quarta-feira, 2 de abril de 2014

SEM INVESTIMENTOS, IMPOSSÍVEL


     Aqueles que acompanharam nossa política desde os idos de 1950, podem testemunhar a ausência de gestões, que viessem de fato acionar o nosso crescimento econômico,  fato que ocorreu por cerca de 50 anos. 
     Olhando-se o desempenho de cada período administrativo, bem como legislativo, não se percebe ações voltadas para o crescimento de nossa produção e que elegesse o setor industrial, como meta prioritária para o desenvolvimento. Para se ter uma ideia comprobatória, após essas 5 décadas, justamente à partir de 2000, é que se percebeu que, para sonharmos em contar com esse segmento gerador de recursos, que é a indústria, não possuíamos sequer energia suficiente para tal.
     Esses anos todos desperdiçados, entre equívocos e inabilidade, credita-se a uma política  pouco afeita a planejamentos adequados, quando não raro, preocupava-se com questões menores e internas, sem uma visão mais ampla e objetiva de desenvolvimento  -o que nos deixou como saldo,  um município semi-estático,  sem uma base financeira solidificada, e que hoje desdobra-se para tentar suprir as necessidades mais prementes, de 60 mil habitantes que  clamam por melhores condições de vida, notadamente oportunidade de emprego.          Valendo aqui acrescentar que, se no início dos anos 50 éramos  10 mil pessoas, chegamos ao terceiro milênio contabilizando seis vezes mais -e o município ainda  permanece com uma produção aquém do desejável, no Estado,  sendo o quinto PIB entre os seis da Região Metropolitana.
    Acredita-se porém que esteja havendo atualmente alguma gestão no sentido de corrigir esses rumos, saindo-se de um emperramento de meio século  -pois os atuais índices são gritantes e reclamam ações breves e concretas, para que o município venha realmente avançar.  
    
    
   
     

Nenhum comentário:

Postar um comentário