quinta-feira, 13 de julho de 2017

NOSSO CENTENÁRIO


     Daqui há 17 anos, à partir da atual gestão, o quarto prefeito que assumir o município entre 2033 e 2036, irá festejar os 100 anos de emancipação política de Sta. Izabel do Pará.
    No dia 7 de janeiro de 1934 fora nomeado o primeiro prefeito, Cap. Noé Fernandes de Carvalho, que esteve à frente do executivo por 1 ano e meio (7 de julho de 1935), considerado um dos grandes administradores, trabalhando na transição de um antes Distrito de Belém, para um próspero e futuroso município da Zona Bragantina. Hoje 83 anos depois, chegamos à 28ª administração, onde se poderia ter um município entre os mais progressistas de nossa região, não fosse o massacre e a irresponsabilidade de uma antipolítica aqui perpetrada por cerca de 30 anos, nos legando um município sem norte e carente em vários aspectos. Seguiram-se portanto em sua maioria,  administrações sem nenhuma orientação com vistas ao crescimento econômico, o que hoje contrasta com a expansão populacional, exigindo cada vez mais, de uma renda estacionária e incompatível com esse expansionismo. Logo se denota a extrema dificuldade em administrar um município, que clama por inúmeras necessidades, que vão desde os problemas de extrutura urbana, a saúde, a educação, a segurança, e o comprometimento de manter a pesada máquina administrativa, que tende a crescer face a falta de colocação, comprometendo mais ainda, uma renda desproporcional a essas demandas.
   Porém é vida que segue. Não existe nada que a experiência e o tirocínio não sejam anteparos para um bom aprendizado e credenciais para uma boa administração. Os nossos atuais e futuros pretendentes a mandatários, por certo sabem que não há crescimento sem base econômica,e se não reunirmos essa capacidade de criar meios para competir, chegaremos aos cem anos com as mesmas dificuldades ou ainda maiores, pois a política sem perspectiva e sem uma visão objetiva, nos condenou a todos esses indesejáveis contratempos, além de um município estagnado, em
que ainda infelizmente vivemos.
   Qualquer izabelense tem a cristalina ciência, de que as mudanças são bem-vindas e necessárias e continuará esperando também, que se mude os rumos e a visão política de um modo geral.
          

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