sábado, 10 de setembro de 2016

O BAIRRISMO QUE NOS FALTA


     Geralmente a estratégia utilizada por alguns políticos em uma campanha eleitoral, se respalda na depreciação e desclassificação do trabalho de quem se encontra no poder, tentando fazer crer ao eleitor que resolveria todos os problemas facilmente. Chegam a ventilar que farão projetos(já iniciados), como saúde , segurança e educação, como se nada tivesse sido implementado pela vigente gestão.  A empolgação é tamanha, que passam a comprometer-se com outras tarefas que efetivamente não teriam (e não têm) a mínima condição de realizar , num curto espaço de 48 meses. Claro está que, a imaturidade, a não convivência, a não permanência no município, o desconhecimento de sua história, dos seus recursos naturais e da engrenagem da máquina pública, por si só, já os descredenciariam dessa pretensão.
    Infelizmente este nosso amado município, após sofrer décadas e décadas de retrocesso, à partir dos anos 2000 -mesmo ainda de forma gradual- vem experimentando uma fase de reconstrução, e todos nós que aqui nascemos e residimos, fomos e somos os verdadeiros protagonistas e testemunhos diretos desse avanço.  Com a política, todos os dias aprendemos, e nunca será tarde para encontrarmos caminhos que levem esta terra a um desenvolvimento pleno e mais célere, que este povo quer e merece. O que nos falta evidentemente é repensar e lapidar o nosso sistema político, onde novas ideias floresçam, evitando o carreirismo político -o que poderá nos levar a ser um dos pólos mais avançados e produtivos, nesta Região Nordeste do Pará. Todos os municípios que cresceram, têm como base, a produção e o fortalecimento de sua economia, pautados na expansão e diversificação industrial -apesar reconhecermos que ainda temos uma carência imensurável neste particular. 
   Para quem não conhece, o nosso vizinho Castanhal (apenas 2 anos mais velho que o nosso), hoje industrializa: metalmecânica, calçados, têxtil, alimentos, pré-moldados, material elétrico e vestuário  -tudo isso lhe levou a ostentar um comércio pujante e competitivo e que lhe dá merecidamente o título de Município Modelo. Eles tiveram a sorte de não ter convivido com um déspota político, como foi o nosso caso, porém o denodo e o bairrismo, evitou que aventureiros lhes tirassem o direito de soerguer e construir o município do qual têm até hoje muito respeito e orgulho. 
            

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