segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O SURRADO E IMPRODUTIVO BLÁ,BLÁ,BLÁ


   Não se pode negar que Sta. Izabel se apresenta hoje, com outro aspecto urbano diferentemente de 20 anos atrás, porém o que a distingue de épocas passadas é sua população que cresceu de forma visível e considerável, a movimentação do tráfego entre transeuntes e veículos, além de um ou outro novo edifício na área central.
    No que respeita o seu fluente e vertiginoso crescimento demográfico, algo que foge ao controle administrativo, embora pareça um avanço, pode significar um fator de extrema atenção e preocupação, pois o ideal de qualquer cidade (ou município), seria a equação entre o crescimento da população, com a capacidade deste município em absorvê-la, dando boas condições de vida a todos os cidadãos. Logicamente que o excessivo aumento demográfico, passa a exigir basicamente dos governantes, mais saneamento, energia elétrica, infra-estrutura em arruamento, segurança, dentre outras necessidades. Como também é notório que tal inchaço populacional é instintivo, isto é, resulta das inúmeras áreas abandonadas e posteriormente ocupadas em torno das cidades, fazendo-as esparramarem-se em todos os sentidos e daí o flagrante descontrole e ausência da gestão nessas áreas.
   Resultado prático: municípios que não tiveram um crescimento efetivo e adequado, como Sta. Izabel e outros, sofrem e têm que conviver com a situação, que muitas das vezes, lhe é naturalmente desfavorável, suscitando "munição" para os opositores gratuitos e de plantão.
   No nosso caso particular, é natural que a oposição esteja atenta cobrando e apontando possíveis senões da atual gestão. Porém se olharmos bem, são os mesmos que acionaram e festejaram as gestões dos Srs. Simão e Mario, por 12 anos, contando inclusive com a força específica do empresariado local  -,cuja administrações, passaram ao largo de incentivar ou apoiar o crescimento do município, quando não se empenharam em atrair novos e importantes empreendimentos , o que deixou muito a desejar e muito pelo contrário: engessaram-no, presenteando-o, com um dos menores PIBs da Região Metropolitana de Belém, ao cabo de seus mandatos.
   A bem da verdade, nunca nesta bendita terra, alguém sentou para discutir como elevar e fortalecer a produção interna municipal, apenas perde-se (e preenche-se) o precioso tempo, verificando quem mais realizou obras triviais e obrigatórias a qualquer gestão  -, prática aliás, bastante surrada e envelhecida através de oito décadas.
   Em suma, tem-se quase que certeza, que uma grande maioria dos izabelenses almeja propostas criativas, debates fluentes e concisos, voltados para ações progressivas, porque (e principalmente porque), o blá, blá,blá convencional e retroativo, há muito nos alijou
da corrida rumo ao desenvolvimento.    

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