segunda-feira, 22 de maio de 2017

ASSISTENCIALISMO VICIOSO


      É quase compreensivo que gestores que experimentam o primeiro mandato, talvez extasiados pela conquista ou falta de amadurecimento político, logo pensam em encontrar uma prefeitura cheia de dinheiro e após extrapolarem nas campanhas, trombeteando que realizarão mundos e fundos -em lá chegando, logo vêem que não é bem assim. Municípios como o nosso, ainda considerado de porte médio, seria o cúmulo do milagre se o administrador que  deixou o cargo, deixasse os cofres abarrotados de dinheiro e até mesmo sem passivos (dívidas). Lembra-nos aqui, o saudoso Edilson Abreu que recebeu dois "presentes de grego" nas duas oportunidades que assumiu o município e passava um ano do mandato para colocar as coisas nos trilhos, porém ainda deixou um profícuo trabalho. 
    No entanto, poucos têm a clareza de que este município se arrasta por todos esses anos, sem que se implemente nos programas de governo, ações de políticas de crescimento econômico, isto é, buscando torná-lo superavitário. Infelizmente têm se passado décadas e mais décadas onde legislativo e executivo ainda se confundem em ações meramente assistencialistas, sem priorizar o crescimento produtivo o que resultaria no aumento e fortalecimento da rentabilidade. 
   Todos sabem que os repasses oficiais, FPM e ICMs, são proporcionais ao que produzem os municípios e que infelizmente temos ainda hoje uma receita muito aquém do que necessita um município de 70 mil habitantes -principalmente porque a política de outrora não nos legou caminhos norteadores no sentido de um crescimento seguro e continuado.
   Porém estamos em novos tempos e aos nossos mandatários, torna-se imperioso que realizem ações bem planejadas com esmero e aptidão, olhando-se que e a cada ano desperdiçado, só nos faz recuar diante desse grande desafio que é o crescimento municipal, através do robustecimento econômico-financeiro, para atender as gritantes e inúmeras demandas e assim promover o bem-estar social.
     
   

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