Igual a muitas cidades interioranas, Sta. Izabel vem sendo atingida drasticamente neste pesado inverno, que pode se estender até o final de maio. Os sucessivos pés-d'água trazem prejuizos incalculáveis todos os anos às administrações, abrindo valas e crateras e às vezes inundando algumas vias.
Em parte o problema deveu-se à necessidade de abrir-se novas artérias face ao aumento populacional, quando surgiram também novos núcleos residenciais, porém este súbito crescimento demográfico-imobiliário nos anos 70 e 90, não era condizente com a lentidão da rotina financeira do município. Conclusão, instalou-se novas vias e áreas habitacionais, à toque de caixa, sem um planejamento adequado no tocante: meios-fios, galerias para escoar águas domiciliares e pluviais -,além de um asfaltamento de inferior qualidade. É verdade que se diga que, algo fora feito quando construiu-se nos dois igarapés que cortam a zona urbana, pequenas pontes em concreto, que resolveu o problemas de enchentes e transbordamentos. Porém avenidas como a Sete de Janeiro dentre outras, merecem melhor tratamento estrutural, pois a cada quatro anos, demanda novos reparos, com custos altos para o erário municipal. Também há a necessidade de reivindicar-se a construção da Transamericano, que além de ser uma via de grande importância para o escoamento do produto agrícola, concorre também para a integração social do município.
Embora não se conheça algum Plano Viário do Governo Estadual para Sta. Izabel nos próximos dois anos, torcemos para que bons ventos soprem em nosso favor.
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