sábado, 8 de abril de 2017

TODOS SOBRESSALTADOS




     Não se pode ignorar que a violência tem crescido assustadoramente no território nacional. Infelizmente surge à vista de todos nós, no dia a dia, fatos e imagens captados através da grande mídia, oriundas dos mais diversos pontos do país, com cenas que chocam e assustam, dando ao cidadão a sensação de insegurança e receio, quer o local onde  esteja ou vá. Apesar dos órgãos responsáveis pela ordem envidarem todos os esforços no sentido de reprimir este estado de coisas, o crime, agora dito organizado, tem a audácia de enfrentar a lei, com formas e táticas diversas, além de armamentos pesados em suas audaciosas ações. O crime não tem limites, aonde se verifica que vai além do furto de uma simples joia, um celular, ao roubo de motos, carros de passeio, assaltos em ônibus, carretas transportadoras, em carro de valores, estouro de caixas-eletrônicos, em residências etc...etc. Também outro rastro da brutalidade aparecem nos estádios de futebol, onde desordeiros travestidos de torcedores, promovem o terror e a barbárie, quase sempre com saldos tristes de assassinatos. Em muitas praias do Sul, onde o cidadão escolhe seu dia para o lazer, não raras vezes, são atacados por vândalos que formam verdadeiras quadrilhas e praticam o chamado "arrastão", onde além dos saques, espancam ou matam pessoas de bem, que por ventura se contraponham a estes atos. 
     Particularmente Belém e o nosso município, infelizmente entram nessas apavorantes estatísticas, quando vemos quase todos os dias, notícias de roubos e furtos, além de: espancamentos, execuções sumárias  -quando se sabe que muitas dessas práticas animalescas, têm ligação estrita com o narcotráfico, provocando um derramamento de sangue contínuo e mostrando insistentemente e brutalmente a face do terror, em cada rua, esquina, praça ou bairro. Particularmente em Sta. Izabel para nossa consternação e desassossego, ainda temos bem às proximidades, um aglomerado de presídios que nos foi "presenteado" pela inépcia da velha política e hoje concorre mais ainda para a inquietação geral, ao verificarmos atos de crueldade e cenas sanguinárias a cada motim, rebelião ou costumeiras fugas de detentos.   
    Como se pode constatar, todos vivemos sobressaltados, pairando na mente de cada um a amarga sensação de insegurança, e a desconfiança de sermos de uma hora para outra abordados por algum facínora ou grupo de malfeitores. Porém o que nos resta fazer de mais concreto é rezar a Deus, para que nos livre de todos esses males. Amém.       

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