ASTROS DO A.C. IZABELENSE

    ORIVALDO da Costa Silva. 
    Nascido no município de Bragança, aqui chegou com a família ainda muito jovem. Dentre as diversões de sua época eram os banhos nos maravilhosos igarapés que entrecortavam a cidade e as peladas de rua ou em campinhos improvisados de terra batida. Seu pai Manoel Costa, o Duca Sapateiro, fora um dos atletas do Vermelhão ali pelos anos 30 e ao chegar na década de 40, seu Duca, que já confiava no futebol do garoto, resolveu levá-lo para experiências no Ninho do Vermelhão, que nesta época era na Av. Augusto Olímpio, o mesmo local do hoje Abreuzão. Logo nos primeiros treinos e em vários lances o jovem e futuro atleta já mostrou desembaraço e um incrível domínio de bola, que chamou a atenção do então treinador profº Domingos. Depois de um breve período entre os suplentes (na época 2º Quadro), certa vez fora escalado e guindado a titular em virtude do goleiro principal ter se ausentado do município e o centro-avante titular Célio Faguri, fora ocupar o arco e assim se deu a estreia de Orivaldo no time, comandando o ataque. As substituições deram tão certo, que o Izabelense nunca mais se preocupou com goleiro, além do mais, ganhou um impetuoso atacante e excelente goleador, talvez o maior da história do clube. Era tão temido que alguns arqueiros de renome quando aqui excursionavam, logo indagavam se o baixinho Orivaldo iria jogar.
Durante toda a sua carreira, ajudou a conquistar inúmeras vitórias e consequentemente, vários troféus em festivais que geralmente participavam 5 ou até 6 clubes -sendo ele ainda hoje muito lembrado com carinho pelos fãs e desportistas da época.
    Aí portanto um pequeno relato de um dos maiores craques do nosso A.C. Izabelense, entre os anos 40 e 50 -ele que o defendeu com garra, amor e a habilidade inconteste do seu magistral futebol, sendo por muito tempo a alegria e a esperança de vitórias, para os aficionados torcedores do seu tempo, quando alguns ainda estão aí, para confirmar este fato.
   Orivaldo ainda fez amistosos pelo Clube do Remo, porém encerrou sua carreira no Santana E.C. da Serra do Navio (AP) ,onde também foi artilheiro, transferindo-se em troca de um bom emprego na multinacional ICOMI (empresa exploradora de manganês), naquele então território.


 PS- Teremos a grata satisfação em focalizar em nosso singelo Blog, outros grandes atletas, que se imortalizaram, fazendo assim resplandecer mais e mais este querido clube, em épocas gloriosas e diversa.