com eles, até às 3 da matina; os donos de veículos que não respeitam a porta da sua casa trancando sua garagem e outros que deixam a fedentina insuportável nos muros, utilizando-o como mictório a céu aberto; os malandros que se aproveitam para assaltar, além da sujeira do dia seguinte, onde até fezes se encontra no passeio principal do aludido logradouro, sem se falar no direito de ir e vir que não se respeita. Enfim quem quiser saber o que é "bom pra tosse", permita que se faça "promoções" desse tipo em frente de sua residência ou mesmo em sua rua e se possível nos conte depois a sua "satisfação". Até porque, quem permite tais eventos está longe de toda essa aporrinhação e parafernália e, quem promove é para sem dúvidas, faturar.
   Ao que parece, a Câmara Municipal aprovou recentemente um projeto que proibe estacionar em cima de calçadas -porém, interditar rua para faturamento próprio, pode. 
   Por isso os moradores da citada avenida, com toda convicção de que ali não é nenhuma "Sapucaí", irão solicitar as providências cabíveis.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

GRANDE ROL


  Zé Dirceu, Genoíno, Palocci, Serveró,Delúbio,Vaccari,Delcídio,André Vargas,Renato Duque,Pizzolato,João Santana,Gim Argollo,Irmãos Batista e mais alguns -,todos condenados e presos por saberem e contarem tudo. "Exclua-se" aí um, que...

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

TRADIÇÃO IZABELENSE

Fachada do CDRBT

     Foi no século passado mais precisamente no dia 26 de agosto de 1914, que um grupo de amigos idealizou e fundou o Clube  Dramático Recreativo e Beneficente Thalia. Entre os sócios fundadores encontravam-se membros da conceituada família Amâncio, o jovem Pergentino Moura, o lusitano Gaudêncio Ramos, dentre outros. Passando a funcionar oficialmente no dia 7 de setembro daquele ano e no mesmo local de hoje, ou seja, a Av. Francisco Amâncio (antes a Rua Cearense), bairro do Centro, tendo sido reconhecido como de Utilidade Pública pelo eminente Prefeito Municipal, Dr. Carlos Miguel Damuos, através do Decreto nº 199, de 30 de abril de 1941. O Clube Thalia possui seus estatutos, onde reza: promover a cultura social e artística; incentivar e promover a educação moral e cívica, literária e artística com ênfase na dramaticidade; proporcionar aos associados assistência médica, farmacêutica, dentária e pecuniária; criar escolas ou cursos para educação primária aos filhos de associados, bem como, às pessoas pobres; promover diversões; organizar biblioteca; realizar anualmente as festas estatutárias: Das Flores (em maio), Da Fogueira (Quadra Junina), Festa do Fim de Ano (Reveillon) e Carnaval. Apenas a título de curiosidade esclarecemos que o termo "Thalia" origina-se da palavra grega "thálhia", que significa aquela que brota, verdejante ou viçosa, Thalia também era o nome da musa responsável pela comédia e a poesia -veja-se portanto aonde os fundadores foram se inspirar. 
    Como se verifica esta instituição completará agora em 2018, 104 anos de existência com um longo trabalho em prol da sociedade izabelense, quando muitas diretorias que por ali passaram se empenharam para manter viva a chama "thaliana". Nos últimos tempos destaca-se o esmerado desempenho de Nestor Herculano Ferreira que presidiu o clube nas décadas de 60 e 70 e que conseguiu seguir à risca o que rege os estatutos, no que concerne todas as reuniões festivas, peças teatrais e a manutenção da biblioteca. 
    Na atualidade esta tradicional agremiação está sob a direção do companheiro Lauro Brito, (mais conhecido por Lalá), que também não tem medido esforços para dar continuidade a esta grande obra -já tendo realizado em poucos anos, uma reforma e modernização da sede social e que hoje está disponível à comunidade para eventos diversos, inclusive continuação da ação filantrópica.
   Vida longa portanto, a essa secular instituição izabelense é o que o nosso Blog deseja.