quarta-feira, 26 de agosto de 2015

APARELHAR , PARA DEPOIS COBRAR


     Longe de sermos contrários à organização e disciplina no nosso já movimentado, e porque não dizer, conturbado trânsito.
     Porém antes de exigir-se o cumprimento de regras aos condutores de veículos, é dever do Poder Público oferecer segurança tanto a quem dirige, como ao próprio traseunte. 
    Sabe-se que infelizmente, alguns dos nossos principais cruzamentos urbanos não possuem semáforos, faixas para pedestres ou para ciclistas. Como exigir-se calçadas livres para o público, se são ocupadas por comércios de toda sorte, avariadas ou em gritantes desníveis ? A frente da cidade (BR-316, embora seja de competência do Dnit), merecia um convênio com aquele órgão, para reduzir o risco das pessoas que têm a necessidade de transpor esta perigosa rodovia cotidianamente em direção a seus bairros,  -instalando-se semáforos, trevos ou mesmo lombadas, levando-se em conta que a vida humana está em primeiro plano. Além de estudar-se uma maneira de recuperar e aproveitar a passarela existente, hoje abandonada ou sucateada. 
    Obviamente que para isso necessita-se de uma observação aguda e consensual, além de um planejamento técnico e adequado.
    Todos sabemos que as cidades crescem e com elas os grandes e cruciais problemas. É preciso que se tenha sensibilidade, dicernimento e capacidade para ao menos minorá-los. 
    Às vezes as observações públicas, melindram aqueles que estão com as rédeas do poder em mãos,  -porém, se observarmos bem,  servem, em primeira análise, para poupar-se vidas. 
    

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