domingo, 1 de maio de 2016

AVANÇAR OU AVANÇAR


     Sta. Izabel por ser uma vila progressista na Zona Bragantina, possuidora de engenhos, serrarias,uma forte agricultura e um comércio atuante, ganhava com muito louvor, foros de município em 1934, através de um decreto do governador Magalhães Barata. A partir  dos anos 50, começava seu declínio quando se viu envolvido por um sistema dominador, cujo objetivo era a hegemonia do poder, em troca de favores individuais.Esta promíscua atitude de um pseudo-político, rendeu-lhe vários mandatos no legislativo paraense, porém sem nenhuma contrapartida que viesse ao amparo do desenvolvimento municipal.Seu domínio era de tal monta, que não permitia que nenhum outro político aqui atuasse, por um extenso período de quase três décadas. Isto inibia decisivamente qualquer pretensão de alguma empresa que quisesse aqui se instalar, visto que, ainda na metade da década de 70, não tínhamos uma única agência bancária -mesmo quando Sta. Izabel chegou ao primeiro lugar na plantação de pimenta-do-reino e sua agricultura se desenvolvia a passos largos. O período da Revolução (1964-1985), nos fora totalmente desfavorável, visto que, o pseudo-líder pertencia à legenda revolucionária, o PDS. 
    Após quase 30 anos de retrocesso e com o desaparecimento do citado político, o município acordava atordoado de um pesadelo, sem rumo, sem perspectivas e sem lideranças que recomeçassem uma nova caminhada para o futuro e totalmente desligado do mundo real. 
     O desenvolvimento de uma região, passa pela exploração racional de seus recursos naturais renováveis ou não, grandes investimentos, pautado em planos definidos e bem elaborados, no sentido de viabilizar fontes de riqueza e renda.  
    Ainda presentemente, não se vê políticas que visem um desenvolvimento pleno, baseado nas qualidades e potencialidades municipais, atraindo grandes empresas que possam elevar nossa produção, fortalecer as finanças o que viabilizaria o nosso progresso. 
    A continuarmos assim, desconhecendo-se nossa realidade e potencialidades, fechando-se as portas para novos investidores, como assistimos na gestão passada, é atentar contra o progresso,o bem-estar e o futuro de um povo, persistindo-se na retrógrada políticalha dos anos 50. 
           

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