quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

INDULTÃO: MENSALÃO/PETROLÃO


    Podem ser indultados nos próximos dias, através de Decreto Presidencial as seguintes personalidades: Zé Genuíno, Zé Dirceu,Roberto Jeferson, João Paulo Cunha, Delúbio Soares  -, porém não se descarta que para não desfalcar muito a "equipe", podem entrar alguns "substitutos".
 Já, Marcos Valério, Paulo Roberto, Nestor Cerveró, Carlos Bumlai, João Vacari, Waldemar Costa Neto, Alberto Youssef etc... etc. ficarão talvez pra os próximos natais. 
   

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

AOS ATLETICANOS IZABELENSES


      Capa do livro que nos retrata desde a fundação (1924), grandes dirigentes, colaboradores, várias equipes, inúmeros atletas, muitas conquistas, tudo  registrado fotograficamente. Obra realizada através de relatos de um dos ilustres idealizadores e fundadores, o saudoso Manoel Ernestino da Silva, (o mestre Silva) e elaborada pelo ex-atleta (hoje sócio-benemérito) Orlando Lino.
    É um trabalho de 80 páginas, que será distribuído gratuitamente a todos aqueles que ao longo do tempo, se integraram  e que ainda hoje têm a honra e o orgulho de dizer : " Eu sou Atlético Clube izabelense".
     Aguardem em breve! 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

R E M I N I C Ê N C I A S

Nosso antigo Mercadão


       Os anos 60 chegavam, mal sabíamos que naquela Sta. Izabel ainda muito pequena,  decretava-se o fim de um de seus maiores símbolos arquitetônicos o velho, porém majestoso Mercado Municipal, que desde 1911 passara a ser, juntamente com então Orfanato Antonio Lemos, os marcos de uma vila progressista, bela e acolhedora, que mais tarde (23 anos depois) seria o município de Sta. Izabel do Pará.
     Com estrutura gigantesca, este casarão coberto com telhas tipo "francesas", em cuja placa de inauguração ostentava o nome do engenheiro Palma Muniz como seu construtor, tinha dimensões aproximadas de 40 por 80 m, incluindo o passeio externo. 
     Este próprio municipal, que abrigou e concentrou por mais de meio século todo o movimento de feira, comércio, açougues, pequenos restaurantes, fruteiras, bares, engraxatarias, como um simulacro dos modernos shopings de hoje, isto é, tinha tudo em um só lugar. 
     Este texto foi inspirado, ao lembrarmos da época de hoje, dos inúmeros natais de nossa infância e adolescência, que a mente conseguiu reter e de vez em quando nos remete àquele período único, mágico e encantado da vida. Sim porque, na noite de Natal e do final de ano, o ainda majestoso e imponente mercado, tinha outra utilidade, tornava-se enfeitado, todo engalanado e grandemente festivo, sendo outra função que exercia prazerosamente. É que no seu imenso salão interno realizava-se um dos maiores bailes populares das cercanias, com gente para todos os lados  -, especialmente os nossos irmãos agricultores que já pelas 20 h começavam a chegar em seus cavalos, bicicletas ou no pau-de-arara do seu Manoel Rocha. Da noitada, vinha a madrugada e chegava-se ao amanhecer. 
 Ainda lembro das principais damas (dançarinas), dona Zuleide (de raça negra), e dona Petinha (um belisco de gente), que entre suas roupas coloridas, fitas e o inconfundível patchuli  - eram disputadas sem tréguas pelos moços ou idosos, também dançarinos, que se esmeravam para mostrar seus dotes nessa arte e empolgar a multidão que apreciava alegre e vibrantemente. Como muitos não sabem o porquê de tanto empenho dos dançantes, lhes digo: era porque aquele par que melhor se destacasse na noite, ganharia um valiosos prêmios, inclusive em dinheiro vivo, sim porque ainda não existia o cheque.
  Do saudoso Mercadão temos hoje no seu lugar uma praça. Nesses dias sentei-me ali e a memória retroagindo há cerca de 55 anos, me facilitou a elaboração e passar-lhes essas minhas reminiscências.
  Bons e saudáveis tempos.       

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

M E N S A G E M


   O milagre natalino está no desejo de cada um de ser feliz.
     Que o seu Natal seja um verdadeiro milagre de alegrias ao                                   lado das pessoas que ama. 

                       Feliz Natal e um abençoado Ano-Novo !
     

RENDENDO-ME AO " PROGRESSO"


     Como me incluo no rol daqueles que não gostam muito de trocar o velho pelo novo, preservo ainda no cantinho da sala o meu arcaico e "dinossáurico" telefone fixo  -,que diga-se de passagem, antes da "febre celulárica", funcionava a contento. Agora vejo, com um misto de saudade e repulsa, meu "ex- secretário de comunicação", meio empoeirado, insistindo em não transmitir minha voz e muito menos recados, apenas me repassa as ligações externas. Quer dizer, perdeu quase toda a sua capacidade de servir. 
    Depois de muita insistência e paciência, o técnico da companhia vem, dá um jeitinho e ele parece ressuscitar, porém 1 dia depois volta à estaca zero. O mesmo servidor me diagnostica que estes aparelhos "novos", tornam-se com pouco tempo descartáveis, até porque, já pouco interessam às empresas prestadoras. Talvez seja por isso, que já tenho uns cinco no armário de imprestáveis, só esperando exéquias. 
    Depois de brigar com o "inocente" e decrépito aparelho, penso e me rendo. É a tal modernidade que avança e a "febre celulárica"  vem cada vez mais "descartando" a linha convencional.  Para não ficar incomunicável, vou à esquina e recarrego o meu Nokia. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

ENTRE O RISÍVEL E O INUSITADO



     Embora simuladamente, a campanha 2016 ao Palácio Noé de Carvalho parece que já mostrou sua cara. Porém o mais interessante é que também já nos apresentou um fato talvez inédito senão digno do folclore (ou anedotário) político-popular. 
     Na sexta-feira (11) um noviço candidato a candidato, com o intuito de "festejar" seu natalício, elaborou sua programação festiva num clube local, onde a entrada seria 1 kg de alimento, porém havia um outro atrativo, a distribuição de "gelada" até o pinguço não querer mais. Nessas alturas da "competição", o Governo Municipal pensou quase que igualmente e também realizou uma noitada festiva, aproveitando para homenagear seus funcionários na despedida do ano -isto em uma de nossas principais avenidas. Os dois eventos segundo consta, aconteceram (para o bem de todos), normal e tranquilamente.
    Porém o inimaginável ainda estava para acontecer: no dia seguinte (sábado), uma caravana do pré-candidato a candidato, dirigiu-se cedo rumo ao Baixo-Caraparu e com todo  o mantimento angariado na festa, chegava ao Cacual,( localidade que como se sabe, fora  recentemente devastada por um sinistro incêndio) e, ali distribuiria os víveres. Para sua surpresa, no local já se encontrava a equipe do Gestor Municipal, que após entregar grande quantidade de alimentos, distribuía também muita madeira para reconstrução das casas dos desabrigados. 
    Talvez tenha sido o primeiro interessante fato entre o risível e o inusitado da próxima campanha eleitoral. Que promete. 
   Aguardemos que (talvez) tenhamos detalhes no nosso informativo mensal, que circula no município.   

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

F R A S E O L O G I A



"O PT pede votos para os pobres, dinheiro para os ricos e engana os dois."

-Atribuída ao saudoso e mega-empresário Antonio Ermírio de Morais.    

sábado, 5 de dezembro de 2015

OS PRIMOS POBRES ?


    Nestes últimos tempos em que muito se fala em justiça social,existe porém um paradoxo que nenhum governo, após a Revolução de 64 se comprometeu (ou se interessou) em reparar. Trata-se da isonomia salarial entre os Três Poderes da República, que como se sabe, é justo, lícito e constitucional. 
   Antes mesmo da última intervenção militar, era observado regiamente a aludida Lei, porém ao longo do tempo, os governos sempre alegando dificuldades de caixa, suprimiam os vencimentos dos seus servidores,o que não acontecia com os outros (Legislativo e Judiciário), cuja diferença hoje é abissal e incabível (com raras exceções)  -,basta que se verifique as folhas salarias inter-poderes, nos âmbito: federal, estadual e municipal .  
    É verdade que tivemos parlamentares no Congresso que muito pugnaram pelo direito desses servidores menos aquinhoados, como o nosso paraense Gerson Peres, e, muito embora se tenha sindicatos, infelizmente nada conseguem nesse particular e tampouco emitem respostas convincentes a seus associados.
   Com o advento do famigerado Plano Real (o único que ordenou as finanças brasileiras), cremos que reluziu as esperanças desses barnabés, porém logo esvairam-se quando os governos passaram a distribuir bolsas e mais bolsas, destinando pequenos percentuais à classe funcional. Logo é fácil verificar que, quem estava com vencimentos lá no alto pouco sentiu (ou sente), porém o pessoal do Executivo, parece que continuará imaginando-se os verdadeiros "primos pobres".       

terça-feira, 1 de dezembro de 2015