domingo, 1 de fevereiro de 2015

COMO SE DESENVOLVEU UM MUNICÍPIO

A diretoria da FIEPA
       Há exatos 50 anos atrás chegavam em terras ainda inexploradas, muitos camponeses e com o passar do tempo vários empresários, todos oriundos das regiões de Utumbiara-Goiás e Uberaba-Minas Gerais, mesmo antes da implantação da rodovia BR-010 (Belém-Brasília). Estes pioneiros acreditando em suas disposições para o trabalho e na potencialidade da nova terra, foram também os fundadores do hoje progressista município de Paragominas, desmembrado que foi, de áreas de Viseu e São Domingos do Capim, distando 300 km de Belém.  Seus primeiros habitantes visando o progresso, logo se voltaram para o extrativismo vegetal, a pecuária e o cultivo da soja em larga escala. Porém em poucos anos, Paragominas aparecia nas estatísticas governamentais, entre os municípios que mais devastavam florestas na Amazônia. Com administrações bem planejadas, em um rápido período, Paragominas logo adotava com base o desenvolvimento sustentável, como norteamento para aumentar a sua produtividade e passando a reflorestar toda sua área verde então devastada. No setor pecuário, adotou o sistema de pequenas fazendas de engorda, chamadas de "boitel", bem como, uma fábrica MDF, que se ocupa em beneficiar toda a produção madeireira e ao mesmo tempo reflorestando, tendo inclusive, uma usina que gera energia através da queima do pó vegetal, produzido em suas várias serrarias. Também o município possui em seu território a bauxita, matéria prima do alumínio, que é explorada pela Mineradora Hydro e outras empresas de grande porte, sendo transportada em dutos até o porto de Barcarena.
     No último 23 de janeiro, Paragominas festejava seus 50 anos de fundação e de progresso, alí entre várias inaugurações, a FIEPA-Federação das Indústrias do Estado do Pará, entregava muitas melhorias nas instalações do SESI daquela cidade, onde o presidente da Fiepa, José Conrado dos Santos, assim se reportou: " Paragominas não para de crescer. Não é à tôa que parte do investimento de R$ 160 bilhões que o Pará irá receber de 2015 a 2020 será injetado na região. Serão novas oportunidades de emprego na indústria e estamos preparando nossas escolas e nossos centros esportivos pra poder atender essa demanda".
     Aí um excelente exemplo para muitos municípios, que com quase um século de emancipação, não conseguem elaborar planos de desenvolvimento, esperando que o progresso lhes caia dos céus. 
    Claro que este retardamento em avançar , é a prova insofismável da incompetência e da ineficiência política. 


Foto: O Liberal, edição 01/02/2015

2 comentários:

  1. Obs: esta matéria eu realizei fevereiro de 2015.

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  2. Aí um excelente exemplo para aqueles que chegam ao poder, às vezes por vaidade ou presunção, sem se programar, isto é, sem nenhum plano exequível, acabam nada realizando e assim postergam o progresso de uma comunidade inteira, condenando-a ao eterno subdesenvolvimento.

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