Todos sabem que não há administração tão impecável que não tenha lá seus defeitos .Se acha que não os tem, a oposição vai lá e escancara pra todo mundo ver e ouvir.
Em toda a história deste município poucos foram os gestores que não sentiram o aguilhão do opositor notadamente partindo do Legislativo, quando tivemos: abertura de inquéritos, embates ácidos e fervorosos,denúncias, renúncias e até óbito em função de pressões políticas.
Nessas quase oito décadas de emancipação os administradores, até os anos 70, tinham um adversário comum que era um deputado que importunava (principalmente) aqueles que não "rezavam" pelo seu "catecismo".
Entre 1950 e 1953 o gestor Joaquim Silva quase renuncia em função do forte revés perpetrado pelo vereador do PTB, José Tavares Pinheiro, mais conhecido como Dezinho. Seguiram-se Francisco Nascimento (Camisinha), Felipe de Paula sendo que este, teve sua doença agravada, por força opositora dentro do seu próprio partido, o que teria lhe levado a óbito. Nestor Ferreira, Paulo Bentes (que renunciou), Alderico Miranda (no primeiro mandato), todos sentiram na pele o "veneno" do parlamentar que se dizia representante do povo.
Dentre os poucos que escaparam da "sanha" perseguidora oposicionista está Antônio Simão, que apesar de duas CPIs, fora salvo pelo gongo, ou pelos vereadores que lhe eram fieis. Também outro digamos "sortudo" fora Mario Kató, que dormia e acordava tranquilo, pois tinha aparentemente o "endosso" dos 10 edis, em ambos os mandatos.
E assim se passaram esses 80 anos, cujo resultado aí está a vista de todos: um município com um PIB muito aquém do desejável,inúmeras pendências e carências, sem um modelo político-administrativo voltado para o futuro e naturalmente um crescimento muito abaixo do necessário.
Sério, que ficamos perplexos ao ver "ex-políticos", dizerem que fizeram isto e aquilo quando estiveram no poder e que deixaram o município as mil maravilhas. Paciência...
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