sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

VELHOS CARNAVAIS

Escola Égua de Nós em plena atividade

      Iniciado presumivelmente nos anos 70 com uma brincadeira entre amigos, à frente o entusiasmado e divertido Osmar Dourado, o Barrinda, o bloco "Égua de Nós" fora o que mais se destacou naquele período. Pela primeira vez se apresentou com um pequeno trator (pula-pula) que puxava uma carroceria onde os brincantes se esbaldavam ao som de um conjunto "pau-e-corda",  sob os acordes do nosso clarinetista Rocha, tocando sem parar as marchinhas da quadra momesca. Embaixo, logo atrás, a turma da manguaça completava a animada folia que desfilava pelas ruas da cidade e só parava às altas horas. Anos depois, agora sob a direção do saudoso carnavalesco Francisco Deuzumar, o popular Mazinho, juntamente com sua esposa Edite, o bloco cresceu, virou escola e por várias vezes se apresentou em nossa capital juntamente com outras agremiações do gênero. Mesmo com poucos recursos em todos esses anos, o grupo conseguia a façanha de animar a Quadra Momesca, onde um outro expoente, o nosso compositor Edilson Bitar, sempre aparecia como um dos maiores incentivadores, para o sucesso da agremiação. 
   Infelizmente com o desaparecimento do grande entusiasta que era Mazinho, não tivemos mais o brilhantismo e a alegria contagiante no nosso Carnaval, que a Escola Égua de Nós nos proporcionou por longos e longos anos. É lamentável.

2 comentários:

  1. Realmente é lamentável, após o falecimento do meu avô Mazinho que era quem tanto lutava para que o bloco saísse as ruas, mesmo com poucos recursos dado pela prefeitura. Lamentável também ver que o único bloco de Santa Isabel do Pará na qual relmente representava o carnaval de verdade, com suas manchinhas, baterias e músicas compostas lindamente sobre o seu município não recebe mas apoio para voltar as ruas. É lindo ver que ainda tem pessoas que lembram com saudades do bloco ❤

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  2. Verdade Raira. Infelizmente ainda estamos muito longe de sermos um município onde se preserve a cultura e suas tradições, face a inoperância política, onde muitos se repetem em cargos, sem a menor noção do que é progresso e muito menos valor cultural.

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