sábado, 12 de março de 2016

OS DEFEITOS DOS OUTROS


       Já se disse que a pior das democracias, é melhor que qualquer ditadura. Enquanto aquela enseja a discussão entre contrários,esta impõe e amordaça, reprimindo qualquer opinião em contrário. O que também significa dizer que no primeiro caso, sempre teremos o argumento e o contra-argumento, ou direito ao contraditório.
     Nesta linha de raciocínio, o que se viu e o que se vê nesses últimos anos, é a existência de cidadãos que defendem determinados posicionamentos, com isenção de fanatismo ou pieguismo pensando apenas em seus ideais, ou naquilo que consideram positivo para o engrandecimento de um município -como também existem muitos que tornaram-se oposicionistas eventuais, às vezes movidos pela perda frustrante da confiança popular, quando se mostraram ineficazes no trato da coisa pública, ou mesmo pela ´súbita saída do poder, que não foi determinado pelo adversário e sim pela vontade esmagadora dos eleitores. Agora na oposição, utilizam-se de métodos infantis, baseados em ilações, com o único propósito de anuviar uma administração que como qualquer outra, tem seus senões, porém vem se mantendo firme e responsável com avanços sociais e responsabilidade em seus compromissos, muito embora o país atravesse um momento delicado de descompasso ou rumo incerto. 
    Se fizermos uma análise, são poucas as prefeituras que vêm segurando a máquina administrativa e ainda investindo em programas sociais, o que não acontece naturalmente com a maioria que naufragou junto com a indesejável crise que aí está.
    O grupo que hoje se insurge contra a atual administração, é basicamente o mesmo que levou o Sr. Antônio Simão ao poder e em seguida, rezou para que ele logo saísse. O mesmo que efetivou o Sr. Marió, por dois mandatos, que após reclamar  do antecessor (Simão), na despedida queixou-se da pouca ajuda -embora sabendo-se que apegou-se aos barbalhos e ao que parece ainda reza por suas cartilhas. Para que não pairem dúvidas, se ele tivesse realizado um excelente governo, teria eleito seu sucessor facilmente, levando-se em conta inclusive, a excelente soma financeira que lhes sorria. E mais, ele pode até ter esquecido (pelo fato de aqui não residir), porém o eleitor jamais esqueceu da falta de interesse ou negligência, pela não instalação de dois grandes empreendimentos, que acabaram esvaindo-se, sob as vistas de um povo que sonha e pena com a falta de emprego, numa terra ainda tão carente principalmente nesse particular.
    Aos que porventura posso contrariar , apenas um adendo: um país jamais se desenvolverá com a renda na mão de poucos -seu desenvolvimento se dará quando todos tiverem igual oportunidade, de pelo menos ganhar o pão de cada dia, de forma honesta, sem as benesses do Poder. 
    Defeitos? Quem não os têm.      

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