segunda-feira, 30 de outubro de 2017

VULTOS ILUSTRES


                                       
                                     JOÃO ANTONIO LUIZ COELHO
   
      Segundo as palavras do pesquisador e historiador do município Pergentino Moura, "Ninguém merece maior estima e respeito do que o Dr. João Coelho".
      Nascido na então Vila de Moju em 9 de julho de 1852, sendo filho do coronel da Guarda Nacional João Antonio Luiz Coelho e Maria Vitória Coelho, Joãozinho como era chamado na infância fora um jovem muito aplicado nos estudos e por esse motivo seus pais, logo o mandaram para a capital afim de continuar sua carreira escolar. Tempos depois, ao conseguir uma bolsa cursou o segundo grau na Bélgica, e posteriormente na França formou-se engenheiro geógrafo. Voltando ao Pará entrou para a política sendo eleito governador do estado entre 1909 e 1912, quando em um de seus atos na então Vila de Sta. Izabel, foi a construção do primitivo Mercado Municipal em 1911 (onde é hoje a Praça da Bandeira). João Coelho como ficou mais conhecido, fora um dos grandes admiradores das terras e belezas de Sta. Izabel, tanto que adquiriu uma vasta área (em frente do estádio do A.C. Izabelense) e ali construiu uma bela casa para fins de semana, que continha uma piscina natural, um mini-zoológico e onde ele praticava caça e pesca. Também mandou construuir uma avenida em paralelepípedo e arborizada com mangueiras dos dois lados, hoje chamada de Av. Pedro Constantino, que se estende desde à BR-316 até a Praça da Bandeira, no Bairro Centro. Em sua homenagem, o município passou a se chamar "João Coelho" de 1943 até 1961, quando voltou ao topônimo primitivo, acrescentando -se "do Pará". Mesmo assim, existe uma rua com o seu nome que vai da Av. Pedro Constantino (no Bairro Centro) à Av. 7 de Janeiro (no Bairro do Triângulo).
     João Coelho fora de fato um dos poucos governadores que olhou por nossa terra, tendo falecido na referida vivenda que aqui construiu, no dia 26 de agosto de 1926.
      -Portanto um mojuense de coração izabelense.

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