terça-feira, 30 de janeiro de 2018

POEMINHA OVOLÓGICO


                     Pobre intão daquele povo 
                     Qui veve di inlusão
                     Uma veiz discunfiado
                     Deve tumá precaução
                     Si hoje ele tá fumado
                     Cansado di inrolação
                     Se livre do mau pulítico
                     Qui aproveita a ocazião
                     Inquanto ele passa filé
                     Nus sobra ovo cum pão

          (Izabelino Paraense da Silva, pueta cem formação e munto menu informação)




segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

CHARGE DO LINO



    Ladrões de telefones celulares proliferando e atazanando cada vez mais a população. Além de audaciosos (pasmem!), alguns se dando até ao luxo, de escolher tipo e modelo.

domingo, 28 de janeiro de 2018

ANÚNCIOS POPULARES


   Nossa gente "escapa" como pode. Como se vê, o aviso não é para linguistas, muito menos para versados em gramática -o que importa mesmo é que a "galera" compre e garanta o pirão dos pirralhos. 

QUEM FOI O CRAQUE

Jaú (em pé) e Caboclo Orlando

      Estávamos no início dos anos 50 e o Izabelense que sempre mantinha um time à altura de sua tradição, perdia um dos grandes centro-médios que era Pedro Brito. Passado algum tempo, chegava à cidade um mulato com aproximadamente 25 anos de idade, 1,90m de altura e que fora fazer teste no Vermelhão. Tratava-se de Raimundo Cosme da Silva ou simplesmente o Jaú, que tomou conta daquela posição, na época se conhecia pelo termo inglês "center-half". Com pouco tempo logo familiarizou-se com a turma e passou a formar um trio de meio de campo com Major e Milton, quando ainda se atuava no antigo 2-3-5. Jaú que se dizia cearense, porém aqui aportou vindo de nossa capital, onde atuou no Campeonato Suburbano especificamente no São Joaquim Esporte Clube do Bairro da Marambaia, onde residiu por determinado período. Ele servia ainda ao Exército quando ao cair de um bonde perdeu cerca de 50% de seu membro superior- esquerdo, o que nunca impediu nem o desmotivou de jogar futebol, aliás uma de suas grandes paixões. No Vermelhão da cidade disputou inúmeras e memoráveis partidas e ajudou a conquistar vários trofeus, no tempo de Orivaldo& Cia -,tendo formado com três gerações de atletas, juntamente com seu companheiro de defesa Caboclo Orlando, aliás, os dois grandes recordistas de atividades no clube e que mereciam honrarias. Jaú por sua estatura e compleição física privilegiadas, levava vantagem nas bolas altas e disputas individuais, além de ser vigilante e decisivo no seu setor de combate. Talvez uma das suas maiores façanhas no Izabelense, foi quando em um jogo-treino contra a Seleção de Castanhal e na viagem ele sempre hilário, motivou o restante da equipe, àquela altura formada por jovens recém-guindados à titularidade, assim se expressando: -Vocês estão com medo de quê? Nós vamos é ganhar essa parada, vamos dar uma goleada, um show e eu ainda vou sentar na bola. Dito e feito: construimos um placar de 3 a 0 ainda no primeiro tempo, e o velho guerreiro cumpriu o prometido, enquanto a torcida castanhalense, que nos recebeu com vaias, se esganava de raiva.
    Jaú por pouco não formou em nossa primeira Seleção Municipal em 64, em virtude de já contar com cerca de 45 anos,  porém futebol ele jogava e conhecia como ele só e nas quatro linhas se portava como um líder, primando pela seriedade diante de qualquer adversário.
    Recordarmos momentos como estes, só faz bem ao espírito, digo porque tive o privilégio de atuar junto a este verdadeiro "monstro da pelota", que foi Jaú. Seu companheirismo, sua lealdade às nossas cores e tradições, sua predisposição em lutar, talvez seja o que nos falte neste Izabelense atual, desmotivado e sem uma perspectiva de futuro. 
    Enquanto não nos respaldarmos em nossos baluartes e grandes ídolos que fizeram a história Alvirrubra, dificilmente resgataremos a força e o prestígio desse gigante adormecido chamado Atletico Clube Izabelense. 
  

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

CHARGE DO LINO


    Vovó Matuzalena disse que só vai definir seu voto para o próximo pleito, quando sair a lista dos "congelados", isto é, daqueles que a ficha é mais suja do que a água que se consome em Sta. Izabel.
 

sábado, 20 de janeiro de 2018

REMINISCÊNCIAS ESPORTIVAS

Distintivo

     Em 1945 terminava a 2ª Guerra Mundial e os chamados "pracinhas" em todo o Brasil, resolveram se organizar em associações nos estados com o intuito de terem representatividade ante aos governos da República. Em Belém, bem como em outras capitais a Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, possuía sua sede social em São Braz, em frente aos Blocos Residenciais do IAPI e fundou um clube de futebol com o mesmo nome da entidade e que disputou o Campeonato Profissional de 1951 a 1958. Porém em 1959 por motivo de força maior, mudou o nome para Grêmio Desportivo Combatentes, que continuou em atividade até 1973. Com sua sede agora na Tv. 1° de Queluz, Bairro de Canudos, dava sequência a uma boa fase, quando disputava de igual para igual com os três grandes de Belém e sua melhor performance no Campeonato foi em 1968, ao ficar em 3º Lugar num jogo extra com o Paysandu. O GDC tinha como cores-símbolo o vermelho e branco e por muito tempo representou aquele populoso bairrro (Canudos). Também como não poderia deixar de ser, foi uma verdeira escola para vários atletas onde pontificaram: a infernal dupla de área Zizi e Tatá, os arqueiros Asas e Alberto (sendo este de Sta. Izabel), os defensores, Socó, Jota Alves, Casemiro (todos atuaram posteriormente no Clube do Remo), Jurandir, Pignatário, Adolfo e Pipio (os 4 últimos ainda chegaram a envergar a camisa do Izabelense), além dos atacantes Jaster e Adinamar. Também por muito tempo este clube contou com a experiência do estrategista de futebol, o conhecido Aluisio Brasil que lhe proporcionou muitos triunfos.
   A título de curiosidade, este forte esquadrão nos anos 60, ainda no seu auge, chegou a realizar uma excursão à nossa cidade e foi derrotado em um amistoso frente ao Izabelense pelo escore de 2x1. 

Fonte: História do Futebol.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

O CAMALEÃO E EU


     Um dia desses ouvi um forte baque no chão e ao melhor verificar, era este enorme lagarto que despencara do alto de um abieiro no meu quintal, a uma altura de 5 m aproximadamente. Este estranho animal deveria medir 1 m, considerando-se da cabeça à ponta do rabo e calculadamente pesava uns 6 a 8 kg. Como não conheço bem a espécie, tentei capturá-lo e ao me aproximar, ele se deitava e ficava estático. Porém ao me afastar um pouco, ele saía em desabalada carreira e procurava fuga e sempre esbarrava na altura do muro. Naquele momento na mesma árvore (abieiro) vi uns sabiás agitados e logo imaginei que ele tivesse atacado o ninho. Depois de algumas tentativas em prendê-lo, ele assomou rapidamente um outro pé de abiu menor, pouco a pouco foi desaparecendo nas folhagens e o perdi de vista, embora tenha ficado por cerca de meia hora embaixo, mais o cara mostrou-se mais vivo do que eu e não desceu mesmo.
    Como curiosidade, dias depois pesquisei no Google e (parece) que encontrei a origem do misterioso animal. Trata-se de uma espécie de camaleão que habita a América Central e Sul, chega a medir até 2 m e pesar até 20 kg, se chama Iguana Verde. Se alimenta especialmente de vegetais (folhagens) e pode ser domesticado, porém sua criação é um tanto quanto dispendiosa. Na informação diz ainda que o valor deste animal estando legalizado, chega entre 2 a 6 mil reais, (puxa!).
   Fiquei posteriormente imaginando se ele não teria fugido de algum criatório vizinho, e resolveu dar um "rolé" no meu quintal , se divertir um pouco e pra lá voltou. Porém que ele escapou de ser apreendido, disso ele escapou.
    Agora todas as vezes que ouço movimentos de galhos nas árvores, logo verifico se não é aquele enorme "calangão" verde que veio aprontar novamente.     

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

FOTOMEMÓRIA


      Para nossa gente mais nova, a esquina que se vê na imagem e da antiga Av. Augusto Olímpio (hoje Av. Pedro Constantino), com a Rua Cearense, esta última hoje chamada de Av. Francisco Amâncio. À esquerda temos a Casa Oliveira, (comércio de nosso pai) e à direita aparece uma pequena parte do majestoso Mercado Municipal e em seguida a mercearia do português Antônio Vieira, completando-se com vários outros prédios. 
    O referido registro deve ter sido efetuado nos anos 40, portanto quando Sta. Izabel tinha passado a município há cerca de 6 anos, e lá se vão 77 janeiros.
    Para complementar, nossa família morou na Av. Augusto Olímpio por longos anos, cuja residência era interligada ao nosso comércio e na esquina tinha uma frondosa mangueira (que não aparece na foto) e que fazia parte de um conjunto de inúmeras outras formando um imenso túnel verde ao longo da citada avenida, até o estádio do A.C. Izabelense. Era uma vista privilegiada e panorâmica. Difícil contemplar esta imagem e não bater a saudade, acelerando forte o coração...
    
      


domingo, 14 de janeiro de 2018

PERDAS E DANOS


      Nós, já calejados e juramentados filhos deste torrão, nos acostumamos a assistir todos os malefícios que a política inepta de outrora nos legou. Os 30 anos de atraso, obviamente que não poderia deixar outra coisa a não ser o marasmo agregado ao subdesenvolvimento. Na esteira desse triste episódio, viu-se o quase extermínio de um município que surgira como promissor, o primeiro mais próximo da capital e que poderia hoje estar ao nível daqueles que mais progrediram em nossa região. Aquele sistema político perverso e com ranso de "coronelismo", não permitiu que esta terra avançasse e dada a sua incoerência, nos levou à perdas irreparáveis quer patrimoniais, culturais, econômicas e mesmo política pois há muito tempo já devíamos fazer parte da Região Metropolitana de Belém.
    Hoje utilizando-nos do bom senso, conseguimos reconhecer o quão retrocedemos, ou pelo menos deixamos de avançar, quando verificamos que estamos classificados na penúltima posição no que se relaciona crescimento, no ranking da RMB. 
   Agora, se os nossos atuais representantes usassem de uma boa reflexão, por certo estariam preocupados e seria uma matéria exaustivamente apreciada e debatida que é a iminente e nova perda do distrito de Americano -,que ao longo do tempo tem reclamado a falta de assistência que se soma a um sem-número de outras reivindicações logicamente com extrema e reconhecida razão. É preciso que se tenha em mente, que uma subtração como essas, significa além da redução territorial, também de renda, diminuição populacional o que repercute na também redução dos aportes federativos e uma série de consequências inerentes que poderão advir. Se há alguma chance de reverter-se politicamente a grave situação, só mesmo os nossos representantes sabem ou saberão responder.
 Governar não é se estar à beira de um precipício e, não saber, ou fazer que não se sabe, que a imobilidade, ou um próximo passo em falso, pode custar-nos a fatalidade.
  Infelizmente essa fatalidade sempre recai nas costas dos menos favorecidos


  

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

IMPREVISÕES-2018

      
 Depois de um longo período afastado dos seus búzios (às vezes infalíveis), Pai Quiquinho de Ogum volta a "trabalhar", porém muito "p" com os 17 reais acrescentados no seu já mínimo salário. Mesmo assim conseguiu se 
concentrar e nos transmitir as previsões para 2018:

    -Temer apesar de "temeroso" irá até ao final do mandato.
    - Gasolina aumentará em gotas e diminuirá nos tanques dos veículos.
    - Inflação corroerá o já minguado salário do pobre.
    - Lula deverá ir de Aéro-Lula para Curitiba.
    - Morrerão várias pessoas que ainda não partiram dessa.
    -Brasil pode ganhar a Copa, a cozinha e ficar com o "Caneco".
    -Teremos muita chuva no inverno, o que não acontecerá no verão.
    - Tráfico trafegará na contramão da legalidade.
    - Comunistas tentarão "desarmar" as Forças Armadas.
    - "Guerreiro" se inspira no "Guerero" e tenta fazer pelo menos
um gol.
    - Câmara continuará em suspense.
    - Carnaval com lembranças, porém sem "mudanças".
    - Possivelmente teremos o reforço do 10º mandatário.
    - Izabelense sem planejamento, prefere disputar só a Segundinha.
    - Povo continuará consumindo água "acerolada", porém sem prévio aumento.
    - Por fim: tudo tudo que veremos em 2018 é "xerox" de 2017.


                                   Feliz  Ano-Velho!

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

R E M I N I S C Ê N C I A S


     Hoje quero dedicar um espaço a um dos melhores técnicos e porque não dizer, heróis do futebol brasileiro. 
    Apesar de poucas referências que fazem de Vicente Ítalo Feola, descendente de imigrantes italianos e nascido em São Paulo, em 1 de novembro de 1909, ele fora o primeiro técnico do nosso futebol a sagrar-se Campeão do Mundo na Suécia em 1958. Antes fora jogador profissional no São Paulo F.C., (seu clube do coração ao qual sempre esteve ligado), Auto Sport e Americano, todos da pauliceia. 
   Começou como treinador na modesta Portuguesa Santista e posteriormente dirigiu o São Paulo por longas temporadas, de onde saiu para o Boca Juniors da Argentina. Na Copa de 1958 foi escolhido para dirigir e selecionar os jogadores, tendo à frente da delegação o presidente da então CBD, João Havelange e um grupo de alto gabarito. Feola foi um dos que mais insistiu para que um jovem de apenas 17 anos não fosse cortado do elenco, que era o então Pelé, contundido nas vésperas da viagem para a Suécia naquela Copa. Gordalhufo, sempre sorridente e aberto ao diálogo, chegava mesmo a discutir com os jogadores mais experientes, a escalação da equipe para os jogos na Copa de 58. 
    Vicente Feola esteve dirigindo a Canarinho por 74 jogos, obtendo 54 vitórias, 12 empates e apenas 8 derrotas. Além de Campeão em 58, também esteve em 66 na Copa da Inglaterra, porém o Brasil não alcançou êxito e acabou eliminado por Portugal. Este emérito treinador do futebol brasileiro faleceu no dia 6 de novembro de 1975, em São Paulo. 
  Extranhamente passados anos, seu filho que também era conhecido como Feola, após lutar para que se fizesse no Brasil um museu em homenagem a seu pai, teve que ceder dados aos italianos, onde hoje existe uma instituição reverenciando o nosso grande comandante de 1958.  

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

ISTO É PROS FORTES ?


      Consumidor quando recebeu o novo  boleto de água. 
    E haja coramina e maracujina.