quarta-feira, 25 de outubro de 2017

COMO AVANÇAR ?


    Sem o menor propósito ou intenção de estar à frente de qualquer avaliação ou raciocínio sobre o não desenvolvimento do município após tantas décadas, a vivência nos respalda a emitir um testemunho: Sta. Izabel na época de sua criação (1934), passava a ser o município mais próximo de Belém e obteve a sua emancipação em decorrência do seu desenvolvimento como um distrito promissor e fortalecido economicamente, isto até 16 anos após a sua criação. Na década de 50 teve a infelicidade de ser vítima de uma anti-política que lhe travou os passos, transformando-o em um dos menos desenvolvidos e estagnados em sucessivos 20 anos. Durante toda essa catástrofe política, tornou-se adestrado e submisso a um pseudo-líder que apenas deixou o rastro amargo da esperteza e da intolerância, proporcionando vários danos e um imenso descompasso em todos os seus setores vitais. De lá para cá, não se conheceu uma só administração que tenha conseguido prodígios auspiciosos que viessem devolver a esta terra o seu apogeu - aliás privilégio ocorrido somente durante a sua fundação. À partir da derrocada, todos os gestores passaram por apertos e grandes dificuldades, face a renda não condizente com o crescente número de habitantes à cada década.  
    Hoje, como em épocas passadas, ainda não se tem primado por um projeto viabilizador de crescimento econômico, que venha dar fôlego ao município para sanar e resolver inúmeras pendências que têm se acumulado ao longo do tempo e que naturalmente inviabilizam decididamente qualquer possibilidade de avanços. Dessa forma desmentem categoricamente propagandas ufanistas e enganosas de mudanças instantâneas e significativas, que apenas soam para iludir os mais incautos. Enquanto isso, de concreto mesmo, só existe efetivamente um município perplexo, sobretudo apreensivo e ansioso, assistindo a uma cantilena já bastante surrada, que é a "tática" de culpabilizar a gestão precedente, para tentar apagar a visível inabilidade com a coisa pública, diante do tempo irremediavelmente já desperdiçado.    

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