sexta-feira, 16 de junho de 2017

JUNTOS E SEPARADOS


      Embora para alguns, uma eleição, mais lhes pareça apenas uma concorrida disputa pelo voto, para depois ejectar-se de sua "popularidade" ou vangloriar-se de sua "competência, já demonstra aí portanto, o quanto o eleitor é lesado em sua escolha e naturalmente na sua confiança que depositou naquele candidato. Todos sabemos que na  política, bem como, em outra função que o cidadão for incumbido de exercê-la, encerra inúmeras atribuições que devem ser seguidas à risca, logo têm a obrigação de executá-las a contento. No caso específico de um cargo eletivo, redobram-se ainda mais esses deveres, pois se trata de lidar com o destino de pessoas ou de uma sociedade como um todo, que contribuem e pagam seus salários, para que tenha seus direitos garantidos no que concerne o seu bem-estar. Porém é lugar-comum, vermos cidadãos enveredarem pelos caminhos da política sem que assumam de fato, esse compromisso que lhe foi oficializado através do voto -preferindo não raras vezes, o comodismo dos gabinetes, onde passa a exercer o assistencialismo, que geralmente lhe dá mais resultados para uma futura eleição. Ora, do executivo espera-se ações desenvolvimentistas, com planejamentos exequíveis e inteligentes, aplicação devida dos tributos arrecadados, transformando-os em obras, em setores básicos e infraestruturais. Do legislativo, que se façam leis objetivas voltadas para o progresso, fiscalize-se o executivo em todas as suas ações, vote as leis que lhe conferem e represente de fato e de direito e, em quaisquer circunstância o povo. 
   Tomando por base o nosso município, e olhando-se toda a sua trajetória, logo se denota que nestas oito décadas, nunca se priorizou o seu crescimento econômico e hoje tranformou-se num "boeing" porém com um motor de "teco-teco". Melhor explicando: o município cresceu bastante demograficamente e a política em período algum, reuniu competência para fazer também crescer o "motor" econômico. Isto logicamente é o reflexo de anos e anos, em que o município se vê manietado e preso a um processo político inobjetivo inadequado e sem perspectiva de desenvolvmento, onde muitas figuras assomaram o poder em determinadas épocas , sem que tivessem algum tirocínio ou observância do prejuizo ou da dificuldade atroz que recairia nas futuras gerações. Por conta disso, o município acabou sendo penalizado e condenado à uma indesejável retração, e embora com poucas energias ainda espera que surjam ações e propostas alentadoras no sentido de abrir-lhe as fronteiras do desenvolvimento -quando se sabe que a própria repetição de determinados atores  no âmbito de nossa política, tranforma-se em um fator concorrente nesse processo improdutivo e inconsequente.
    Um plano de crescimento portanto, não se realiza à toque de caixa, ele necessita de tempo, ordenamento, experiência e a participação dos setores produtivos.
    A não tomarmos nemhuma atitude nesse sentido, continuaremos com um município semitravado, com um Produto Interno Bruto limitado. logo uma receita longe de satisfazer suas necessidades prementes, dificuldades extremas para qualquer gestão, além de uma população que aumenta a cada ano, sem perspectivas de emprego e muito menos renda.
    Executivo e Legislativo, embora com atribuições diferentes, completam-se quando se tem planos e objetivos comuns para o desenvolvimento de uma sociedade.
    Como bem disse Winston Churchil, ex-primeiro ministro do Reino Unido: " O político se converte em um estadista, quando começa a pensar nas futuras gerações e não nas próximas eleições!"   
    

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