domingo, 5 de novembro de 2017

A INSERVIÊNCIA DO BAJULADOR


    Confesso não acreditar que exista um ser tão abjeto quão asqueroso, como o contumaz puxa-saco. Tendo em vista que o seu caráter inexiste ou está muito rés ao chão, ás vezes ele se torna imperceptível em determinados ambientes, porém se manifesta de forma agressiva, ao pressentir que alguém tenta molestar seu "amo" ou põe em perigo o seu próprio posto. É sabido que o "bajulador de carteirinha" costuma atuar em várias áreas como: em empresas privadas, no futebol, porém é na política que ele tem sua preferência -mas o seu foco único e principal é "encostar-se" àqueles de mais posses, com o propósito de se dar bem, ou até mesmo arrastado pela sua condição desbriada e ridícula, que lhe torna um ser nocivo à sociedade. Claro que esse tipo existe em todo canto do mundo e age de igual maneira, isto é, com o firme propósito de levar vantagem e mostrar-se importante, embora sem reunir condições para tal, porém usando sempre sua arma (quase) infalível: a subserviência moldada à sua conduta amoral e doentia. 
    Em nossa terra, ali pelos anos 50, conhecemos dois ou três tipos destes, que se prestavam à esta repugnante atividade, atrelados que eram a um certo político de então. Os caras não só impregnaram-se no "saco" do indigitado político, como eram os verdadeiros leva-e-traz, que colocavam o "chefe" em dias com tudo que ocorria naquela antiga SIP, já que este, residia em nossa capital. Por suas denúncias "baba-ovistas", quantos perderam seus empregos, foram transferidos, ameaçados ou perseguidos -fruto das acusações daqueles "arapongas" de plantão. Fazendo-se as devidas contas, são cerca de 67 anos dos primeiros puxa-sacos que aqui tivemos notícia e na realidade não conseguimos grandes progressos com esses tais sacripantas. 
   Não acredita-se portanto, que a nova leva (embora tenha se multiplicado), vá trazer algum futuro ou progresso à nossa terra.        

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