quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

SEM ORDEM NÃO HÁ PROGRESSO


    A frase embora pareça bastante antiga, porém nos reflete a verdade nua e crua.
    Se parássemos para imaginar um país como uma empresa que almeja excelência, por certo concluiríamos que ela só poderia prosperar com ordem para então alcançar o progresso. Não é difícil portanto verificar que no mundo, poucos foram os países que avançaram enquanto que uma grande maioria permaneceu semi-estáticos ou estacionários. Muitos foram os líderes que contribuíram para o progresso de suas respectivas nações utilizando-se de suas experiências e notável conhecimento nas áreas da ciência, da política e das relações humanas. O Brasil com pouco mais de cinco séculos de existência, continua almejando chegar entre os mais desenvolvidos porém tem esbarrado na ausência da seriedade e de grandes líderes que o conduzam ao patamar desse desenvolvimento. Justamente na política é onde se encontra o fosso negro da questão, quando a descompostura, a leviandade, a desonestidade através de desvios de somas fabulosas, contribuem infelizmente, para esta desordem generalizada e o seu flagrante marcar passo. Facções que se agrupam em inúmeras e desnecessárias siglas partidárias, sob a falsa égide do discurso moralista e da honestidade, para depois através de atos espúrios e promíscuos assaltarem as verbas públicas com "jogadas" inimagináveis. Estes pseudos-líderes muita das vezes conseguem induzir o povo com o discurso fácil e messiânico, ludibriam e atraem as massas ao erro, muitas das vezes com cestas básicas, materiais utilitários e até mesmo promessas de emprego -tudo lógica e naturalmente, como moeda de troca. Ao chegarem ao poder, não raras vezes e, por suas ineficiências, conseguem apenas piorar o que já não era tão bom, porém festejam de maneira sórdida a tal Vitória de Pirro, com gastos exorbitantes, mesmo assim com os apaniguados à sua volta. Seguem-se portanto administrações que se destacam pela propaganda fantasiosa, pela incúria e o desregramento das verbas públicas, onde o "zé povinho" ainda aguarda com ansiedade o cumprimento das sonoras promessas de palanque que lhe encantaram como a voz de uma bela sereia. 
    São nesses momentos aflitivos que o cidadão acorda e realmente constata que: "sem ordem não há progresso".     

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