sábado, 18 de novembro de 2017

QUANDO E COMO PROSPERAR ?


    Já repetimos pela enésima vez, que o nosso município se viu refém de uma verdadeira excrecência política até por volta dos anos 80. Comparando-se com os nossos irmãos de Castanhal, cujo município é apenas dois anos mais velho que Sta. Izabel, eles além do trabalho por amor à sua terra, tiveram a felicidade de não contar com líderes fictícios ou anti-municipalistas, como nós outros, e isso deve ter motivado as famílias tradicionais do lugar como: Porpino, Magalhães, Lemos,Coelho,Espinheiro, Leite dentre outras, além da forte colônia japonesa que ali se estabeleceu por volta dos anos 60. Dessas famílias surgiram os seus próprios representantes políticos e hoje, como sabemos, Castanhal tem representatividade até na Câmara Federal -quando esse conjunto de forças e unidade popular voltadas para o progresso, resultou na expressividade e no soberbo desenvolvimento que atualmente ostenta aquele povo. Não é à-toa, porém por justa razão, que é chamado de "Município Modelo", e cada vez mais prosperando e sobressaindo-se dos demais de nossa região, onde suas indústrias e um forte comércio com estabelecimentos modernos, imponentes edifícios públicos e privados, excelente estádio de futebol, ruas sinalizadas e bem cuidadas, feiras organizadas,enfim uma cidade com foro de modernismo, progressividade e em constante desenvolvimento. Em contraposição e infelizmente, com relação ao nosso município, temos que apenas lamentar o estado desanimador e deplorável que fora relegado, fruto exclusivo de uma política irresponsável que o atirou ao esquecimento e que naturalmente fez com que as famílias perdessem a vontade ou até o jeito de pugnar em busca de melhores dias. Nem mesmo no auge da pimenta-do-reino entre 1960 e 1980, que fora cultivada em larga escala pelos emigrantes orientais e que trouxe divisas para o município, não foi possível dar passos mais significativos, em função daquele sistema político anti-desenvolvimentista e arbitrário. Hoje enquanto os castanhalenses planejam tornar-se o centro de uma nova região metropolitana, sonham com a implantação de um aeroporto ultra-moderno, hospital de referência e uma nova área industrial  -continuamos servidos e submetidos a utilizar sua empresas de transporte coletivos, com precariedade na saúde com postos desativados, e com uma carência de indústrias para empregar os inúmeros concidadãos que em sua maioria se deslocam cotidianamente à outras cidades vizinhas, para ganhar seus sustentos -enquanto que o nosso sistema político, talvez ainda sentindo o reflexo da recessão de outrora, tende marcar passo, assistindo complacentemente a banda passar. O que efetivamente nos faz ter um certo alento, é quando tivermos a consciência plena de escolhermos com melhor acuidade nossos representantes, principalmente na Câmara Estadual e nos desvencilharmos de uma vez por todas dos sem-noção ou "paraquedistas", que por aqui aportam de quatro em quatro anos, nos levando os votos, sem o compromisso de representar nossa terra seja aonde for. 
    Há de se crer, que cada um dos nossos cidadãos que vivenciaram as inconsequências e  incongruências da política de outrora, devem se resguardar quando o poder financeiro age, como um verdadeiro rolo compressor, tentando desvirtuar consciências para chegar ao poder, para depois aprisioná-los e amordaçá-los, -fatos ainda tão marcantes historicamente e que deixou como saldo um município com o progresso comprometido e uma população desesperançada e sem futuro.
   É evidente que a prosperidade de um povo, depende muito de sua conscientização política e do amor ardente pelo berço onde nasceu.    

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