C A R T U N L I N O

     Esta charge foi bolada em 2002 quando Lula assumiu o Governo pela primeira vez, recebendo de FHC, e achava que o Brasil estava em má situação. Muito pelo contrário, ele foi favorecido pela melhor fase do Plano Real.

R E M I N I S C Ê N C I A S

Essa foto é da primeira estação (demolida) que ficava em frente onde é hoje o Supermercado Imperial

     Parece que foi ontem porém já se foram 52 anos que deixamos de usufruir do nosso  saudoso trem. Quantas vezes saí às 5 h da manhã com mamãe, para ocuparmos uma cadeira no carro de passageiros, e que se aclopava posteriormente ao comboio que vinha geralmente de Bragança. Era uma viagem emocionante para mim aos meus 5 a 7 anos de idade. Lembro que chegávamos por volta das 7 h na Estação de São Braz e a velha locomotiva movida à lenha, fumegante, soprava estridentes apitos anunciando o fim de linha já em Belém. Mamãe me colocava ao colo para passar nas "borboletas", que registravam centenas de passageiros das mais variadas e distantes localidades da Zona Bragantina. Nosso retorno geralmente era às 14 h, quando novamente embarcávamos no velho trem e por vezes bem acomodados nos carros chamados de "primeira classe". A viagem não era tão confortável em função das faíscas desprendidas das chaminés das "Marias-Fumaça"  (cognome dado às antigas locomotivas com tração à vapor). Já próximo dos anos 60, as viagens passaram a ser um verdadeiro lazer e tranquilidade, com a chegada de modernas máquinas à óleo diesel, que inclusive reduziam o percurso Sta. Izabel-Belém a cerca de uma hora. Por volta das 4 h da tarde chegávamos à doce terrinha e o primeiro sinal era a passagem em frente ao velho Antonio Lemos, com as alunas a brincar no grande jardim ou nas nas sacadas dos andares mais altos que alegremente acenavam para o grande comboio e aos passageiros que retribuíam aquele cordial  gesto. Já no coração da pequena cidade, novos e longos apitos anunciando a chegada de mais uma estação, no roteiro de muitas outras que o velho trem teria que percorrer. Ainda hoje me emociono quando lembro do desembarque na estação, naquelas lindas tardes izabelenses, que tivemos o privilégio de vivenciar. Era gente conferindo nas janelas dos carros, para ver se o parente o amigo ou conhecido chegava naquele horário. Abriam-se as portas e já na plataforma, os abraços de boas vindas de alguns que apenas foram alí na capital, ou a outros que a quantas semanas, meses, ou mesmo anos não se encontravam, --o trem também tinha essa magia de matar e deixar saudades, trazendo e levando seres humanos no seu incansável cotidiano daquela época. Quantas vezes assistimos a carruagem do Antonio Lemos, sob o comando do cocheiro Sr. Cipriano, passar levando a Superiora ou outra Irmã, logo após à chegada do trem das seis dirigindo-se àquele Colégio. Os carregadores já pegavam as malas e  embrulhos e saiam para entregá-los nas casas próximas, pois a cidade ainda pequenina tudo parecia estar ao nosso redor, quase ao alcance das mãos. Os meninos vendedores era um show à parte, apareciam com os mais variados tipos de iguarias e doces onde se via: a broa, a pipoca, o beijo-de-moça, a tapioca, o amendoim, a paçoca de gergelim, o pirulito, a cocada, a canjica, a pamonha, a castanha de caju, algumas frutas -enfim tudo o que se imaginasse para bem servir o viajante eles traziam. O grito dos garotos oferecendo suas vendas eram tão altos que apenas sumiam quando soava o estridente apito da velha "maria-fumaça" ou agora, a moderna buzina das novas locomotivas a diesel, anunciando a nova partida, além municípios, até chegar na velha Bragança. Posso afirmar com muita tristeza, que ainda hoje quando passo em frente à velha estação ferroviária àquela hora, por alguns segundos me passa na memória uma verdadeira reprise, daquilo que vivi a mais de meio século. Jamais poderei entender como conseguiram acabar com o nosso trem, isto é, com a nossa Estrada de Ferro de Bragança. 
   A única explicação que vem à mente é que, às vezes, o homem não tem limites e nem mede consequências.    

VELHO E MALTRATADO FRANGÃO

     Pessoas que passavam por esses dias em frente ao Estádio Edilson Abreu, e uma delas fez a pergunta: O que foi feito do Frangão ? Nisso, aparece lá de dentro, uma figura em forma de um galináceo aparentando uns 90 anos, abatido, alquebrado e maltratado, chamando-lhes a atenção e foi lhes dizendo : -Eu ainda aqui estou companheiros. Como vocês sabem, fui criado por um grupo de desportistas que realmente tinham muito orgulho do nosso futebol e por muitos anos eu era respeitado nesta Região Nordeste do Estado e realmente cantava de galo por ai à fora. Foram muitos momentos de glórias e alegrias que juntos comungamos, o que me tornou posteriormente, um clube forte e reconhecido de Norte a Sul do País, disputando até torneios de cunho nacional. Dos meus criadores, creio já não existir mais nenhum, porém tenho todos na lembrança, desde aquele 26 de Abril de 1924 quando juntos festejamos meu surgimento. Ainda lembro de vários diretores e jogadores que empunharam com muito amor o nosso pavilhão e deram tudo de si para que o nosso município de Sta. Izabel sempre tivesse um representante no futebol ao longo de inesquecíveis épocas, o que aconteceu principalmente, entre os anos 80 a 2000 -quando cheguei a brigar pelo título Paraense com Remo e Paysandu, façanha aliás que poucos clubes conseguiram até aquela época. Mas infelizmente nem tudo são flores e hoje, com o afastamento de grandes baluartes por vários motivos, não houve a continuidade daquele laborioso trabalho e por esse motivo, já fui ameaçado até de perder esta propriedade em função de espertalhões ou mesmo por ganância de empresários que teimam em me destituir de minha própria casa -porém sei que me respalda meus estatutos. A tristeza maior é ver companheiros que tiveram laços afetivos comigo e constituem o quadro de beneméritos ou mesmo descendentes destes, me virarem as costas num menosprezo jamais visto a mim e esta instituição, que bem representou o nosso futebol em recentes e memoráveis épocas. Vejo no momento uma maneira imponderável e despretensiosa de dirigir um clube como eu, pois não verifico um planejamento criterioso e responsável para que eu possa voltar a ser aquele Frangão que cantava alto no Mangueirão ou em qualquer lugar aonde eu fosse, vestido orgulhosamente com meu manto vermelho e branco. No presente, não entendo um bate bola constante na minha outrora respeitada Arena de Luta, onde alguns cidadãos de idade provecta como eu, insistem em maltratar a bola toda semana, inclusive o meu gramado. Ao invés de estarem trabalhando para fazer renascer um novo clube, aproveitando nossos atletas jovens que não param de surgir a todo momento -deixando que aventureiros os levem em troca de nada. Pior ainda, é que por toda essa inabilidade em gerir um clube como eu com 92 anos, eu vejo com mais tristeza ainda a minha não participação sequer na Segundinha do Certame Paraense -quando alegam não ter recursos, -mas como ter recurso se não se tem sequer: uma diretoria capaz e preocupada com o futebol, uma sede própria, sócios regulares e nem se respeita os meus estatutos? Será que esses indivíduos acham que estão prestando algum serviço ao nosso futebol ? 
   Como vocês vêem meus amigos, me transformaram nesse espectro esquálido de frango abatido antes do tempo, sem futuro, sem história e sem esperança.
   Aonde andarão meus últimos Sócios Beneméritos ? Não creio que já feneceram ou perderam as esperanças também.   
    

C A R T U N L I N O

PAPÃO ENCARA O GOIÁS

    O Paysandu em 14º na tabela da Série B do Brasileirão, enfrenta logo mais no Mangueirão às 16 h, o 13º colocado Goiás, que igualmente ao Bicolor Paraense, já não sonha com o acesso. Leandro Cearense (ilustração) artilheiro do Papão, aparece como esperança de um novo triunfo, já que estará na linha de frente, juntamente com Jobinho ou Bruno Veiga,na tentativa de furar o bloqueio dos goianos e faturar três pontos.

IMAGEM RIDÍCULA

    É possível que quem passe na BR-316 à altura do Km 37, margem direita no sentido Castanhal, não acredite que ali se encontra instalada a Mesa de Renda Estadual. Em algumas cidades de porte médio do nosso interior, esta instituição funciona em prédios modernos, confortáveis e uma vista que justifica um setor de arrecadação tão importante para o Estado. 
   Cabe portanto aos nossos dirigentes, solicitarem um novo prédio ao Governo  Estadual, ou pelo menos uma total revitalização, de vez que, aquilo que ali está é algo inconcebível, portanto não condizente com uma cidade em crescimento.
   Sem entrarmos em detalhes que julgamos desnecessários, a imagem nos diz tudo.

DISCURSO E REALIZAÇÃO

     Durante esses mais de setenta janeiros, aprendemos que: "Entre o discurso e as realizações, existe um mar de interrogações". A frase é nossa, porém passamos a quem quiser sem um só centavo de ônus.
   Ouviu-se muito nesta campanha o candidato (ou o grupo)vencedor embasar-se no termo mudança, cuja propaganda fazia alusão a uma total transformação no município como: segurança geral para os munícipes, mais empregos, despoluição de rios e igarapés, acionamento do turismo, calçamento de ruas, terminal rodoviário, construção de pontes e melhorias nas estradas, novo lixão, cidade melhor cuidada, creches, quando se ouviu afirmações até de que "dinheiro tem" etc...etc..  Porém as coisas mais importantes que a gestão atual realizou como na área da Educação e da Saúde, no caso a UPA que foi uma grande conquista para população mais carente -tratou-se de depreciá-las rotulando-as todas de obras eleitoreiras, cuja veiculação também colocava em dúvidas sobre a aplicação dessas verbas. 
   Confessamos não ter nenhuma procuração para defender a atual administração, porém como cidadão izabelense, filho natural desta terra, poço afirmar que jamais houve em toda história,uma implementação tão eficaz nestes dois setores, que servirá para as próximas gerações e que esta futura gestão se beneficiará também, ampliando ou aperfeiçoando se necessário. 
    Pensar que já tivemos muitas gestões comprometedoras e improducentes, que nos deixaram todas essas carências e gritantes falhas, levando o município a uma renda incompatível com o crescimento populacional -do que a oposição agora aproveitou-se para respaldar seu orquestrado discurso, de fácil assimilação para as pessoas menos avisadas.
    Resta esperar do novo governo municipal, que tenha um programa exequível, força política para conseguir verbas e sobrepujar o trabalho que fora empreendido por Gilberto Pessoa nesses quatro anos. Caso contrário, não adianta ficar olhando o "mar de interrogações" ou recomeçando uma futura campanha, embasada em colocar a culpa no prefeito que saiu. 
   Aliás este filme já foi muito rodado, mudando apenas os atores. Resta saber se o povo aceitará a reprise.      

OS "PENDURADOS" DO PAPÃO

    Com apenas 8 jogos faltando para cumprir nesta Série C, o Paysandu "se vira nos trinta" para fazer o dever de casa e sair da incômoda posição de 14º colocado na tabela. Sábado pega o Goiás no Mangueirão, que está logo acima (13º), porém tido como uma equipe bem armada, logo será um jogo bastante difícil. A maior preocupação de Dado Cavalcanti são os cartões amarelos, onde Emerson (ilustração), que vem se destacando como uma peça fundamental está pendurado, além dos volantes Jhonnatan e Rodrigo Andrade.

VELHO MARECHAL AZULINO

      Presidente do Clube do Remo por três vezes: 74-75, 78-79 e 84-85, período em que o clube mais se destacou, Manoel Ribeiro, também conhecido como o "Marechal da Vitória", hoje contabiliza 60 anos de dedicação ao Leão Azul. Atualmente está à frente do Conselho Deliberativo, sendo um dos que luta denodadamente pela reestruturação azulina e no momento encabeça a Chapa Leão Azul, que concorrerá nas próximas eleições da nova diretoria no dia 12 de novembro . Ribeiro faz questão de dizer que prega a união de todos, principalmente o grupo jovem, ao qual pretende passar toda a sua experiência adquirida ao longo dessas seis décadas, em defesa do seu Clube do Remo.

BRUTAL ACIDENTE NA PA-140

Trecho da rodovia à altura da ponte do Porto de Minas

    Hoje (domingo/16) por volta das 14 horas um grave acidente em nosso município, na PA-140 à altura da entrada do Lar Batista, envolvendo um carro de passeio que ao descontrolar-se colidiu com um poste da rede elétrica derrubando boa parte da fiação, tendo como saldo trágico um cidadão morto e outro -possivelmente o condutor-  gravemente ferido que logo fora socorrido. Quem passava no local poucos minutos depois, ainda verificava o veículo com os rodados para cima e o ocupante que veio a óbito, com a metade do corpo para fora da porta direita e dianteira do veículo, cuja parte frontal encontrava-se bastante avariada tendo em vista o violento impacto. Algumas pessoas que estavam presentes não sabiam identificar os ocupantes do carro e nem o motivo do chocante acidente. 
   Aquela estrada torna-se uma via perigosa aos finais de semana, pelo aumento do tráfego de veículos com veranistas que vão aos balneários da região, além de possuir mão única e ser bastante estreita, tem motivado acidentes muitas das vezes fatais.

FIM DA CORRIDA

    15 dias após as eleições e os ânimos aparentemente serenados, resta esperar mais cerca de dois meses e meio para verificar-se as primeiras ações da nova administração. De uma coisa se tem certeza: o povo espera ansiosamente a grande mudança propagada em todo o curso da campanha. Espera-se que se concretize.  

50 TONS DE CARICATURAS

  É outro livro que pretendo publicar em breve, que reúne meia centena de caricaturas em cores, de nossa gente. Acima algumas delas.
   Aguardem!
 

DESIGUALDADE ?

R E M I N I S C Ê N C I A S

Para os remistas, uma história que eles não querem nunca mais relembrar. Esta onzena do Paysandu Sport Club que aí está, foi justamente a que disparou um "sonoro" 7x0, no dia 22 de julho de 1945, no maior rival. Os atletas são: em pé, Anthenágoras, Simeão (goleiro), Bria, Pedro Capivara, Manoel Pedro e Nascimento ; agachados: Valentin, Farias, Hélio ,Guimarães e Soiá (este último vigiense). Foram os carrascos dos azulinos: Nascimento 1,Farias 1, Hélio 2 e Soiá 3 gols. 

 Fonte: Papão 90 Anos de Paixão e Glória -Ferreira da Costa.

C A R T U N L I N O

  Bolei este cartum em 1997, portanto há 19 anos, quando o grande prefeito Edilson Abreu, recebia pela segunda vez, a prefeitura totalmente destroçada e à beira da insolvência, tendo que recorrer ao Palácio do Planalto por algumas vezes. Para isto sempre levava um vereador à tira colo, para testemunhar o seu esforço em conseguir recursos para o nosso município, dessa vez ao lado do também saudoso Luis (Lola) Amorim. 

C A R T U N L I N O

                  Craques de hoje e seus exóticos visuais.

C A R T U N L I N O

                          ENTRE OS PROMESSEIROS 

C A R T U N L I N O

                   O político opulento bateu no peito e disse:
                            -Graças a Deus e ao meu trabalho fui eleito! 
                            Aí o amigo distraidamente perguntou: 
                            -Com quantas cestas básicas?

C A R T U N L I N O

LULAMNÉSIA

ÍDOLOS DO FUTEBOL IZABELENSE

QUIRICA

Seu verdadeiro nome era  Valdemar Bezerra, veio de nossa capital para atuar no Atlético Clube Izabelense, nos anos 50. Àquelas alturas o clube Alvirrubro de nossa cidade, mantinha suas equipes de futebol entre 1º e 2º quadros, em constante atividade e treinava em seu velho e humilde estádio às terças e quinta-feira, para os amistosos que invariavelmente aconteciam nas tardes domingueiras. Seus convidados eram clubes da capital, locais e de municípios próximos como: Castanhal,Vigia, Capanema, Igarapé-Açu, Curuçá, Marapanim, etc...etc. 
O referido craque que era um excepcional goleiro, com cerca de 1,80 m e excelente porte físico, completava suas aptidões com uma incrível colocação, segurança , arrojo e elasticidade. A primeira vez que veio em excursão foi por um clube de nome 14 de Abril, provavelmente do Bairro de São Braz em Belém, logo deixando uma excelente impressão, apesar do seu time ser goleado pelo então famoso Vermelhão da Estrada. Meses depois, em uma segunda oportunidade, aqui estivera pela mesma equipe e também fora goleada, por Orivaldo & Cia. -quando este excelente arqueiro chorou copiosamente após o término da partida,dizendo-se nunca ter sofrido tantos gols em sua carreira. Naquele momento, o Izabelense tinha necessidade de contar com um bom goleiro, pois o titular tinha deixado a cidade. Coube ao Dr. Vitor Paz, por vezes conclamado Presidente de Honra, contatar com este jogador sobre a possibilidade de sua permanência no nosso Alvirrubro, oferecendo-lhe inclusive um emprego no extinto DER-Departamento de Estradas e Rodagens (hoje Setrans), o que foi aceito de imediato pelo citado atleta. Sem sabermos precisar seu tempo de estada em nosso município (talvez 3 ou 4 anos), porém o suficiente para mostrar e confirmar todo o seu talento como um dos melhores arqueiros que já vestiu a camisa do Izabelense , com um brilhante histórico de inúmeras vitórias em amistosos e torneios (festivas como eram mais conhecidos), junto ao clube que lhe abriu as portas.
Tivemos a notícia de seu falecimento anos depois, através do seu companheiro de clube, o ex-zagueiro Curica, confirmando que após sua volta para Belém, Quirica arranjou um bom emprego no Basa (Banco da Amazônia), onde ainda praticou também fut-sal, pelo Bancrévea.
Aí portanto companheiros, um breve relato de um dos Ídolos do Futebol Izabelense.  

JANELA DE VIDRO

    Se meu avô vivo estivesse, diria que em toda história do nosso município, nenhum gestor fora tão vilipendiado e desrespeitado como Gilberto Pessoa. 
    Nesses anos todos que acompanhamos a trajetória de nossa terra, vimos um pseudo chefe político arrasá-la, fazendo-a retroceder por 25 longos anos, prejudicando várias gerações, principalmente no tocante: saúde (olhem que ele era médico), educação e cultura. Presenciamos estupefatos gestor com até doze anos de mandato, deixar a prefeitura com os cofres vazios, seus funcionários com seis meses de atraso e dívidas astronômicas na praça, e até driblando uma devida cassação . Assistimos pasmados, gestor escapar de iminente impeachment, depois de inúmeras falcatruas praticadas contra o erário público, ser salvo de duas CPIs, quando alguns vereadores "amigos", lhe deram aval e crédito. Vimos administrador que não se interessou em agregar empresas que aqui desejavam se instalar, o que naturalmente geraria divisas, emprego e renda para os munícipes. Agora o mais interessante nesse episódio rudimentar, é que todos os atores ainda hoje são reverenciados, tentam até candidatar-se, sendo julgados como heróis e se duvidar, alguns pleiteiam-lhes uma magnífica estátua bem à entrada da cidade. O resultado de toda essa ópera bufa, é que temos hoje, um município não desenvolvido, com parcas finanças, sem perspectiva de crescimento e o que é pior, responde pelo segundo menor PIB da Região Metropolitana de Belém e, logicamente, não foi essa administração que causou todo esse fenomenal e escabroso estrago.  
    Por outro lado, a ideia fixa de atropelar e massacrar a administração atual, começou logo depois que o grupo plutocrata e empresários menores, reforçados por alguns descontentes (que por algum motivo foram alijados do serviço público), e que foram esmagados pela fragorosa derrota em 2012. Antes permaneceram ressentidos porém acomodados, assistindo de forma nervosa, o trabalho sucessivo da atual gestão -esperando naturalmente às proximidades das eleições para incitar e conclamar a população a insurgir-se contra uma administração que, se não foi a melhor, superou à inúmeras outras, com atuação direta na Saúde, na Educação, Esportes e obras sociais -mesmo com os ínfimos recursos do município e diante de uma grave crise que assola o país -e ainda conseguiu pagar em dias seus funcionários, restabelecendo inclusive o crédito na praça.
    Mesmo assim, diante de uma oposição severa e revanchista, que começava a mostrar suas garras e mesmo atabalhoada no início, procurava por todos os meios soerguer-se, buscando um "ícone" de referência capitalista, para fazer frente ao trabalho proficiente e ameaçador para eles, desesperados antagonistas. Como obstinados fiscais do "novo chefe", passaram à denúncia rasteira e mesquinha como: ausência de governabilidade, dúvidas sobre a honestidade do gestor, ataques discriminativos,  buracos de ruas, poluição de igarapés, falta de segurança, defeitos no trânsito, "fechamento de hospital" (mesmo sendo particular), estradas e pontes sem condições, -enfim até a UPA que já estava quase concluída, usaram-na como "obra eleitoreira".
   Satisfeitos agora com a "grande vitória", obviamente que todos têm a consciência que passarão de estilingue à vidraça, com a obrigação de realizar tudo que cobraram antes, e algo mais, nesse próximos quatro anos. Se não for feito, queremos ver os tais "municipalistas de plantão", fazerem a mesma exigência que radicalmente fizeram nesta administração. 
   Também lembro-me outra verdade que vovô me ensinou: "Quem tem janela de vidro, não atira pedra na dos outros".   
      

PARABÉNS À MARIA LINA

     Que Deus lhe permita muita saúde e muitos anos de vida!

MISSÃO CUMPRIDA

      Companheiro Gilberto:

    Todos nós temos uma missão nessa vida, primeiramente zelar pelo nosso maior patrimônio que é a dignidade e honradez, o que nos conduz a sermos bons chefes de família e servirmos ao nosso semelhante. Tua profissão humanista tens sabido exercê-la  desde os primeiros dias em que aqui chegastes, há mais de 40 anos atrás e conseguistes juntar  ao teu redor uma outra família,isto é, inúmeros admiradores, principalmente quando ingressastes nessa árdua carreira política e galgastes quatro mandatos como vereador , deixando como exemplo, o trabalho profícuo e relevante, principalmente contra a corrupção que combatestes com mais quatro pares, porém infelizmente naquele momento , a malfeitoria venceu. 
    Por tudo isso, o povo te elegeu prefeito em 2012, para cuidar da "Cidade e da Nossa Gente" pelo espaço de 4 anos. Mais uma tarefa desafiadora e não menos difícil, porém tenhas a mais pura convicção de que desempenhastes com brio, capacidade gestora e sobretudo honestidade. 
    Infelizmente em política, não se pode ter certeza se amanhã continuaremos a realizar toda obra que se iniciou, porque dado o jogo democrático, oportuniza pessoas menos afeitas à própria política, sem história, sem norte, sem programas -induzirem pessoas a pensarem diferente, vendendo ilusões, tendo como objetivo principal chegar ao poder e dali muitas das vezes, alcançarem objetivos que nada somarão, para esta terra ainda tão carente de homens públicos.
   Por conseguinte, venho solidarizar-me contigo e dizer que perdestes apenas uma batalha, com muita luta, humildade e resignação, assim são os bons combatentes, porém com a certeza inabalável que realizastes muito mais que muitos que não o fizeram nestes 82 anos de Sta. Izabel do Pará, no entendimento de pessoas ilibadas e conhecedoras de nossa trajetória sócio-política. 
   Por tudo isso, tomo a liberdade de endossar pelos 11.556 eleitores que votaram em ti, de forma espontânea, amiga e em reconhecimento ao teu proficiente trabalho, que comprovadamente está aí, ninguém pode negar. 
   Enquanto outros infelizmente, terão que torcer para não virem a ser desapontados.


                                                Parabéns, do Orlando Lino