segunda-feira, 31 de julho de 2017

MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS

Praça da Bandeira, Bairro Centro

      A geração dos anos 40 teve o desprazer de assistir o quase aniquilamento do seu município, depois de Sta. Izabel ter experimentado um período promissor e de venturas à partir de sua fundação em 7 de janeiro de 1934 -cujo fato insólito, deveu-se a uma despropositada anti-política, que lhe travou os passos nas três décadas subsequentes, isto é, até pelos anos 80, Como não poderia deixar de ser, este amargo período deixou sequelas indeléveis, além do subdesenvolvimento e que infelizmente ainda se evidencia nos dias atuais, pois não conseguimos competir ou mesmo sobrepujar os nossos vizinhos da Região Metropolitana de Belém.  A política daquela época, girava em torno de um único "chefe político", que naturalmente concentrava tudo e a todos, impossibilitando assim, a renovação de ideias, bem como, do quadro político. Mesmo parecendo tardiamente, a ruptura começava a se desenhar a partir dos anos 60, quando vários integrantes da sociedade izabelense imbuídos do mesmo dever cívico e reconhecido amor por esta terra, davam um basta àquela intrigante e insustentável situação, repudiando e execrando o tal "chefe político" e seus asseclas. Foram portanto 30 anos de retrocesso ou contramarchas, que relegou o município à condição de um dos menos desenvolvidos na então Região Bragantina, quando perdeu inclusive o concurso de vários grupos  empresariais que aqui pretendiam se estabelecer e investir. Deixamos inclusive no período, de contar com o apoio dos governos militares (1964-1985), visto que, o "ex-chefe" político passou a integrar à Arena,  que era o partido do governo revolucionário, e assim não se interessava e desestimulava qualquer auxílio que fosse direcionado à nossa terra. Porém com a destituição do referido político, o município respirava novos ares de liberdade, entrementes tentava renascer das cinzas, um povo abatido e desordenado, logo, sem uma meta preestabelecida para gerir o seu destino e viabilizar o seu progresso. 
    Acredita-se portanto, que todos esses contratempos por que ainda passamos na atualidade, tenham suas fundamentações na política de outrora, da qual ainda não conseguimos nos desvencilhar. 
    Se não atentarmos para reorganizar e reformar nossas instituições, tendo como base a força intelectual das novas gerações, fazendo-se nascer e prevaler ideias objetivas e de relevantes conteúdos, dificilmente teremos avanços ou mudanças significativas, mesmo a médio prazo.

domingo, 30 de julho de 2017

VULTOS ILUSTRES


                Profª  PETRONILA  DA  SILVA  MONTEIRO
     Era natural do Estado do Ceará e nasceu em 19 de julho de 1880, tendo como pais, Luiz Antonio Monteiro e Benvinda da Silva Monteiro. Tinha 5 anos de idade quando a família mudou-se para a então Vila de Sta. Izabel. Levada pela vocação, Petronila logo ingressou na carreira do magistério aos 13 anos e, em 1903, fora nomeada para a Escola Isolada Feminina Nossa Senhora do Itá. Quatro anos depois, era transferida para o então Grupo Escolar da Vila de Sta. Izabel, hoje a Escola Sílvio Nascimento, onde exerceu por muitos anos sua nobre profissão. Em 1941 foi designada para exercer o cargo de auxiliar de Secretaria de Grupos Escolares do Interior. Em 1943 mesmo já aposentada e diante da crítica situação que atravessava o governo estadual e, mesmo com sacrifício, voltou às salas de aula, comprovando o seu amor à profissão que abraçou, continuando com seus ensinamentos a tantos izabelenses de sua época. No dia 19 de julho de1980, nos seus 100 anos de existência, a Câmara Municipal de Sta. Izabel, o Rotary Club e a Casa da Amizade lhe dedicaram uma merecida homenagem em reconhecimento a toda sua brilhante trajetória no campo do ensino de nosso município. Cerca de um ano depois, em 1981, ela falecia em nossa cidade, aquela que foi considerada heroína e baluarte da educação de todos os tempos em Sta. Izabel do Pará.

Fonte: História do Município de Sta. Izabel do Pará-1984
  
       

sábado, 29 de julho de 2017

EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO PLANO

O monumental Colégio Antonio Lemos

      Acredita-se que qualquer cidadão de razoável compreensão e interessado no desenvolvimento cultural do seu município, saberia naturalmente discernir o que seria mais útil e proveitoso: se a transformação do Colégio Antonio Lemos num centro administrativo, onde abrigaria inclusive um museu alusivo à emigração japonesa, ou, uma grande universidade que serviria de referência educacional para toda a Região Nordeste do Pará, colocando o município entre os mais destacados na área cultural -muito embora se reconheça a necessidade do município em agregar em um só ambiente o seu núcleo  administrativo e que economizaria inclusive alguns reais, para os cofres públicos. Por  outro lado, torna-se impossível de se conceber o não aproveitamento devido de um educandário secular, criado em 1906 com a finalidade única de trazer cultura à tantas gerações e que continua sendo o orgulho dos izabelenses, por constituir-se o expoente maior de nossa educação, além da beleza plástica de sua arquitetura requintada, ímpar em toda Região Metropolitana de Belém. A reutilização dessa instituição como uma destacada universidade, só justificaria e premiaria o esforço e a dedicação que nos legaram seus fundadores há mais de um século, bem como, a abnegação das irmãs religiosas que se empenharam ao longo de tantos anos, para que sempre fosse um dos melhores colégios do interior paraense, e agora, como reconhecimento, deveria ser guindado a uma universidade com atuação regional, o que seria inclusive, um sonho compartilhado com tantos jovens izabelenses, que  pretendem chegar a uma formação superior, o que da mesma forma, colocaria o nosso município no cenário paraense como um grande núcleo cultural. Embora sabendo-se ser uma tarefa bastante árdua e laboriosa, porém seus resultados seriam louváveis e promissores. Em vários municípios os governos têm criado campis, onde obrigam-se a construí-los em sua totalidade, o que não seria o caso do Antonio Lemos, que já conta com toda uma estrutura  física já voltada para esta atividade, privilegiado por uma excelente localização, em uma área confortável e de paisagem aconchegante e propícia para o seu funcionamento.
    O bom senso nos obriga defender, que não existe uma reutilização mais coerente e apropriada do Antonio Lemos, que não seja a implantação ali, do ensino superior, principalmente se levarmos em conta que não se pode relegar a um segundo plano, a educação e a cultura de um povo, 
   Olhando-se por outro ângulo, tantos foram os milhões gastos no sistema penitenciário  implantado em nosso território, sem a anuência da população, porém com a complacência da velha política. Cabe portanto  hoje aos nossos atuais mandatários, uma vez ressabiados do desmedido desassossego que nos trouxe este conglomerado de prisões, teriam eles agora, uma oportunidade ímpar para pugnarem pela viabilização e implantação do nosso sistema educacional superior -,aliás um gesto nobre e inteligente, pelo qual, os izabelenses agradeceriam de forma penhorada e sensibilizadamente.
  

quarta-feira, 26 de julho de 2017

ÚLTIMA TRINCHEIRA


      As evidências do cotidiano cada vez mais nos obrigam a decidir que lado escolheremos. Se continuamos aceitando complacentemente sermos roubados e espoliados por grupos travestidos de homens públicos, que autoproclamando-se salvadores da pátria,  levaram muitos a acreditar em seu discurso meramente inverídico e oportunista, que logo traduziu-se em falso moralismo  -,ou, damos crédito àqueles que por dever de ofício, investem contra todo esse desbrio orquestrado, investigando, denunciando e buscando trazer à tona todo esse verdadeiro mar de lama incontido que se espraiou pelo país inteiro, logo após a saída dos militares do poder. Oportunamente os brasileiros já têm ciência dos verdadeiros lobos vestidos com capa de cordeiro, que esperavam uma oportunidade para lançar suas garras e realizarem seus torpes ataques ao tesouro nacional. Tudo recomeçou  sete anos depois da Revolução de 64, já no período da redemocratização,em 2005, quando descobriu-se um dos mais despudorados golpes aos cofres da nação, quando alguns parlamentares recebiam verdadeiras fortunas como mesada, para votarem em favor das propostas do governo petista, caso que somente foi descoberto após meses de investigações pela Polícia Federal, e que denominou-se de Mensalão, onde quase todos mentores foram presos, e cassados alguns políticos envolvidos. Nove anos depois, em 2014, o Ministério Público também através da Polícia Federal, desbaratava mais um desavergonhado esquema criminoso, dessa vez envolvendo um grande número de políticos, empresários da construção civil,doleiros, lobistas, funcionários federais, marqueteiros, fazendeiros, sendo alvo a Petrobras, cujas falcatruas encerravam contratos superfaturados, operações fraudulentas de toda sorte, tudo com a conivência de altos dirigentes, presumivelmente ali colocados para consumação dessas fraudes, resultando na subtração de alguns bilhões de reais da estatal e cujo escândalo ficou conhecido como Petrolão.
     Não é difícil de se imaginar que esta verdadeira quadrilha que se instalou no país nos últimos anos apossando-se do dinheiro público, jamais esteve interessada no bem-estar social, na moralização da coisa pública e muito menos com a imagem do país internacionalmente -apenas visou usufruir da renda pública por meio de tramoias e esquemas de rapinagens perpetrada entre quatro paredes e à calada da noite. Descumpriu-se  portanto, um dos princípios básicos da Constituição, que é o de primar por uma sociedade menos desigual e mais justa com distribuição de renda equitativa. Infelizmente foi dado como "prêmio" à população, o assalto aos seus bens, pois como sabemos, cada centavo surrupiado condena os mais pobres a maiores sacrifícios e privações, onde muitos até são atirados à extrema miséria.
    Enquanto conseguirmos vislumbrar uma réstia simbolizando justiça, e um único soldado entrincheirado combatendo esta imoral guerra de inversão de valores, sempre existirá uma opção e esperança para aqueles que são levados a sofrer todas essas atrocidades que é: seguir este filete de luz da legalidade, unindo-se a este último e destemido soldado em sua trincheira. 

sábado, 22 de julho de 2017

R E M I N I S C Ê N C I A S


     A foto acima data de 1967, quando jogadores da nossa então LAI-Liga Atlética Izabelense, encontravam-se perfilados durante a execução do Hino Nacional Brasileiro.
O jogo foi realizado no Abreuzão e valeu pelo Intermunicipal daquele ano, cujo resultado foi 2 a 0 para a nossa Seleção diante da expressiva representação da LEMA-Liga Esportiva Municipal de Ananindeua. O primeiro na imagem é o grande atacante Lola, seguido do Presidente Juraci Alves, o terceiro é meio-campista Molambo, o sétimo é o saudoso Alderico, o oitavo o também saudoso Maranhão, o nono o excelente zagueiro Jurandir, dentre outros.
   Tempos memoráveis que infelizmente não voltam mais.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

C O R R U P Ç Ã O


    A corrupção talvez seja a forma mais desalmada e cruel de surrupiar o dinheiro público o que naturalmente, apenas favorece a grupos de larápios, que tramam à calada da noite os mais sórdidos e torpes golpes contra uma população. Estes facínoras muitas das vezes se aproveitam das leis flexíveis e falhas, incluindo alguns privilégios que favorecem esta prática criminosa, quando alguns até apostam mesmo na impunidade, por ausência de provas materiais. Triste do país portanto, que é levado a esse tipo de rapinagem, que sacrifica e rouba os sonhos e as oportunidades principalmente dos menos favorecidos. Felizmente no Brasil nos últimos anos, renasceram as esperanças de duzentos milhões de pessoas, quando se vislumbra os primeiros sinais de justiça e seriedade com a Operação Lava Jato e renovam-se as expectativas de mais cedo ou mais tarde, termos um país livre de tantos malfeitores travestidos de homens públicos. Uma nação jamais será feliz e terá o seu futuro garantido, se permitir que verdadeiras facções criminosas assaltem suas finanças, atirando-a ao caos generalizado, levando de arrastão a maioria do seu povo à indigência e ainda por cima, grandes ladrões permaneçam na impunidade. Restando portanto, além do prejuízo financeiro incalculável, um mau exemplo às gerações futuras. Concordar com este estado de coisas, é no mínimo ser conivente com a desonestidade, demonstrando irresponsabilidade consigo mesmo, com o ser humano e com o seu país. 
   O procurador Deltan Dallagnol tem toda a razão, quando afirma que: "O Brasil não é propriedade dos corruptos".

quarta-feira, 19 de julho de 2017

UM CASO A PENSAR

O Carapuru na estiagem de 2010

     Há cerca de três semanas atrás lia-se num periódico de Castanhal, que o legislativo daquele município estaria elaborando um projeto no sentido de criar uma nova Região Metropolitana, cuja sede seria aquela cidade e abrangeria uma grande parte dos municípios do entorno castanhalense. Compareceram segundo o informativo, os prefeitos de Sâo Francisco do Pará e de Inhangapi, onde discutiu-se primeiramente as vantagens e desvantagens em prosseguir na viabilização do tal projeto, porém não informado se Sta. Izabel se fez presente. 
   
Verificando bem, não se tira a razão dos representantes daquele município, em aumentar o seu raio de influência a outros municípios, mesmo porque pelo seu inegável desenvolvimento, já funciona como um pólo de atração comercial, de serviços e negócios, onde conta com extenso comércio, melhores recursos hospitalares, extensa área educacional, urbanização, praças de esportes etc...etc. Claro que tudo isso, fora conquistado com trabalho abnegado, harmonização política, planejamento e incondicional amor àquela terra. Sendo inclusive do conhecimento de muitos que assistiram aquele município em seus primórdios e hoje nos dá amostras de pugnar ainda mais por conquistas e aumentar os seus horizontes. É possível que seremos convidados a participar desse novo projeto castanhalense, porém temos o direito de pesar e sopesar quais as vantagens objetivas e práticas ou as desvantagens que nos proporcionaria tal inclusão. 
    Guardando-se as devidas proporções, somos um município que sempre possuíu iguais e várias outras qualidades, apenas fomos vítimas de um retrocesso político que nos relegou à amarga estagnação, não obstante, geograficamente estarmos mais próximo de um grande centro populacional e consumidor que é a capital, Belém, e termos mais possibilidades de sobressair entre alguns de nossos municípios vizinhos, o que nunca soubemos e não tivemos vocação ou capacidade para extrair dividendos disso. 
   Na realidade o que nos falta é correr atrás do tempo perdido, analisando cada obstáculo de frente, reunindo força e competência para ultrapassá-los, permutando a insensibilidade e a ineficiência, pela capacidade e a determinação de novos atores na política, forjando nossos próprios representantes no município e nas instâncias mais altas do Estado, para não nos tornarmos eternos dependentes de figuras neutras e pouco interessadas em equacionar nossos problemas. Apenas nós, somos os reais e únicos responsáveis pelo nosso futuro, se soubermos realmente reconhecer que temos potencial humano e natural para alcançá-lo. Ao ficarmos acomodados, esperando propostas externas, temos certeza que não serão as melhores e sim as que nos tornarão cada vez mais ainda incompetentes em gerir o nosso próprio destino.  
     

terça-feira, 18 de julho de 2017

INCENTIVO AO TURISMO


     O Estado através da Setur (Secretaria de Estado de Turismo), não tem medido esforços no sentido divulgar e incentivar os municípios, para que incluam em seus programas, a implantação da atividade turística. O nosso município já mesmo em 2015, fora agraciado com um minucioso inventário, que além de didático, relacionou a maioria dos nossos principais pontos atrativos para a exploração do lazer como fonte de renda. Na realidade é uma espécie de mapeamento, em que mostra todas as reais possibilidades de implantação, criação de oportunidades de negócios e empregos, gerando por fim, rentabilidade para o local interessado. O programa motivador abriu mais ainda o leque de abrangência, quando lançou a Rota  Turística Belém-Bragança, estando o nosso município também incluído, por possuir prédios seculares, rios e igarapés relaxantes, além de paisagens exuberantes, tão propícios à curiosidade e ao lazer daqueles que amam e apreciam as belezas naturais. 
     Cabe portanto aos nossos atuais poderes decisórios, olharem o fato com especial atenção e profundidade, sabendo-se tratar-se de um investimento futuroso, que além de promover o município, tem a possibilidade de lhe trazer divisas, bons negócios às empresas,  geração de emprego aos munícipes, o que naturalmente o bom senso agradece.     

VULTOS ILUSTRES


                   Cap.  VALENTIM  JOSÉ  FERREIRA

    Considerado o fundador do nosso município, era um empreiteiro de obras no campo, que inclusive adquiriu prática em medição e demarcação de terras, residente em nossa capital. Em 1848 quando o Governo Imperial resolveu instalar núcleos coloniais no território brasileiro, Valentim fora contratado pelo presidente da Província do Grão-Pará, Dr. Pedro Leão de Veloso, para executar serviços de alargação, construção de pontilhões e estivagem no antigo Varadouro dos Índios Tupinambás, (extensão onde hoje se encontram as ruas Matta Bacelar e Antonio Pontes), num trajeto de nove léguas e que fora concluído em duas décadas. Em 1873, o governo decidiu criar o Núcleo Colonial Nossa Senhora de Benevides, quando fora contratado novamente Valentim José Ferreira, que trouxe sua companheira Izabel e vários trabalhadores braçais e assim executou a medição de todo o polígono da extensa colônia, inclusive com a incumbência  de distribuir os lotes entre os futuros agricultores, em sua maioria europeus. Por uma questão de estratégia , facilidade de comunicação e transporte da produção, Valentim escolheu os lotes 73,74,75 e 76 em função dos caudalosos igarapés, estabelecendo-se na Sexta Transversal (ou Aratanha) que logo dentro de poucos anos, transformou-se em um movimentado povoado. Para os nossos historiadores, o ponto de referência do surgimento do nosso município é justamente na (hoje) Rua Dr. Matta Bacelar, com a entrada da Passagem Juruninha, no Bairro do Jurunas, onde o saudoso prefeito Sr. Nestor Ferreira (1967-1971), em boa lembrança, planejou erguer um monumento alusivo. Dali começava nascer o nosso município, em meio à vastidão da ínvia floresta e que teve maior impulso com a chegada da Estrada de Ferro de Bragança em 1885, quando Matta Bacelar a denominou de a "Petrópolis Paraense".
   Nossa querida Sta. Izabel que não soube cuidar de seus lindos e saudáveis igarapés, aliás, a razão e o porquê do nosso eminente fundador Valentim José Ferreira, tê-la escolhido como ponto de referência e coronária natural da riqueza e sobrevivência de um povo. 
     
     


segunda-feira, 17 de julho de 2017

TESTANDO A VISÃO


   Se bem verificarmos, a Justiça não é cega, olhando-se a política, que permite cidadãos que muita das vezes não enxergam um palmo além do nariz, tornarem-se mandatários ou dirigentes em países, estados ou municípios. 
   Bem, mais alguém me dirá: isto só é possível, em países que ainda mantêm um alto grau de "miopia político-cultural". Nos alegra portanto, saber que existem muitos que têm uma perfeita visão e a "catarata política", não lhes afetou. 

domingo, 16 de julho de 2017

PAYSANDU 2x1 VILA NOVA

  O Paysandu conseguiu ontem (15/07, sábado), vencer fora de casa e de virada, ao Vila Nova-GO por 2 a 1, jogo realizado em Itumbiara e válido pela 14 ª Rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol-2017.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

SEGUNDA DIVISÃO PARAENSE


    Com previsão para começar no dia 15 de outubro, a fase seletiva do Campeonato Profissional da Segunda Divisão Paraense, onde 12 clubes se fizeram representar na reunião de ontem (13/07) da FPF, sendo que outras agremiações interessadas terão até o dia 31 deste mês para se inscreverem, podendo a competição contar com mais dois participantes. No vindouro  3 de agosto, será realizado o sorteio e os jogos terão o caráter de ida e volta, classificando-se dois em cada chave. Também o Conselho Arbitral decidiu que até o final de setembro, ocorrerá a fiscalização dos estádios, e que os clubes apresentem seus respectivos laudos: da Polícia Militar, Bombeiros Militares e Vigilância Sanitária. 
    Se fizeram presentes na reunião as seguintes agremiações: Vila Rica, Pedreira, Sta. Rosa, Paraense Clube, Parauapebas, Carajás, Tapajós, Vênus, Tuna Luso, Sport Belém, Gavião Kyiakatejê e Bragantino. 
   Como se vê, lamentavelmente (ainda) não se confirmou a participação do nosso Atlético Clube Izabelense e ao que parece, está dependendo (ainda) do apoio de um parlamentar federal e pelo o andar da carruagem, acabaremos novamente sem representante no Certame Estadual. 
   O que esperar de pessoas que não pensam o Izabelense como uma sociedade esportiva e que apesar de possuir um estádio, passa-se o ano inteiro utilizando-o com peladas sem o menor nexo, onde ignora-se totalmente os seus estatutos e não se prima por uma organização e uma programação esportivo-social, que arrecade meios para fazer frente à várias despesas, principalmente num certame como esses? Infelizmente esta agremiação de tantas glórias no passado, atravessa um dos seus piores e cruciais momentos de toda sua existência. Enquanto o clube tiver que se curvar a interesses meramente eleitoreiros e com "diretorias" insensíveis ao seu crescimento -,agrava-se mais ainda a sua derrocada a caminho da extinção. O que seria uma pena.
.       

CLUBES PARAENSES


                                                 AUTO  CLUB  DO  PARÁ

    Foi uma agremiação futebolística fundada em Belém do Pará por volta dos anos 30, cuja sede situava-se na Rua Ò de Almeida, próximo a hoje Av. Presidente Vargas. Também era conhecido como "Clube dos Motorizados" e "Fantasma dos Grandes", pelo fato de enfrentar as equipes mais tradicionais em pé de igualdade. Disputou seis campeonatos entre 1948 e 1953 e sua maior conquista foi o Torneio Início de 1949. Entre os jogadores que mais se destacaram foram: Caim e Pau Preto que atuaram posteriormente no Paysandu, Tidoca que brilhou na Tuna Luso e Jonas.

Fonte: História do Futebol, Sérgio Mello.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

NOSSO CENTENÁRIO


     Daqui há 17 anos, à partir da atual gestão, o quarto prefeito que assumir o município entre 2033 e 2036, irá festejar os 100 anos de emancipação política de Sta. Izabel do Pará.
    No dia 7 de janeiro de 1934 fora nomeado o primeiro prefeito, Cap. Noé Fernandes de Carvalho, que esteve à frente do executivo por 1 ano e meio (7 de julho de 1935), considerado um dos grandes administradores, trabalhando na transição de um antes Distrito de Belém, para um próspero e futuroso município da Zona Bragantina. Hoje 83 anos depois, chegamos à 28ª administração, onde se poderia ter um município entre os mais progressistas de nossa região, não fosse o massacre e a irresponsabilidade de uma antipolítica aqui perpetrada por cerca de 30 anos, nos legando um município sem norte e carente em vários aspectos. Seguiram-se portanto em sua maioria,  administrações sem nenhuma orientação com vistas ao crescimento econômico, o que hoje contrasta com a expansão populacional, exigindo cada vez mais, de uma renda estacionária e incompatível com esse expansionismo. Logo se denota a extrema dificuldade em administrar um município, que clama por inúmeras necessidades, que vão desde os problemas de extrutura urbana, a saúde, a educação, a segurança, e o comprometimento de manter a pesada máquina administrativa, que tende a crescer face a falta de colocação, comprometendo mais ainda, uma renda desproporcional a essas demandas.
   Porém é vida que segue. Não existe nada que a experiência e o tirocínio não sejam anteparos para um bom aprendizado e credenciais para uma boa administração. Os nossos atuais e futuros pretendentes a mandatários, por certo sabem que não há crescimento sem base econômica,e se não reunirmos essa capacidade de criar meios para competir, chegaremos aos cem anos com as mesmas dificuldades ou ainda maiores, pois a política sem perspectiva e sem uma visão objetiva, nos condenou a todos esses indesejáveis contratempos, além de um município estagnado, em
que ainda infelizmente vivemos.
   Qualquer izabelense tem a cristalina ciência, de que as mudanças são bem-vindas e necessárias e continuará esperando também, que se mude os rumos e a visão política de um modo geral.
          

quarta-feira, 12 de julho de 2017

DÁDIVA DA NATUREZA

  Ao contemplarmos uma imagem como essas, é que se tem a nítida convicção que ainda temos muito que avançar em termos de conhecer nossas belezas naturais e dali tirarmos conclusões de suas propiciabilidades turísticas. Causa-nos espanto e constrangimento, ao vermos visitantes descobrirem e mostrarem ao mundo o quanto fomos (e somos) incapazes de explorarmos lugares tão especiais e exuberantes que nos brindou a Mãe Natureza. Talvez alguns não saibam que esta imagem foi captada no âmago do Rio Caraparu, tão secular, quanto a displicência de tantos que teriam o dever de torná-lo uma fonte de renda extraordinária aos cofres municipais, e um município proeminente como pólo atrativo neste setor.

Fonte: Revista Amazônia Viva-Edição nº 71 
     
        
     

CLUBES DO PASSADO



         




           SOCIEDADE ATHLETICA UNIÃO ESPORTIVA

  Um dos clubes mais antigos do Estado do Pará, fundado em 15 de agosto de 1906, sua sede situava-se na Praça Justo Chermont ( Largo de Nazaré). Foi o primeiro campeão paraense em 1908 e bi em 1910. Seu uniforme principal era camisa com listras verticais preto e branca, calção preto e meiões pretos. Sempre contou com jogadores de bom nível técnico, constituindo-se um clube respeitado entre os mais tradicionais. Seu astro maior foi Euclides Pessoa do Nascimento, mais conhecido como Marituba, que atuou por 25 longos anos na equipe alvi-negra. O União Esportiva ainda chegou a Vice-Campeão Paraense em 1923 e 1929, sendo extinto em 1967. Em 2008 (representado pelo Clube Municipal Ananindeua) disputou a Copa Centenário do Campeonato Paraense e foi Vice-Campeão.  

Fonte: História do Futebol     

quinta-feira, 6 de julho de 2017

BANDIDO USA DISFARCE


      Hoje (6, quinta-feira) por volta das 12h 30, na Av. Pedro Constantino, quase em frente ao estádio Abreuzão, uma senhora teve o celular roubado, quando um meliante com traje de mototaxista, aproximou-se da vítima que seguia pelo canteiro central, e com arma em punho exigiu que ela lhe entregasse o aparelho celular. Os gritos de resistência da senhora assaltada, chamou a atenção de pessoas das proximidades, porém o bandido logo voltou à moto e acelerou rumo à BR-316. 

VULTOS ILUSTRES


                         Dr. JOSÉ TEIXEIRA DA MATTA BACELAR

   Nasceu na localidade baiana de São Francisco (hoje uma próspera cidade). Formou-se em medicina especializando-se em homeopatia, para depois escolher o Pará onde exerceu por vários anos esta profissão. Ao ingressar na carreira política foi deputado federal por dois mandatos e posteriormente passou a residir em Sta.Izabel com sua família, onde construiu uma bela residência na esquina da Rua Azevedo Ribeiro com a atual avenida que leva o seu nome no bairro Centro. Em sua própria moradia, reservou um espaço onde por muitos anos consultava gratuitamente a todos aqueles que o procuravam. A primeira imagem de Sta. Izabel entronizada na então capela, fora ofertada por sua esposa Dona Maria Amália, que foi atendida pelo esposo, que mandara buscar em Portugal. Fora um cidadão que prestou muitos serviços relevantes ao município, sendo inclusive um grande colaborador do Clube Dramático Recreativo e Beneficiente Thalia, de onde recebeu o título de Presidente Honorário. Como prova de seu apreço a esta terra, solicitou que seus restos mortais fossem aqui sepultados, ao que foi atendido.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

PREVENÇÕES NECESSÁRIAS

      

     Um município que tem por meta a retomada do crescimento, tem que abstrair todos aqueles que buscam na sombra do poder, apenas a satisfação do ego, atraídos por uma "generosa" remuneração. O estado de êxtase que são tomados, chega ao ponto de não se aperceberem de suas inserviências e nulidades, no que se refere ao cumprimento de suas atribuições junto à sociedade.
   
    
   
      

segunda-feira, 3 de julho de 2017

C O N T R A D I Ç Ã O


      O Brasil seria uma grande nação, não fosse os infames  enganadores do povo travestidos de homens públicos, que se aproveitam da miséria de uma grande maioria, comprando-lhes a consciência em troca de uma cesta básica, algum emprego fictício, ou um dinheirinho qualquer.  Embora se reconheça as raras exceções, eles ao chegarem ao poder, logo participam de falcatruas, negociatas de toda sorte, tudo para se tornarem poderosos e inatingíveis, enquanto o ludibriado nada pode cobrar, pois já trocou seu voto por insignificâncias. Porém o que mais revolta, são indivíduos que mesmo sentindo na pele toda essa verdadeira humilhação, roubalheira e empulhação, fingem que não foram enganados, roubados ou que não fora nada com eles
-,defendendo tais figuras, como ídolos e, os partidos aos quais pertencem, como se fossem clubes de futebol e ainda por cima se colocam contra toda e qualquer ação, mesmo partindo da Justiça, que venha atingir seus "escolhidos ou idolatrados". O bandido político, talvez seja pior que o assaltante,o latrocida ou o traficante, porque ele rouba a dignidade, os sonhos e a esperança de toda uma nação.
   Talvez seja este sentimento de peleguismo, de baba-ovo e capachismo de uns tantos, que fazem com que este país não seja o país que merecemos, sonhamos e queremos para os nossos filhos e netos.    

sábado, 1 de julho de 2017

DEMOCRACIA VILIPENDIADA


      As pessoas de mais idade, os sessentões de hoje, devem lembrar que o país depois de 1964, mergulhou numa situação caótica, onde sucessivas ações de corrupção e roubos aos cofres públicos, se desencadearam até chegarmos ao famigerado Petrolão atualmente em andamento. No final dos anos 80 tivemos a operação que se chamou "Anões do Orçamento", onde o principal acusado o deputado federal João Alves, através de emendas filantrópicas e propinas junto a prefeituras, conseguiu desviar alguns milhões dos cofres públicos. Também em 1992 o juiz Nicolau dos Santos juntamente com o ex-senador Luis Estevão, eram acusados de desviar recursos das obras do Tribunal do Estado de São Paulo, na ordem de 69 milhões. Em seguida a advogada e funcionária do INSS Jorgina de Freitas, fora acusada de desviar juntamente com uma quadrilha, 2 bilhões. Do fundo de pensões, criado para garantir aposentadorias e pensões foram roubados 78 bilhões. O banqueiro Salvatore Cacciola dono do Banco Marka, foi preso e acusado de dar um prejuizo de 3,7 bilhões (valores atuais) ao Banco Central, e de onde teria conseguido informações sigilosas para consumar o delito. A operação Vampiros da Saúde, detectou um rombo de 2 bilhões, no Ministério da Saúde. A operação Zelotes que teria detectado fraudes de propinas pagas por alguns empresários, para anular multas aplicadas pela Receita Federal, quando foram sonegados 19 bilhões de reais. O caso Banestado onde teria havido um desvio de 30 bilhões de reais, por não pagamento de impostos por remessa de dinheiro ao exterior. Por fim a operação Lava Jato que envolve vários partidos, inúmeros políticos, doleiros, marqueteiros,fazendeiros, empreiteiras de obras, vários funcionários da Petrobras, conssiderando-se ser este um dos maiores esquemas que já contabilizam cerca de 400 bilhões de reais, passando pelo novo escândalo da JBS, que também tem incriminado vários figurões políticos, com possível ramificação em outros setores da estrutura  republicana. A pergunta inquietante é: para onde foi toda essa dinheirama, será que eles, os ladravazes, devolveram ?
    É claro que todos os implicados agiram de maneira desavergonhada, acintosa e naturalmente, acreditando em suas impunidades, e muitos sem deixarem aparente vestígio, apostaram e ainda desafiam as Leis para que provem tais acusações  -muito embora se tenham denúncias de alguns que compartilharam desses crimes e que já sofrem punições no cárcere. A cada dia aparecem mais implicados nesse mar de lama que mergulhou o país nos últimos tempos, onde uma minoria se locupletou com o dinheiro público, e dada a morosidade da Justiça em julgar alguns processos, acabam sendo beneficiados pelo decurso de prazo e continuam livres, leves e soltos. Enquanto o trabalhador é obrigado a ganhar cada vez menos, trabalhar mais, sem ter direito à saúde, escolas e segurança com dignidade.
    Note-se que tudo isso aconteceu dos anos 80 para cá, pois durante o Período Militar (1964-1985), não se viu um político enriquecer da noite para o dia e nem desafiar as Leis com arroubos de dono do mundo, sem que nada lhe acontecesse em termos de punição.  
    Nós brasileiros é que temos que provar a essas excrecências humanas, que o Brasil não é propriedade de corruptos ou então seremos subjugados eternamente por eles.