sábado, 14 de fevereiro de 2015

O IMAGINÁRIO E A REALIDADE


    Está naturalmente no imaginário de cada um, o conceito do que é ser um bom político.
    Para muitos, é apenas arregimentar alguns adeptos, lançar-se obstinadamente em campanha e na base do "vale tudo", conseguir votos suficientes para chegar ao poder -quase sempre sem uma ideologia, sem a menor noção desse ou daquele cargo que almeja galgar. Fugindo um pouco a regra, existem alguns, que consideram um sério compromisso assumido diante da sociedade e procuram exercer a função com o máximo de zelo, desenvoltura, competência e acima de tudo honestidade -sendo uma espécie de troca compensativa pela confiança e o respeito nele depositado . Não é difícil verificar que no primeiro caso, enquadram-se os politiqueiros de vários matizes, que na luta para se eleger utilizam-se dos meios mais solertes possíveis, e quase sempre, em seus objetivos incluem-se a prepotência a empáfia que se completam com um significativo vencimento que podem usufruir, -onde alguns, jamais chegariam não fosse através de um mandato eletivo , que inclusive lhe faz chegar ao devaneio  -pensando-se o único e último dos estadistas na terra.
   Porém a realidade nua e crua se patenteia, quando a região onde existe esse tipo de lunático político, apresenta-se ou permanece estanque, descaracterizada de desenvolvimento , onde através do tempo, perde a competitividade no concorrido espaço político, cultural e econômico - onde ele, o político desvairado, é o responsável direto, pelas dificuldades e mazelas por que passa um povo, antes esperançoso.
   No modelo político contemporâneo, não há mais espaço para a apatia, a incompetência, a corrupção e o faz-de-contas. Por isso é que vemos ainda hoje em nosso Brasil, regiões com um índice altíssimo de desenvolvimento e um acelerado progresso e outras estagnadas, despreparadas, desnorteadas e com um futuro incerto e inseguro.
  Às vezes, exemplos podem estar bem perto de nós e não percebemos. 

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