sábado, 18 de fevereiro de 2017

SIGAMOS EM FRENTE

Palácio Noé de Carvalho

      Temos batido (literalmente) nestas surradas teclas, que durante todos estes calejados anos a política nefasta e indecorosa do passado jogou o nosso município no pântano viscoso do retroagimento, com naturalmente, prejuízos incalculáveis no que concerne o nosso desenvolvimento e de igual maneira, à nossa população. O desastroso resultado não poderia ser outro senão a sensação de letargia que ainda paira atualmente nos arraias políticos  -que por força das circunstâncias permaneceu por algumas décadas nulo e impassivo diante de uma suposta liderança, cujos propósitos jamais tiveram como meta principal o desenvolvimento desta querida terra.  Também a gritante falta de representatividade na Câmara Estadual fora um dos maiores entraves, muito embora ali tivéssemos acento, na pessoa de um parlamentar nato que obteve (pasmem!) cinco preciosos mandatos, exercendo-os aproximadamente até os anos 70. Àquelas alturas diante de um povo ainda pouco esclarecido, a tal politicalha nutria-se e festejava sucessivas reeleições, onde cada um dos comensais (geralmente pessoas humildes) passavam a fies escudeiros e não raro eram guindados a cargos proeminentes no município, fato que se alongou por aproximadamente 30 anos. É óbvio que não precisaria ser nenhum versado em Ciências Políticas para verificar que constitui-se em um tempo bastante vasto e uma vez desperdiçado levaria qualquer região a um profundo e extenso subdesenvolvimento. Relembre-se ainda que quando fora aprovada a lei regulamentadora da Região Metropolitana de Belém, alguns governadores e outros políticos, vetaram o nome de Sta. Izabel, alegando (segundo estudos ?) que o nosso município tratava-se de uma simples colônia agrícola  -não obstante municípios muito menores e consequentemente menos expressivos foram repentinamente incluídos logo considerados metropolitanos  - quando para nós, sobrava o ônus de arcarmos com o pesadelo e a inquietação, nos entupiram de penitenciárias por todos os poros, tudo sob a complacência e leniência da inexpressividade política de então. Fora um negro período em que o município preso ao tal sistema retroativo, padecia com a falta de atendimentos imprescindíveis como: saúde, educação, saneamento e infraestrutura urbana e no campo.
      A verdade é que o tempo, senhor da razão, se encarregou de trazer a luz a uma outra geração, que com melhores informações vem conseguindo, embora gradativamente, livrar esta terra da obscuridade e do ostracismo que muito lhe fez retroceder em todos os sentidos. 
    Aí estamos no Século 21, porém ainda pesa o resquício da era passada, quando se visualiza nitidamente a premente necessidade da implementação de propostas concisas, objetivas e principalmente racionais no âmbito político, além da utilização de nossas reservas intelectuais dos verdadeiros filhos desta terra, que por suas vivências, vínculos de raízes e incondicional amor municipalista, infinitamente maior -poderão viabilizar com mais ímpeto e conhecimento de causa, o progresso que todos nós aspiramos.
    Venceu-se a tempestade. Agora faz-se necessário sermos fortes, vigilantes e organizados, para não retrocedermos ao período opressivo de pseudos-líderes.   

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