terça-feira, 14 de junho de 2016

COBRANDO O QUE NÃO FIZERAM


    Chega-se a mais uma campanha eleitoral. Momento em que a situação presta conta do que fez e o que foi possível fazer, diante de uma oposição que sem dúvidas, explorará ao máximo as possíveis falhas do adversário. No nosso caso, o atual governo vai procurar respaldar-se nos programas sociais e obras realizados, contas em equilíbrio, funcionalismo em dia, em que pese naturalmente a violenta crise que se instalou no país depois dos  escândalos descobertos pela operação Lava Jato. Há de se levar em conta, que muitos municípios e estados, sequer vêm conseguindo pagar seus servidores.
    Por outro lado, vê-se o mesmo grupo oposicionista que esteve no poder por 12 anos (desde Simão), apontando erros ou omissões da atual gestão como: conservação de ruas, estradas e pontes, solução para o lixão, algo que não conseguiram solucionar durante a fase em que estiveram à frente do município -demonstrando assim, inequívoca e absurda falta de habilidade para convencer o eleitor. Agora com a maior desfaçatez, apontam tais "erros", como se nada tivessem com isto, aproveitando para auto-proclamarem-se os "novos salvadores da pátria", inclusive "calçando a sandália da humildade", -o que não foi naturalmente a tônica da campanha anterior, onde visivelmente a soberba do poder financeiro estava explicita e que com isto, tudo parecia-lhes resolvido. Não conseguiram portanto negociar a consciência da maioria da nossa população e agora parecem querer repetir a velha história do lobo em pele de cordeirinho. 
   Mesmo assim, espera-se que os oposicionistas de hoje, caso vençam as próximas eleições, que tenham iluminadas e exequíveis propostas, executem um inadiável e competente planejamento que conduza o município ao pleno desenvolvimento, buscando e oferecendo boas condições a novos e grandes empreendimentos, sem nunca restringi-los, em amparo a poucos "amigos", como se viu na insípida gestão passada.
   Afora isto, seria o mesmo que trocar-se seis por meia dúzia.
    

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