segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

RENDENDO-ME AO " PROGRESSO"


     Como me incluo no rol daqueles que não gostam muito de trocar o velho pelo novo, preservo ainda no cantinho da sala o meu arcaico e "dinossáurico" telefone fixo  -,que diga-se de passagem, antes da "febre celulárica", funcionava a contento. Agora vejo, com um misto de saudade e repulsa, meu "ex- secretário de comunicação", meio empoeirado, insistindo em não transmitir minha voz e muito menos recados, apenas me repassa as ligações externas. Quer dizer, perdeu quase toda a sua capacidade de servir. 
    Depois de muita insistência e paciência, o técnico da companhia vem, dá um jeitinho e ele parece ressuscitar, porém 1 dia depois volta à estaca zero. O mesmo servidor me diagnostica que estes aparelhos "novos", tornam-se com pouco tempo descartáveis, até porque, já pouco interessam às empresas prestadoras. Talvez seja por isso, que já tenho uns cinco no armário de imprestáveis, só esperando exéquias. 
    Depois de brigar com o "inocente" e decrépito aparelho, penso e me rendo. É a tal modernidade que avança e a "febre celulárica"  vem cada vez mais "descartando" a linha convencional.  Para não ficar incomunicável, vou à esquina e recarrego o meu Nokia. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário