sábado, 28 de novembro de 2015

UMA QUESTÃO DE BOM SENSO

Planta do Abreuzão. A esquerda a faixa (em amarelo) que deveria ser reincorporada


 Poucos sabem que antes de 1967 não existia a conexão da Rua (hoje) denominada Capitão Noé de Carvalho com a Av. Pedro Constantino. Naquele ano o então prefeito Nestor Ferreira, solicitava verbalmente ao dirigente do A.C. Izabelense, Manoel Silva, parte daquela área para realizar a referida ligação interlogradouros, mesmo em contrariedade aos estatutos dessa agremiação esportiva. Ocorre que dos 18 m pretendidos, a prefeitura apenas utilizou 10, ao desapropriar um terreno que fazia frente para a (hoje) Rua José Amâncio. Portanto caberia ao Izabelense solicitar a reincorporação dos 8 m não utilizados, (sem prejuízo do arruamento) ao governo municipal, que corresponde a uma significativa área de 800 m2, e que por muitos anos não foi utilizada, constituindo-se em uma faixa de terreno baldio, onde servia apenas para depósito de lixo, bem como, esconderijo de bandidos que se aproveitavam para assaltar transeuntes, dada a escuridão na referida nova artéria.
 Por volta de 2008, com novas diretorias, o clube resolveu executar limpeza e preparar-se para solicitar a reintegração de posse da referida faixa, inclusive com petição dirigida à Câmara Municipal em 2014, infelizmente sem até hoje obter uma resposta desejável ou plausível.
Sabe-se porém (extra-oficialmente), que existe o interesse de terceiros, onde alí seria  construída uma academia de musculação (?) ou por outra, pessoas que propunham utilizá-la como área de estacionamento (?). 
Para os menos avisados: a faixa de terra em questão é de direito do Atlético Clube Izabelense, e por uma questão de bom senso, deve ser devolvida ao clube que detém documentos originais e como foi cedida de forma verbal à municipalidade,esta, não teria como reclamar posse.
Outra: com a referida área, a agremiação poderia regularizar seu gramado de jogo, hoje de 100m, para 105m que é o padrão FIFA ; teria espaço para construir sua sede social ; uma pista de atletismo (que serviria ao próprio município); dentre outras benfeitorias.
Como no presente a agremiação não conta com pessoas (diretores) que tenham esse entendimento, poderão ser facilmente usados como instrumentos de manobra, e no fundo quem perde mais uma vez,( talvez até para terceiros) é esta agremiação, sendo dizimada em boa parte do seu patrimônio, que ao contrário, com força de gestão e interesse, poderia ser resgatada.
Temos que admitir que: os grandes desportistas Alvi-Rubros realmente acabaram. E o clube corre o risco de desaparecer, isto é, ficar sob o domínio de alguns poucos, que jamais pertenceram aos seus quadros de sócios, os quais já lhe fazem austera intervenção.
É triste, mas é o que infelizmente se vislumbra.

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