segunda-feira, 26 de junho de 2017

TURISMO E RENTABILIDADE

O lendário Caraparu, fonte de beleza inesgotável 

     O jornal o Liberal de ontem (25/06), nos trouxe em seu primeiro caderno, uma extensa e oportuna matéria sobre a Rota Turística Histórica Belém-Bragança, mostrando ao veranista, as opções e atrativos que podem completar seu lazer e adicionar conhecimentos históricos sobre essa importante região que é o Nordeste Paraense e, que tinha como principal via de acesso a extinta estrada de ferro, iniciando-se sua construção em 1884, com o primeiro trilho assentado na velha e extinta estação de São Bráz em Belém, percorrendo 220 Km até alcançar a cidade de Bragança. 
   Na referida matéria estão alencados 13 municípios que eram interligados por essa via férrea, dando noções ao pretenso visitante, sobre o que cada lugar pode lhe oferecer de interessante para completar o seu lazer. Sta. Izabel como consta no rol, apenas foi feita uma referência sobre o Retiro de Moema (que infelizmente se encontra em ruínas) e as antigas estações ferroviárias, sendo uma precipitadamente demolida e a outra que ainda serve ao município, e nada mais.
    No nosso despretensioso entendimento, seria portanto o momento de nossas administrações (presente e futuras) se debruçarem olhando com mais acuidade e responsabilidade para o nosso turismo, catalogando e planejando o aproveitamento das áreas que possuímos como potencial turístico e buscando nos canais mais altos recursos para sua implantação. Todos sabemos da força e propiciabilidade que possuimos nesse setor, onde vários locais passam desapercebidos e que possuem riquezas paisagísticas e ambientais inigualáveis, porém por incrível falta de interesse, inabilidade gestora, ainda hoje necessitam de um planejamento abrangente e adequado que este setor propulsor de renda requer, e que transformou-se ao longo dos anos em recursos subutilizados e consequentemente esquecidos. Como exemplo, a Bacia do Caraparu até a sua embocadura na vila de Tacajós, o próprio Rio Guamá, como porto de passageiros e passeios aquáticos, os balneários: Porto de Minas, Lagoa Azul, da Mata, o Rio Tauá (em Americano), enfim, possuímos um manancial aquífero riquissimo, sem no entanto sabermos ou levarmos em conta o seu real aproveitamento no que concerne rentabilidade e exuberante vitrine de nossas belezas naturais.
   O que se deve observar é que o Estado já deu seu sinal de interesse em resgatar a memória histório-turística dessa região, cabe naturalmente a cada município se organizar e planejar seu território, correr atrás de recursos com vistas a implantação turística -que como sabemos, é um dos seguimentos mais crescentes e rentáveis dos últimos tempos.
   -Sem sonhar, planejar e ousar, não pode haver mudanças. 

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